domingo, 29 de maio de 2011

O Ser e o Caminho de Volta

O Ser
Tenho pensado muito sobre esse mistério de “ser”. Ele está aparente quando a gente lê as tradições autênticas, como por exemplo,  o livro "A Tábua de Esmeralda” de Hermes Trismegistos e outros, mas ele também me ocorre em momentos os mais corriqueiros do dia, como no trânsito, no banco...naquela hora em que surge uma quase-pergunta, tão sutil que se desfaz ao menor estímulo em torno da gente, como na hora em que chega a nossa vez no caixa. É uma questão do tipo “quem sou eu?”, ou “o que eu estou fazendo nessa fila, neste país, neste planeta?”, "qual é a minha missão?" O Chico Anísio fez uma música meio surrealista em que, cantando,no meio dela perguntava num dado momento, meio entre parênteses: “o que que eu estou fazendo nesse disco?”. Lembra?
O que faz algo ou alguém “ser”? Seja um ser humano, um vírus, uma pedra... Está aí o mistério. Eu só pressinto a resposta, mas nada me impede de ter idéias a respeito, já que aprendi tanta coisa na vida. O Millôr dizia; “Livre pensar, é só pensar...” Ué.
Então me ocorre:
Não sabemos  a razão pela qual o Universo existe. Só supomos. As tradições antigas dizem porém que na sua manifestação ele é regido por duas leis. A primeira “A lei de 3”, que criou o Universo, é a trindade, nascida do Absoluto que é o nível 1. Ele é o presidente de tudo, mas é discretíssimo, não aparece para ninguém. A trindade logo abaixo dele faz o papel executivo (produção do universo, delivery e controle de qualidade).  Após a criação entra em cena a segunda lei, chamada “A lei de 7” que passa então a reger o seu desenvolvimento, a sua fenomenologia, como dizem os filósofos e intelectuais de plantão do ramo. Falaremos dessas duas leis primordiais em breve neste blog. O Universo mostra a “lei de 7” todo o tempo para nós, mas poucos a vêem. Ela está na luz, na música, na física, na química...
Independente do jeito que o Universo nasceu, seja um Big Bang, ou um caminho mais light,  silencioso, contínuo e comportado, parece que existe um processo, sim. Tudo nasce, cresce, definha e morre, mas há um conjunto do qual fazemos parte, a Humanidade, o Universo, que continua por muito mais tempo. É... às vezes eu pressinto que eu vim de há muito tempo evoluindo. Já fui uma pedra, um vírus,  lagartixa, texugo, e talvez muitas versões de ser humano, nesses 14 bilhões de anos deste Universo, e outros tantos atrás dele. O Budismo tibetano diz que Buda levou 3 “aéons” para se iluminar desde o início. Note que um “aéon” é o tempo de vida de um universo inteiro desde o nascimento até a morte. É tempo que não acaba mais, cumpadre...
Os ciclos de todos os fenômenos do Universo são sempre 7. Se pensarmos nos 7 níveis do Raio de Criação desde os mais rarefeitos energeticamente aos mais densos ( Absoluto, Todos os Universos, Todas as estrelas, O Sol, Todos os planetas, A Terra, A Lua) fica razoavelmente claro que estamos numa viagem de evolução desde as energias mais finas até as mais densas, para conhecer o leque da coisa toda. Eu, ou o meu espírito, saí da “casa do pai” e sem esforço nenhum da minha parte, estou fazendo automaticamente um caminho até o mundo mais denso. E cheguei aqui em Sampa. Foi uma Grande Descida. O espírito por trás de cada Ser, porém, não aprecia a falta de liberdade dos mundos de materialidade densa, sujeitos a cada vez mais leis limitadoras. Ele quer escapulir. Mas por uma lei incompreensível a nós, tem que ser assim. Temos que “passar por”. Dizem que fomos nós mesmos que escolhemos. E sempre esquecemos disso a cada vez que nascemos, seja em que mundo for...

O Caminho de Volta
E o que fazer para voltar “à casa do pai” de onde saímos? Para voltar aos mundos de materialidade fina que o Espírito tanto aprecia, e que são a sua casa? Agora a história é outra: só é possível essa volta com grandes esforços individuais. É a Grande Subida. Não tem mais a moleza do piloto automático. Ninguém vai ajudar nessa tarefa, muito pelo contrário. A Natureza, que aliás somos nós mesmos, foi formatada com barreiras e filtros que só permitem a evolução para aqueles que agora fizerem grandes esforços conscientes. Por que? Porque a Grande Consciência precisa disso, de gente evoluindo. Ela cria obstáculos quase intransponíveis para os buscadores porque conhece a nossa preguiça desde outros carnavais, mas premia os dedicados e teimosos. Nós somos Ela. Quem não fizer esforço, parece que volta ao pó. Parece. Gurdjieff dizia que a evolução é um trabalho contra a Natureza, contra Deus. Estamos bem, em termos de adversário, hein? Fora o fato de estarmos na borda de uma galáxia pequena e longe da Luz do centro, num sistema orbitando um Sol pequeno, num planeta minúsculo e, para complicar, jogando contra a equipe do Chefe! Uma tremenda zebra...
E agora, o que fazer para sair da mecanicidade e conscientemente fazer esse super esforço para evoluir?
É trabalhar duro. Mas não é por falta de tradição genuína que morreremos pagãos neste planeta. Em cada continente tem pelo menos umas quatro ou cinco tradições ainda vivas (mais ou menos vivas, né?), e a partir da nossa cultura específica não teremos dificuldades em abraçar uma tradição que nos seja familiar, com uma linguagem e formato compatível com o nosso DNA espiritual de busca interior. Mas não podemos nos iludir. Vai ser dureza desde o início. Depois melhora porque começamos a gostar. Mas nunca será fácil. A cada degrau o desafio do buscador aumenta, mas nada que não possamos enfrentar. A gente é que é auto-condescendente...
Precisamos de 3 coisas; lucidez, desapego e vontade. Elas correspondem aos nossos 3 centros de funcionamento: mental, emocional e físico. Em outras palavras, silêncio no mental, calma no emocional, e relaxamento no físico, mas é ao-mesmo-tempo!. Isso é o que as tradições chamam de “lembrança de si” e você só consegue se estiver firmemente ancorado na sensação do seu corpo, atento e recebendo conscientemente as impressões mentais (pensamentos), emocionais (emoções, sentimentos) e físicas (sensações). Essa geometria interior corresponde ao que as tradições do Quarto Caminho (ou caminho do Homem Esperto) chamam de “a pílula”, que abrevia o percurso.  Há três grandes caminhos para se trabalhar na busca interior: o da disciplina do Físico, chamado de o caminho do faquir, o do Emocional, chamado de o caminho do monge, e o do Mental, chamado de o caminho do yogui. Mas nossa vida é muito curta para fazê-los um após o outro. O Quarto Caminho junta os três simultaneamente. O pano de fundo, que é a condição por trás de todo o “esforço”, é essa “lembrança de Si Mesmo” (Self). Só quando estamos atentos, ocupando os nossos 3 corpos, começando pelo físico, estamos de fato evoluindo. Esse é “O” segredo, escondido onde menos se espera. Na simplicidade.
Quem administra essa tríade desconectada e rebelde deve ser você, a partir da orientação do mestre, guru, ou orientador. Isso tudo tem um nome simples que está na moda até mesmo entre as socialites: Contemplação, ou Meditação. Você começa fazendo a prática aos poucos, na calma em casa, mas o objetivo final é passar a fazer na vida, no trânsito, na fila do supermercado, discutindo com o outro, ouvindo música, lendo, namorando, dormindo, sonhando. É isso mesmo, dormindo, sonhando. Mas sonhos lúcidos, porque não viemos aqui para “apagar” 8 horas por dia. Tem trabalho à noite também. Há uma “yoga do
sonho e do sono ”. O livro, do mestre Tenzin Wangyal Rinpoche, anda por aí...
O budismo tibetano ensina que para se chegar à compreensão final, ou iluminação, é preciso além de um discípulo aplicado, um mestre genuíno, dentro de uma corrente de tradição genuína. Em resumo, essa é A Volta.  Você vê? É simples. Mais fácil do que você pensava... (rsrs)

domingo, 22 de maio de 2011

Qual é a sua Missão Astrológica?

O que você veio fazer aqui neste planeta?  
Você pensa assim: "Eu não pedi para nascer (eu acho)... e nasci. Tudo bem, mas agora, não quero morrer... e vou morrer. Afinal, o que é que eu vim fazer aqui? Como dizia o Millor "- Eu compreendo, eu compreendo... eu também sou um incompreendido..."
Esta pequena estória chamada ‘Alegoria’, que muitos conhecem, é uma contribuição tocante ao espírito, feita por Martin Schulman, grande e mundialmente respeitado astrólogo kármico, para uma verdadeira compreensão da nossa missão, pelas pessoas que estão na busca interior do Si Mesmo, e apreciam a astrologia como forma de entender esse mundo que nos cerca.
Aliás não é preciso ser nenhum vidente para se ter em conta, como dizia Gurdjieff no  “Relatos de Belzebu a seu neto”, que a Astrologia é apenas uma entre as 7 influências que moldam o destino do ser humano desde a  sua gestação, na hora do seu nascimento, e até a sua morte. Falaremos disso em breve.
Tive meu primeiro contato com a Alegoria em outubro de 83 quando comprei o livro ‘Lunar Nodes and Reincarnation’ (Os Nós Lunares e a Reencarnação) na velha e boa livraria Samuel Weiser em Nova York. Um achado numa época em que se falava muito menos de Astrologia. Os Nós Lunares, também conhecidos como ‘Cabeça e Cauda do Dragão’ são, na Astrologia Kármica, pontos do mapa astrológico que indicam nossas vidas passadas e a nossa missão na vida atual.
Quando a gente se pergunta: "- O que é que eu estou fazendo aqui?" a Alegoria é uma das respostas. 
A pequena estória coloca de uma forma poética os traços que formam no invisível a natureza e a missão de cada um dos 12 tipos, formados por sua vez pelos 4 elementos da tradição hermética: fogo, terra, ar e água. A partir da leitura, cada buscador, então, passa a ter a  bússola pela qual vai ser orientado nessa  viagem pelo planeta, nesse mar turbulento do Kali Yuga (que aliás não está muito pra peixe, ultimamente...)
Vamos lá:
A Missão dos 12 signos do Zodíaco

"Era manhã quando Deus parou diante de suas 12 crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida Humana.
Uma por uma, elas se dirigiram a Ele para receber seu dom e conhecer a sua missão".


Áries - 21 de Março a 20 de Abril


"A ti, Áries, dou a missão de plantar a Minha primeira semente. Para cada semente que plantares, outras milhares de sementes se multiplicarão. Entretanto, não terás tempo de vê-las crescer, pois tua vida é ação e a ti compete tornar os homens cientes de Minha Criação. Por isso, serás o primeiro a penetrar no solo da mente humana com Minha Idéia. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação do orgulho para dominares, e, como bênção, concedo-te o dom da iniciativa."


Touro - 21 de Abril a 20 de Maio


"A ti, Touro, concedo o poder de transformar a semente em substância. Trabalharás com afinco e paciência para que as sementes não se percam ao vento. Não questionarás ou mudarás de idéia até que termines tudo que já foi iniciado, pois a ti compete o processo de concretização da Minha Idéia. E para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação do apego para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da força."

Gêmeos -21 de Maio a 20 de Junho


"A ti, Gêmeos, atribuo a tarefa de comunicar ao mundo Minha Idéia. Por isso te dou perguntas sem respostas. Em tua busca pelo conhecimento, inquietarás os que estão ao teu redor, para que compreendam o que vêem e o que ouvem. Tu serás um, mas pensarás e falarás por dois. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da superficialidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da inteligência”

Câncer - 21 de Junho a 21 de Julho


"A ti, Câncer, dou a missão de implantar no coração do homem a emoção. Minha Idéia se fará sentir por meio de risos e lágrimas, para que todo o conhecimento adquirido atinja plenitude interior. Tu multiplicarás os sentimentos com teu instinto de preservação, de modo que os homens se reunam em famílias. Para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da fragilidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da fertilidade."

Leão - 22 de Julho a 22 de Agosto


"A ti, Leão, atribuo a tarefa de mostrar ao mundo o esplendor de Minha Criação. Tu iluminarás os corações humanos com Minha Luz, acendendo em cada um o entusiasmo de assumir a própria existência. Mas peço-te que não confundas as coisas e lembra-te que é Minha a Idéia, e não tua. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da vaidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da honra."

Virgem - 23 de Agosto a 22 de Setembro


"A ti, Virgem, dou a missão de examinar em detalhes o que os homens têm feito com Minha Criação. Tu analisarás seus passos e revelarás seus erros para que, por intermédio de ti, Minha Idéia mantenha-se pura e possa ser aperfeiçoada. Para realizares um bom trabalho, dou-te a provação da ceticismo para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do discernimento."

Libra - 23 de Setembro a 22 de Outubro


"A ti, Libra, dou a missão de unir os homens em torno da Minha Idéia. Tu despertarás o desejo da cooperação, por meio da capacidade de se colocar no lugar do outro e então sentir o que o outro sente. Estarás onde houver desavença, para que possas mostrar o valor do acordo e da justiça. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da indolência para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da paz."

Escorpião - 23 de Outubro a 21 de Novembro

"A ti, Escorpião, peço que não te afastes de mim quando doer em teu coração as maldades que presenciares. Terás a capacidade de penetrar na mente dos homens e, conhecendo-a, perceberás que não sou Eu, mas a perversão da Minha Idéia que está causando tua dor. Chegarás a conhecer o homem em seu instinto animal e lutarás contra o próprio dentro de ti.
Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação do extremismo para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do renascimento."

Sagitário - 22 de Novembro a 21 de Dezembro


"A ti, Sagitário, atribuo a missão de ensinar o riso e esperança, para que no meio das incompreensões da Minha Criação o homem não se torne amargo. Através da esperança, implantarás no coração humano a fé e através da fé voltarás teus olhos para Mim. Expandirás assim Minha Idéia por todos os cantos e os mais longínquos lugares. ( N.R. – Essa é comigo mesmo...)E para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da intolerância para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da generosidade."

Capricórnio - 22 de Dezembro a 20 de Janeiro


"A ti, Capricórnio, dou a tarefa de mostrar com o suor de teu rosto o valor do trabalho. Fincarás com disciplina os alicerces de Minha Criação, para que nada destrua suas bases. E tua alegria pelo dever cumprido ensinará que a responsabilidade não é um fardo e sim uma condição natural. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da culpa para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da autoridade."

Aquário - 21 de Janeiro a 19 de Fevereiro


"A ti, Aquário, dou a missão de abrir os olhos dos homens para novas possibilidades. Por isso terás o conceito do futuro e do amor fraternal. Sentirás a solidão dos que vivem à frente do seu tempo, pois não lhe permito personalizar Meu Amor. Viverás livre para que possas servir à humanidade renovando a Minha Criação. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da rebeldia para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do progresso."

Peixes - 20 de Fevereiro a 20 de Março


"A ti, Peixes, dou a missão de incorporar todas as tristezas do homem e voltá-las para Mim. Com compaixão, tu mostrarás que as lágrimas são efeito da incompreensão do homem sobre a Minha Idéia. Tua devoção constitui a mais difícil das missões, mas terás a maior das dádivas. Tu serás a única das Minhas doze crianças a me compreender. Para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da ilusão para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da fé."
Para quem quiser ter uma visão geral das missões dos 12 tipos, e conhecer melhor o seu tipo, dos amigos, parceiros, pais, irmãos...segue o resumo:
“Criança”
Missão na vida
Provação para dominar
Dom
Áries
plantar a Minha primeira semente
 apego
iniciativa
Touro
transformar a semente em substância
orgulho
força
Gêmeos
comunicar ao mundo Minha Idéia
superficialidade
inteligência
Câncer
implantar no coração do homem a emoção
fragilidade
fertilidade
Leão
mostrar ao mundo o esplendor de Minha Criação
 vaidade
honra
Virgem
Examinar em detalhes o que os homens têm feito com Minha Criação
ceticismo
discernimento
Libra
unir os homens em torno da Minha Idéia
indolência
paz
Escorpião
penetrar na mente dos homens
extremismo
renascimento
Sagitário
ensinar o riso e esperança
intolerância
generosidade
Capricórnio
mostrar com o suor de teu rosto o valor do trabalho
culpa
autoridade
Aquário
abrir os olhos dos homens para novas possibilidades
rebeldia
progresso
Peixes
incorporar todas as tristezas do homem e voltá-las para Mim
ilusão

domingo, 15 de maio de 2011

Aos "Que Vêem o Caminho”

Ativista, autor, palestrante, psicólogo, empreendedor, buscador, Garret John LoPorto  já escreveu suas idéias nos maiores veículos da mídia mundial: "The New York Times, Money Magazine, The London Financial Times e The Boston Globe", além de outros jornais. Ele e seus projetos foram apresentados na tv, incluindo CNN e ABC, e TV MIT. Tem falado para audiências de prestígio, incluindo o MIT (Massachusetts Institute of Technology), e na Convenção de Privacidade. Fundou um movimento de abrangência mundial, muito na linha da Era de Aquário, o 'Wayseers Movement' (Movimento dos Que Vêem o Caminho), de cujo vídeo foi traduzido este texto. Um agitador consciente e esclarecido das massas adormecidas, e inimigo da inércia do rebanho.
Seu trabalho de busca interior evoca Gurdjieff que dizia que “o homem é um ser adormecido, uma máquina”, Castaneda que dizia que “temos que destruir a prisão do nosso inventário de conceitos”, Cristo que dizia que “temos que renascer do espírito para ver o Reino”. Seu texto, e canção, é um raro e vigoroso libelo para nos acordar desse sono profundo e ancestral em que vivemos, e não percebemos, afundados que estamos em nossas preocupações e angústias da vida diária, julgamentos, apegos, falsos ideais e mesquinharias. Tudo coisas no sentido "para baixo".Ele diz vigorosamente para nós:


“ATENÇÃO:  A todos os infratores de regras, inadaptados e problemáticos, a todos os espíritos livres e pioneiros, a todos os visionários e inconformados:
Tudo o que o sistema disse que está errado com você, é na verdade o que está certo com você. Você vê coisas que os outros não vêem, e está equipado para mudar o mundo. Ao contrário de 9 entre 10 pessoas, a sua mente não é reprimível, e isso ameaça a autoridade. Você nasceu para ser revolucionário. Não suporta as regras porque no seu coração sabe que há um caminho melhor. Você possui forças perigosas para o sistema e ele quer eliminá-las, portanto disseram a você durante toda a sua vida que as suas forças são fraquezas.
Agora eu digo o contrário. A sua impulsividade é um dom. Impulsos são a sua chave para o miraculoso, A sua distração é um produto da sua inspirada criatividade. As suas alterações de humor refletem o impulso natural da vida, e dão a você energia incontrolável quando você está em alta, e profunda introspecção da alma quando está em baixa.
Você foi diagnosticado como um “distúrbio”? Esta é a última forma de a sociedade negar a doença dela, apontando o dedo para você. A sua personalidade de dependência é apenas um sintoma do sub aproveitamento da sua grande capacidade heróica, de expressão criativa e de conexão espiritual. A sua ausência absoluta de repressão, o seu idealismo visionário, a sua mente aberta sem atenuação...nunca ninguém disse a você?  Essas são as características partilhadas pelos maiores...♫ pioneiros e visionários, inovadores, revolucionários, procrastinadores, rainhas do drama, ativistas sociais, cadetes espaciais, rebeldes, filósofos, desamparados,  empresários-pilotos de caça, astros de futebol, viciados em sexo, celebridades com déficit de atenção, alcoólicos buscando novidades, os primeiros a responder, profetas e santos, místicos e agentes de mudanças...Nós somos TODOS o mesmo, você sabe,  porque somos todos afetados pelo Caminho. Nós somos TODOS o mesmo, você sabe, porque somos atraídos para a chama.♫
No seu coração você sabe que exista uma ordem natural, algo mais soberano que qualquer regra ou lei feita pelo homem pode alguma vez expressar. Essa ordem natural é chamada “O Caminho”. O Caminho é o substrato eterno do Cosmos. Orienta a própria corrente do tempo e espaço. Ele é conhecido por alguns como a Vontade de Deus. a Providência Divina, o Espírito Santo, a Ordem Implícita, o Tao, Entropia Reversa,  Força da Vida...mas por agora vamos apenas chamar de “O Caminho” O Caminho se reflete em você como a fonte de inspiração, a fonte de inspiração da sua sabedoria,  do seu entusiasmo, da sua intuição, do seu fogo espiritual, Amor...
O Caminho elimina o caos do Universo, sopra-o com vida, refletindo a ordem divina. O Caminho, quando experimentado pela mente é genial, quando percebido pelos olhos é belo, quando sentido pelos sentidos é a Graça, quando aceito no coração...é AMOR.
Muitas pessoas não conseguem sentir o Caminho diretamente, mas existem “Os Que Vêem o Caminho”. Os guardiões da chama, “Os Que Vêem o Caminho” tem um dom inexplicável para simplesmente conhecerem o caminho. Eles o sentem em seu próprio ser. Não podem dizer a você o porquê ou como chegaram à resposta certa. Eles apenas o sabem em seu íntimo. Eles não podem mostrar como funciona. Portanto não pergunte. As suas mentes simplesmente estão em ressonância com o Caminho. Quando o Caminho está presente, eles também estão.
Enquanto que outros estão cegos para isto, e a sociedade implora a você que ignore, o Caminho agita você por dentro. A repressão neurológica bloqueia a consciência do Caminho na maioria das pessoas. Censurando todos os pensamentos e impulsos do inconsciente está o córtex frontal deles: a Gestapo do cérebro. “Nada que viole a programação social consegue vencer, mas a sua mente é diferente. A sua mente foi completamente decodificada pelo Caminho, por qualquer traço genético milagroso, por qualquer psicotrópico, ou talvez apenas pela vontade da sua própria alma, as vias de recompensa do seu cérebro foram seqüestradas. Foi usada dopamina para derrubar a ditadura fascista do seu córtex pré-frontal, e agora o seu cérebro está livre de repressão, a sua mente está livre de censura, a sua consciência está exposta aos mares turbulentos do inconsciente. Através dessa porta aberta a luz divina brilha na sua consciência mostrando a você o Caminho. Isto é o que faz de você um Visionário do Caminho.
90% da civilização humana é formada por “aqueles que tem o cérebro bloqueado para o caminho”. Os cérebros deles estão preparados para fazer cumprir a programação social doutrinada desde o nascimento. Ao contrário de você, eles não conseguem sair dessa programação, porque ainda não experimentaram a necessária revolução da mente. Essas pessoas levam muito a sério as instituições sociais e regras. A sociedade está cheia de jogos programados para manter as mentes das pessoas ocupadas para que não se revoltem. Esses jogos causam, muitas vezes, fixações doentias em protocolos peculiares, estruturas de poder, tabus e dominação, todas as formas sutis de escravidão humana. Essa forma distinta de loucura não é apenas tolerada pelas massas, mas também é alimentada. Os que estão programados acreditam tão rigorosamente em regras, que estão dispostos a destruir quem as viole. “Os Que Vêem o Caminho” são aqueles que os desafiam. Uma vez que a mente dos “Que Vêem o Caminho”  é livre para rejeitar as programações sociais, eles vêem imediatamente as instituições como aquilo que são: jogos imaginários. “Os Que Vêem o Caminho” confortam os perturbados e perturbam os confortáveis. Ajudar àqueles que estão perdidos nesses jogos e se recusar a ajudar a si próprios é a vocação de muitos “Que Vêem o Caminho”.
Uma vez que “Os Que Vêem o Caminho” são os que mantém contato com a fonte original da realidade, são capazes de perturbar as convenções sociais e até mesmo os governos para realinhar a Humanidade com o caminho. “Os Que Vêem o Caminho” são uma linhagem antiga, uma espécie de sacerdócio, portadores da chama, “operários  do conhecimento”. Deve sempre existir “Os Que Vêem o Caminho” para reformar as engrenagens vertiginosas e psicóticas da sociedade, rodas gigantes de hamsters irracionais obscurecendo o céu azul puro, mantendo a Humanidade algemada numa cela escura. Então “Os Que Vêem o Caminho” são chamados para lançar luz sobre a loucura da sociedade , para continuar a ressuscitar o transcendente e atemporal Espírito da Verdade. “Os Que Vêem o Caminho” revelam esta verdade divina, por se dedicarem ao nascimento de qualquer ato criativo ou perturbador, expressos através da... ♫ arte ou filosofia, inovações que abalam a indústria, revoluções por democracia, golpes que derrubam a hipocrisia, movimentos de solidariedade, mudanças que deixam legado, rebeliões contra a política, tecnologia inspirada pelo espírito, momentos de clareza, coisas que desafiam as barbaridades, rios de sinceridade, grandes impulsos de caridade. Nós somos TODOS o mesmo, você sabe, porque somos todos afetados pelo Caminho.  Nós somos TODOS o mesmo, você sabe,porque somos atraídos para a chama; Esta é a sua chamada, você “Que vê o Caminho”. Você encontrou a sua tribo.
Bem vindo à Casa..."

domingo, 8 de maio de 2011

Ciência, Preconceito e Lobby



Yasmuheen
Prahlad Jani
Dra. Barbara Moore
Desde pequeno, sempre me interessei pelos fatos que a Ciência não conseguia explicar, os quais os cientistas e intelectuais sisudos disfarçadamente varriam para baixo do tapete e os escondiam. Neste blog, na publicação “Quem escreve. Porque?”,  e na “Acreditar no Invisível” eu falo um pouco disso. Um dos meus heróis da adolescência era Charles Hoy Fort, um americano pequeno e bigodudo, citado no livro 'O Despertar dos Mágicos', colecionador de fatos insólitos e anômalos. Tudo o que queriam esconder , ele jogava para cima. Uma figura rara, na esteira do Realismo Fantástico em voga no século passado. Seu livro 'O Livro dos Danados' é o surrealismo do pensar, uma encantadora revolução...
Aos 16, eu, como ele, colecionava as raras notícias da imprensa local e mundial sobre discos voadores (não havia ainda o nome Ovni ou Ufo – esse era "flying saucer"), e eu já tinha lido o livro 'Os Discos Voadores' (1959) do corajoso comandante  Auriphebo Berrance Simões.  Ele, além de piloto da extinta empresa aérea brasileira Cruzeiro do Sul, era aerologista formado nos EUA e correspondente da Time no Brasil e testemunha de aparições de ovnis em seus vôos. Era um outro Hoy Fort.
Aos 25 li 'Eram os Deuses Astronautas' do suíço Erich Von Daniken, desacreditado por muitos na época, e hoje seguido por um batalhão de escritores, admiradores, programas e canais de TV, bloggers e internautas. Na época, sem internet, era difícil encontrar com quem conversar sobre esses assuntos.
Então, para não perder o costume, vamos ver hoje outros casos que a Ciência oficial sempre teimou em esconder e ridicularizar. Um deles é o caso dos “breatharians”, pessoas que se alimentam de Prana (palavra sânscrita que significa a “energia sutil presente no ar”). 
Nos Himalaias é possível se ver monges budistas seminus em cavernas ou mesmo sentados na neve respirando e metabolizando o Prana como se estivessem tomando sol na praia, sem ao menos ficarem resfriados. Ou também na Índia, muitos hindús se alimentando diretamente de energia da luz do sol, presente nos fótons. 
Ao mesmo tempo em que a maioria dos cientistas negam, (alguns visivelmente incomodados e outros irados) atrás das cenas, outros deles, na NASA e outros centros de pesquisa, estudaram avidamente casos como o de Hira Ratan Manek, engenheiro indiano aposentado, que hoje roda o mundo sem cobrar nada, divulgando o seu conhecimento. Ele comprovou em longos testes monitorados por equipes médicas e imprensa, na Índia e nos EUA, conseguir metabolizar  diretamente a energia da luz como uma fotossíntese.
Foram 3 testes: O primeiro durou 211 dias, em 1995/96 supervisionado pelo Colégio Médico de Kerala, Índia.  O segundo foi de 411 dias em Ahmedabad, Índia em 2000/2001 monitorado por uma equipe internacional de 21 médicos. O terceiro foi de 130 dias na Nasa nos Estados Unidos em junho de 2002.Nos três, ele se alimentou só de água e luz solar, e no final perguntou aos cientistas se iam divulgar os resultados na imprensa. A resposta foi  "Não é posível fazer isso. Há interesses contrários ".
 O objetivo das pesquisas científicas da agència espacial americana não é espiritual, mas sim resolver o problema crucial da alimentação nas longas viagens espaciais e nos campos de batalha das guerras americanas. Imaginem o lobby e o segredo por trás...
Aliás o grande e respeitado buscador e guru indiano Yogananda já comprovava o mesmo fenômeno em seu livro 'Biografia de um Yogue Contemporâneo' no capítulo 'A mulher que nunca se alimenta'..
A história registra um sem número de casos de pessoas comuns, santos, yoguins, e outros.
É só procurar no Google. Vamos falar de um deles.
É o caso de uma médica, cuja estória é uma cortesia do Dr. Juergen Buche , Doutor em Medicina e Física, e conhecido Conselheiro de Saúde Natural.
A fascinante história da doutora Barbara Moore, Doutora em Medicina, inglesa de Londres, uma prânica moderna ("Breatharian" - ou "respiratoriana", em portugês), é um bom exemplo de uma pessoa que se convenceu de que viver diretamente de energia prânica do ar era um fato e não uma ficção.
Podemos perceber hoje dois tipos de alimentos antes insuspeitados, e que já possuem seguidores no mundo inteiro. Prana e luz solar. O que é isso? Um degrau da evolução humana? Não sabemos. Só sabemos que essas pessoas existem e finalmente a chamada “ciência oficial” está a contragosto testando o fato e o conceito, e começando a pesquisar, verificar e aceitar que elas existem de fato no nosso mundo habitual.
Sem mais, aqui está sua história, como é contada pelo escritor, advogado e nutricionista alternativo Viktoras Kulvinskas no livro escrito em 1975 'Survival into the 21st Century'.
"Em uma notícia publicada no London Sunday Chronicle datada de 17 Junho de 1951. lê-se:
Uma mulher de 50 anos que parece ter somente 30, declarou ontem que ela dispensa a comida, e ela espera viver pelo menos 150 anos. Ela garante que isso será possível por que ela abdicou completamente da comida. Vinte anos atrás ela comia as suas normais 3 refeições diárias. Vagarosamente, durante 12 anos ela começou a diminuir cada vez mais a alimentação até que ela chegou a apenas uma pequena refeição por dia, depois um ocasional copo de suco. Ha cinco anos atrás ela restringiu do suco e atualmente ela vive apenas de água com algumas gotas de limão. 
Ela diz, "Existe muito mais na luz do sol e no ar do que pode ser visto a olho nu ou com os instrumentos dos cientistas. O segredo está em encontrar o caminho de absorver esse extra, essa radiação cósmica transformando-a em alimento".
Todos os anos ela vai para Suiça em busca de um ar melhor e escala as montanhas sem alimentação, levando apelas um pouco de água.
"Você vê", ela explica, "as células de meu corpo e meu organismo já mudaram consideravelmente de composição. Estou liberta da sensação da fome e da dependência alimentar." E continua ela:
"Inverno ou verão, mesmo na Suiça, eu visto apenas uma calça joking e uma camisa. Nos dias frios as pessoas ficam admiradas comigo. O que mais os impressiona é que minha temperatura continua quente. Sou mais forte que os homens e necessito de apenas 3 horas de repouso para um relaxamento mental. Como meu corpo está livre das toxinas, eu nunca fico doente.Eu tive que avançar aos poucos, primeiro sendo vegetariana, então frutas e depois apenas o liquido. Agora estou trabalhando para ter apenas o alimento Cósmico (ar). Já passei pelo estágio da comida até não poder mais me alimentar por ter mudado completamente meu sistema alimentar. Meu organismo agora é tão pequeno que não consegue mais sustentar nenhuma fibra. Ao invés de ficar pensando como todo mundo que minha vida pode acabar em 10 anos, eu busco o rejuvenescimento. 

Qualquer um pode realizar isso se quiser. A tragédia é que a comida é um dos grandes prazeres da vida. Mas parar de comer é experimentar um desconforto somente enquanto seu corpo se ajusta para um novo rumo. Eu agora já acho o cheiro da comida desagradável."
Em 1961, Dr. Morris Krok de Durban, África do Sul, publicou 'A cura das doenças,' onde ele reproduz uma palestra da Dra. Barbara Moore, que foi escrita em: 'Vida Natural', India. Nov. 1960". Essa é uma parte:
"Após experimentar em mim mesma, eu descobri que a verdadeira energia que aquece o nosso corpo, não vem da comida. Isso é fato, paradoxalmente. É verdade, que eu passei 3 meses nas montanhas da Suiça e Itália comendo nada, mas bebendo apenas água da neve. Eu subia as montanhas todos os dias.  Estava jejuando, mas não pense que apenas estava lendo meus livros e subindo ao céu. Não, eu corria do meu hotel para as montanhas por 15 milhas subindo 4 kms., e  então descia e voltava outras 15 milhas andando de volta para o hotel. Durante meu jejum,escalei as montanhas diariamente, e eu não pude contar o número de vezes que peguei um mau tempo. Isso está comprovado para mim. Anos após anos eu tenho feito a mesma coisa para ver até onde isso é verdade ou não. Pode ser que funcionasse por um ano, mas depois poderia não funcionar mais... Então, eu fiz ano após ano descobrindo que nenhuma energia que abastece o corpo vem da comida física. Quando eu descobri isso, eu dei um passo além; eu queria ver até quando poderia viver sem comida nenhuma! Não somente por dois ou três meses, mas por períodos mais longos. Eu descobri que isso também era possível, mas não num nível ordinário de vida. Posso fazer isso facilmente nas montanhas, mas é mais difícil quando descemos para o nível do mar. Descobri que o ar é de fato diferente. 

Espero com o tempo poder viver integralmente do ar... Sou uma pessoa muito ocupada e tenho pouco tempo para dormir, por isso não durmo. Nunca estou cansada ou com fome."
Kulvinskas ficou curioso e se perguntou, depois de ler a história dela, o que teria acontecido com esse ser. Até que o Dr. Buche recebeu uma carta de um leitor...
“Prezado Dr. Buche,
De acordo com meu pai (que leu num jornal ha muito tempo atrás), a Dra. Barbara Moore morreu (foi atropelada por um carro) quando andava de costa a costa os Estados Unidos.
Atenciosamente,
Rui Fragassi Souza"

(N.R. – Rui Fragassi é um Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica, Professor da Unicamp no Brasil, e conhecido por suas idéias além do nosso tempo);

A foto no início do artigo, é da Dra. Barbara Moore, caminhadora de longa distância, atravessando a pé a costa americana antes de seu trágico acidente...foi tirada em Penrith, a meio caminho de John O'Groats onde terminaria a “maratona” em 1960. Ela fez essa caminhada em 07/06/1960. Eram 3.207 milhas desde Los Angeles cruzando por Nova York em 86 dias.
Curiosamente nunca se soube quem a atropelou e matou, mas há muitas teorias sobre a quem interessaria a sua morte...
Outros dois casos mais conhecidos, estes de metabolização direta de luz, são os de Ellen Greve uma escritora australiana conhecida por Yasmuheen,  que vive nos EUA e divulga a técnica em seus livros. Foi entrevistado uma vez pelo ex-humorista e apresentador brasileiro Jô Soares que a banalizou grande parte do tempo no programa. 

O outro é de Prahlad Jani, indiano de 80 e poucos anos que desde os 13 se alimenta de luz do sol e foi observado e filmado 24 horas por dia durante um longo período sem comer nem beber nada. Extremamente lúcido, dorme muito pouco e com seu olhar agudo e atento, não perde um detalhe à sua volta. O jornal A Folha de São Paulo (Brasil) fez recentemente uma reportagem sobre ele.
O fato desperta reações iradas em alguns jornalistas, médicos, blogueiros e pessoas comuns, que nunca praticaram nenhuma das duas técnicas mas tem fortes e sólidas opiniões formadas sobre os dois assuntos, provavelmente baseados na ciência oficial, no “ouvir falar”, ou nas "notícias contra" achadas no Google Search. Exatamente como a Inquisição fazia na Idade Média (o importante é o dogma, não a realidade). Só há uma forma de sabermos se é verdade ou farsa. Estudar com isenção, coletar experiências e orientação nas tradições que praticam, aprender,  praticar direitinho em si mesmo, conforme os protocolos das tradições e só então concluir. Assim faz quem está na busca interior, e essa é a verdadeira ciência, que aceita o contraditório para chegar à conclusão final.O resto é conversa mole. Eu estou fazendo isso há dois anos e meio, sem pressa, e já estou vendo os benefícios. Se não comprovarmos por nós mesmos, vamos continuar a dizer sempre que a terra é plana, sem sequer ter saído de casa...


Eu, sem me preocupar com a crítica, pergunto: será que esses são os 2 novos alimentos da humanidade em sua evolução?

(N.R. - Há no Brasil, há uma comunidade chamada Aham Prema/Mato Dentro, no sul de Minas Gerais, onde convivem pessoas que se dedicam a ensinar essa prática de se alimentar de Prana  e vivem dessa forma. Seu aparente organizador é Oberon, Professor de Yoga e palestrante do Portal Parvati.

domingo, 1 de maio de 2011

O mistério de "Cristo e o Sol"

Esta é a cruz do zodíaco, uma das mais antigas imagens conceituais da história da humanidade na sua busca interior do Si Mesmo. Representa o trajeto do Sol através das 12 maiores constelações durante um ano. Também representa os 12 meses do ano, as 4 estações, solstícios, equinócios.
O termo Zodíaco está relacionado com o fato de a maioria das constelações serem personificadas como figuras ou animais. Em outras palavras, as primeiras civilizações não só seguiam o Sol e as demais estrelas, como também as personificavam com mitos elaborados que mostravam os seus movimentos e relações.
 
O Deus Sol
O Sol, com seu poder criador e salvador foi personificado como representando um criador nunca visto: ou deus, “Filho de Deus”, a luz do mundo, o salvador da humanidade. Igualmente, as 12 constelações representavam lugares da viagem do Filho de Deus, e foram identificados com nomes normalmente representando elementos da natureza que aconteciam nesses períodos de tempo. Por exemplo Aquário, o portador da água que traz as chuvas da primavera (no hemisfério norte).
Este é Hórus. Ele é o Deus do Sol do Egito por volta de 3000 A.C. Ele é o sol personificado (observem o sol sobre a sua cabeça), e a sua vida é uma série de mitos alegóricos que mostram o movimento do sol no céu. Dos antigos hieróglifos egípcios, conhecemos muito sobre este messias solar. Por exemplo, Hórus, sendo o Sol, ou a Luz, tinha um inimigo, conhecido como Set, que era a personificação das trevas ou noite, e simbolicamente falando, todas as manhãs Hórus ganhava a batalha contra Set, enquanto que ao fim da tarde, Set conquistava Hórus e o enviava para o mundo das trevas. É importante saber que “Trevas versus Luz” ou “Bem versus Mal” tem sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada em muitos níveis. No geral, a história de Hórus é a seguinte:
Egito 3000 A.C.
Hórus nasceu em 25 de dezembro  da Virgem Isis-Meri. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela no Leste que por sua vez foi seguida por três Reis em busca do salvador recém-nascido. Aos 12 anos era uma criança prodígio e professor, e aos 30 foi batizado por uma figura conhecida por Anup, e assim começou o seu reinado. Hórus tinha 12 discípulos com os quais viajou, fazendo milagres, tais como curar os doentes e andar sobre a água. Era conhecido por muitos nomes tais como “A Verdade”. “A Luz”, “Filho Adorado de Deus” , “Bom Pastor”, “Cordeiro de Deus” , entre muitos outros. Depois de  traído por Tifon, Hórus foi crucificado, enterrado, e ressuscitou 3 dias depois. Estes atributos de Hórus, originais ou não, parecem influenciar várias culturas mundiais, porque muitos outros deuses foram encontrados com a mesma estrutura mitológica geral
Grécia 1200 A.C.
Attis da Frígia, nasceu da virgem Nana a 25 de dezembro, crucificado, colocado no túmulo, e três dias depois ressuscitou
Índia – 900 A. C.
Krishna, da Índia, nasceu da virgem Devaki com uma estrela a Leste assinalando a sua chegada, fez milagres em conjunto com seus discípulos e, após a morte, ressuscitou.
Grécia – 500 A.C.
Dionísio nasce de uma virgem em 25 de dezembro. Foi um professor nômade que praticou milagres como transformar a água em vinho. É referido como “Rei dos Reis”. “Filho Pródigo de Deus”, “Alfa e Ômega” entre muitos outros. Após a sua morte,  ressuscitou.
Pérsia – 1200 A.C.
Mithra nasceu de uma virgem em 25 de dezembro, teve 12 discípulos e fez milagres, e após a sua morte foi enterrado, e 3 dias depois ressuscitou. Era também chamado de “A Verdade”, “A Luz”, entre muitos outros. Curiosamente,  o dia sagrado de adoração a Mitra era um domingo. O que importa salientar aqui é que há inúmeros salvadores de diferentes períodos, de todo o mundo que preenchem essas mesmas características gerais.
Para quem aprecia pesquisa, os mais conhecidos são: Krishna do Hindustão, Budha Sakia da Índia, Salivahana das Bermudas, Zulis, Zhule, Osiris, Hórus, do Egito, Odin, da Escandinávia, Crite da Caldéia, Zoroastro e Mithra da Pérsia, Baal e Taut, “O Único gerado de Deus”, da Fenícia, Indra do Tibet, Bali do Afeganistão, Jao do Nepal, Wittoba de Billingonese, Thammuz da Síria, Atys da Frígia, Xamolxis da Trácia, Zoar de Bonzes, Adad da Assíria, Deva Tat e Sammonocadam do Sião, Alcides de Thebas, Mikado de Sintoos, Beddru do Japão, Hesus ou Heros, e Bremrillah dos Druidas, Thor filho de Odin da Gália, Cadmus da Grécia, Hil e Feta dos Mandaites, Gentaut e Quexalcote do México tolteca, Monarca Universal do Sibyls, Ischy de Formosa, o Divino Professor de Platão, Holy One de Xaca, Fohi e Tien da China, Adonis, filho da virgem Io da Grécia, Ixion e Quirino de Roma, Prometeu do Cáucaso. E muitos outros...
A questão é: por que esses atributos? Por que o nascimento a partir de uma virgem em 25 de Dezembro? Por que a morte e ressurreição após 3 dias? Porque os 12 discípulos ou seguidores? Para descobrirmos, vamos examinar o mais recente dos messias solares: Jesus Cristo nasceu da Virgem Maria em 25 de dezembro em Belém, O seu nascimento foi anunciado por uma estrela no Leste, que seria seguida por 3 reis magos para encontrar e adorar o novo salvador. Tornou-se professor aos 12 anos. Com 30 anos foi batizado por João Batista, e assim começou o seu reinado.  Jesus teve 12 discípulos com quem viajou praticando milagres tais como curar os doentes, andar sobre as águas, ressuscitar os mortos...Foi também conhecido por “Rei dos Reis”, “Filho de Deus”, A Luz do Mundo”, “Alfa e Ômega”, “Cordeiro de Deus” e muitos outros. Depois foi traído por seu discípulo Judas (N.R. - essa história também é simbólica) e vendido por 30 moedas. Foi crucificado, colocado num túmulo e 3 dias depois ressuscitou e subiu aos céus.
Primeiramente, a sequência do nascimento é completamente astrológica. A estrela a Leste é Sírius, a mais brilhante do céu noturno, que em 24 de dezembro, se alinha no céu com as 3 estrelas mais brilhantes da Constelação de Órion. Essas estrelas são chamadas hoje como eram também chamadas nos tempos antigos: “3 Marias” (Os 3 Reis). Os 3 reis e a estrela mais brilhante, todas apontam para o nascer do sol no dia 25 de dezembro. Esta é a razão porque “os 3 reis “seguem” a estrela a Leste, de modo a encontrarem o nascer do Sol.

O nascimento do Sol
A Virgem Maria é a constelação de    Virgem também conhecida como Virgo (em latim). O antigo símbolo para Virgo é um “m” alterado com a forma adicional de um peixe (seu oposto e complemento astrológico). É por isso que Maria, juntamente com outras progenitoras virgens, como a mãe de Adonis, Mirra, ou a mãe de Buddha, Maya, começa com um “M”. Virgem também é conhecida como a “Casa do Pão” e a sua representação é uma virgem segurando um feixe de espigas de trigo. Essa “Casa do Pão” e seu símbolo das espigas de trigo representam Agosto e Setembro, tempo das colheitas. Por sua vez, Belém é na verdade a tradução ao pé da letra de “A Casa do Pão”, portanto uma referência à constelação de Virgem, um lugar no Céu, não na Terra.
 Há um outro fenômeno interessante que ocorre perto de 25 de dezembro, ou do solstício de Inverno (no hemisfério norte): do solstício de verão ao solstício de inverno, os dias tornam-se mais curtos e frios. E na perspectiva do hemisfério Norte, o sol aparenta mover-se para o sul e ficar menor e fraco. O encurtar dos dias e o fim das colheitas à medida que o solstício de inverno se aproxima, simboliza o processo da morte. Era "a morte do Sol". E então no dia 22 de dezembro, o falecimento do Sol estava completamente realizado, já que o Sol, tendo se movido continuamente para o sul durante 6 meses, chega ao seu ponto mais baixo no céu. Aqui ocorre uma coisa curiosa: o Sol para de se movimentar para o sul, pelo menos aparentemente, durante 3 dias. Durante esses 3 dias de pausa, o sol reside nas redondezas da Constelação do Cruzeiro do Sul, (Crux, ou Alfa  Crucis). Depois desse período, a 25 de dezembro, o Sol move-se 1 grau a cada dia, desta vez para o norte, com a perspectiva de dias maiores, calor e a Primavera. Por isso se costumava dizer que o Sol morreu na Cruz, esteve morto por 3 dias, apenas para ressuscitar (nascer uma vez mais, novamente). Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros "Deuses do Sol" partilham a idéia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito da ressurreição. É o período da transição do Sol antes de mudar na direção contrária do Hemisfério Norte, trazendo a Primavera, e assim a salvação. Entretanto não se celebrava a ressurreição do Sol até o Equinócio da Primavera, ou Páscoa. Isto porque no Equinócio de Primavera, o Sol domina oficialmente as Trevas do Mal (N.R. - passa a haver mais dia que noite, mais Luz que Trevas), ou seja "o período diurno se torna maior que o noturno", e aparece o revitalizar da vida na Primavera.

Os 12 discípulos
Agora, provavelmente o mais óbvio de todo esse simbolismo astrológico em torno de Jesus, para os buscadores da verdade, é referente aos 12 discípulos. Eles são simplesmente as 12 constelações do Zodíaco nas quais Jesus, sendo o Sol, viaja. De fato o número 12 está sempre presente ao longo da Bíblia: as 12 tribos de Israel, os 12 irmãos de Josué, os 12 juízes de Israel, os 12 grandes patriarcas, 0s 12 profetas do Antigo Testamento, os 12 reis de Israel, Os 12 príncipes, Jesus no templo aos 12 anos.
Este texto está mais relacionado com a astrologia do que com outra coisa qualquer.
Voltando à cruz do Zodíaco, à vida figurativa do Sol, isso não era uma mera expressão artística ou ferramenta para seguir os movimentos do Sol. Era também um símbolo espiritual pagão, cuja versão reduzida era similar a isto. Isto não é um símbolo do Cristianismo. É uma adaptação pagã da cruz do Zodíaco. 
Essa é a razão pela qual Jesus nas primeiras gravuras era sempre mostrado com a sua cabeça na cruz, pois Jesus é o Sol, Filho de Deus, a Luz do  Mundo, o Salvador se erguendo, que “renascerá” assim  como faz todas as manhãs. A glória de Deus que defende contra as Forças das Trevas, assim como renasce a cada manhã, e pode ser visto através das nuvens, lá em cima no céu com sua “coroa de espinhos” ou raios de sol..
Metáforas bíblicas de Cristo e o Sol (há muitas outras...)
“Enquanto eu estou no mundo, eu sou a luz do mundo” – João 9:5
“E vá depressa  e diga aos seus discípulos que ele nasceu da morte” – Mateus 28: 6
“E se eu for e preparar um lugar para você, eu voltarei, e receberei você”  - João 14:3
“Para dar a luz do conhecimento da glória de Deus” – 2 Cor. 4:6
“Deixe-nos separar os trabalhos da escuridão e deixe-nos colocar a armadura da luz” – Rom. 13:12
“Na verdade eu digo a vocês, a menos que um homem renasça, ele não verá o reino” – João 3:3
“Então Jesus veio à frente vestindo uma coroa de espinhos” João -  19:5
Agora, das muitas metáforas astrológicas - astronômicas na Bíblia, uma das mais importantes tem a ver com as “Eras”, Ao longo das Escrituras há inúmeras referências a “Era”. Para compreender isso precisamos estar familiarizados com o fenômeno da Precessão dos Equinócios.
(N.R.- essa classificação é diferente e superposta à hindu, das 4 Eras: Ouro, Prata, Bronze e Ferro - ou Kali Yuga) Os antigos egípcios, bem como culturas antes deles, reconheceram que aproximadamente de 2150 em 2150 anos o nascer do sol na manhã do Equinócio de Primavera ocorria num signo diferente do Zodíaco. Isso tem a ver com a lenta  oscilação angular que a Terra mantém quando roda sobre o seu eixo. É chamado de precessão porque as constelações vão aparentemente para trás, ao contrário do seu ciclo natural normal. O tempo que demora cada ciclo de precessão através das 12 constelações é de aproximadamente 25.765 anos. Isso é também chamado de “O Grande Ano”, e as civilizações antigas sabiam muito bem disso. Referiam-se a cada período de 2150 anos como uma “Era”.
De 4300 a 2150 A. C., foi a “Era de Touro”. De 2150 a 1 D. C., foi a “Era de Áries”. De 1 a 2150 D. C. é a “Era de Peixes”, em que permanecemos até hoje. Por volta de 2150 (N.R. - há divergências), entraremos na nova Era. A Era de Aquário.
A Bíblia mostra de modo geral um movimento simbólico durante 3 Eras, quando se vislumbra já uma quarta. No velho testamento, quando Moisés desce do Monte Sinai com os 10 Mandamentos, ele fica muito perturbado ao ver o seu povo adorando um bezerro de ouro. De fato ele quebrou as tábuas dos 10 mandamentos, e ordenou ao seu povo que se matassem uns aos outros para que se purificassem. A maior parte dos estudiosos da Bíblia atribui esta ira ao fato de os israelitas estarem adorando um falso ídolo, ou algo semelhante. A realidade é que o Bezerro de ouro é o Touro, e Moisés representa a nova Era de Áries (Carneiro). Essa é a razão pela qual os judeus ainda em seus rituais assopram o chifre do carneiro. Perante a nova Era, todos tem que abandonar a velha Era. Outras divindades marcam esta transição também, tais como Mithra, um Deus pré-cristão que mata o touro na mesma linha simbólica.
Jesus é a figura portadora da Era seguinte à de Áries, a Era de Peixes, ou dos 2 peixes. O simbolismo dos peixes é abundante no Novo Testamento. Jesus alimenta uma multidão com pão e 2 peixes.  No início do seu Ministério, ao caminhar ao longo da Galiléia, conhece 2 pescadores que o seguem. Creio que todos já viram um “Peixe de Jesus”nas traseiras dos carros das pessoas, mas mal sabem o que representa. É um simbolismo astrológico pagão para o Reinado do Sol durante a Era de Peixes. Jesus assumiu também que a data do seu nascimento é a data do início desta Era.
Em Lucas 22:10 quando Jesus é questionado pelos seus discípulos sobre onde será a próxima passagem depois de ele partir, Jesus responde:  “Eis que quando entrardes na cidade, encontrar-te-á um homem levando um cântaro de água...segui-o até a casa onde ele entrar”. Essa passagem é de longe a mais reveladora de todas as referências astrológicas. O homem que leva o cântaro de água é Aquário, o portador de água, que é sempre representado por um homem despejando uma porção de água. Ele representa a Era depois de Peixes, e quando o Sol (Filho de Deus) sair da Era de Peixes (Jesus),  entrará na casa de Aquário, pela precessão dos equinócios.  Tudo o que Jesus diz é que depois da Era de Peixes chegará a Era de Aquário.
Por exemplo, escrito há 3500 anos atrás nas paredes do Templo de Luxor no Egito, estão as imagens da Anunciação, da Imaculada Concepção , do Nascimento e da Adoração de Hórus. As imagens começam com o anúncio à virgem Isis de que ela irá gerar Hórus, que Nef, o Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e depois o parto e a adoração. Isto é exatamente a história do milagre da concepção de Jesus. Na verdade as semelhanças literárias entre a religião egípcia e a religião cristã são flagrantes.
A realidade é: Jesus foi a divindade Solar do Cristianismo, como Hórus foi do Egito.
Fonte do texto: Documentário Zeitgeist