domingo, 7 de agosto de 2011

Voce confia na Ciência?

 Faça como você preferir, mas a nossa postura em relação à ciência convencional que está aí, é: ‘usufruir, mas se precaver’.
Dizem que se colocarmos um sapo na água quente, ele tenta escapar, mas se formos esquentando gradualmente, ele fica quieto e morre ao final. Parece estranho, mas o ser humano também tem uma capacidade suicida de acomodação com as situações e fatos mais difíceis, estranhos e anômalos possíveis. Basta acontecerem continuamente, e a gente se acostuma, acha normal. É só observar como nesses tempos de reversão de valores, do Kali Yuga, ele encara displicentemente a corrupção desenfreada, a violência, as guerras, a fome, as doenças, a aviltação dos recursos do planeta. Enfim, se acostumou... Os alertas estão na nossa cara, mas quem se importa?
E como este autor que lhes fala é meio iconoclasta e irresponsável, não resiste a apontar alguns dos vilões. Eles porém não são a causa real dos problemas, já são efeitos. A causa real somos nós. É o nosso afastamento e alienação dos princípios imutáveis ancestrais da Consciência Universal, que deviam ancorar e orientar todo o resto.  Vamos cutucar pelo menos cinco grandes leões com vara curta: a Ciência convencional, o capitalismo, o estado, as religiões e o classismo. Um de cada vez, porque também ninguém é de ferro... (rsrs).
Afinal, como disse o Millôr,  ‘livre pensar, é só pensar’... Não paga imposto.
Primeiro ponto: ‘A Ciência convencional não é confiável porque muda de opinião todo o tempo”.
Assustou-se? Acho que exagerei. Então vamos lá: não é a Ciência, mas os Homens de Ciência é que não são confiáveis. Pelo simples fato de serem humanos. Está melhor? Você vê que somos iconoclastas mas conciliadores (rsrs).
Como diz o grande instituto Noetic Sciences, a ciência não é confiável porque ela funciona com uma “ordem do dia”, ou seja, ela se baseia na última descoberta feita hoje, para eventualmente mudar todo o seu edifício de conhecimento e afirmações. E não tem o menor constrangimento de fazer isso. O que era verdade ontem, já não vale mais. E como as descobertas ditas científicas estão correndo em progressão geométrica, você já conhece a trepidação. O que é, já era. Uma obsolescência infernal. Ás vezes não dá tempo de um conceito ou “descoberta” esfriar ao sair do forno, e já está obsoleto. E não se esqueça de que a Medicina convencional faz parte disso. Desgraçadamente. Uma medicina arrogante que com 200 anos de idade se arroga ao direito de torcer o nariz e rejeitar medicinas comprovadas, preventivas, simples e baratas de 3 mil anos, como a Taoista, Hindu, Budista e outras orientais, que não estão sujeitas a essas mudanças frenéticas porque são ancoradas em princípios imutáveis sobre a verdadeira natureza do homem e do Universo. Arrogância demais da conta, como diz o mineiro.
Você então pensa...’mas está certo, tem que ser assim mesmo, pior se não mudasse a partir das novas descobertas, não é mesmo?”.
Faz sentido em parte, mas ai temos um impasse conceitual: se a Ciência, como nos tempos antigos,  estivesse conectada às verdades universais imutáveis, como os conceitos da real natureza do Ser Humano e do Universo, a Unidade dos Cosmos, a Trindade de Forças, a Geometria Sagrada, a Lei de Três e a Lei de Sete, enfim ao Invisível que permeia e influencia tudo, a coisa seria diferente e sem reviravoltas. Aliás como faziam as civilizações Egípcia, Indiana, Maia, Mesopotâmica, e as pré-diluvianas das quais temos conceitos inabaláveis com o passar dos tempos. Até mesmo os seus monumentos, que nem hoje se poderiam construir, são uma prova disso, tão sólidos, consistentes e precisos eram os seus métodos e conhecimentos.
Assim fosse, o Pensamento das várias “ciências” ocidentais vigentes não seria atrelado ao ritmo frenético e natureza das descobertas como uma biruta de aeroporto, pois seria um pensamento estável,
condicionado à Consciência Universal que por sua vez estaria atrelada a si mesma e mais nada.
Os poucos conceitos consistentes que a chamada ciência ocidental tem, foram trazidos pelos gregos a partir do Egito, Mesopotâmia, Índia e outras culturas orientais.
Se a ciência estivesse ligada ao Mais Alto, nós teríamos naves não poluentes como os ‘vimanas’ da Índia Antiga, citadas na obra prima ‘Mahabharata’ e ‘Ramayana’, que segundo a tradição eram movidos pela “expansão do elemento mercúrio” mais uma “energia sutil” do ser humano (sic). Teríamos uma “luz fria” estável, local, sem centrais e linhas de transmissão e sem fontes de energia aparentes, e não poluentes, como a que usaram no interior das pirâmides em todo o planeta, já que a ciência oficial nunca descobriu resíduos de combustão no teto e dentro de nenhuma pirâmide até hoje. Se eles, que nós consideramos ‘inferiores’ ao homem moderno fizeram isso, porque nós não poderíamos? É claro que somos nós os ‘inferiores’ apesar da empáfia toda ... E ficaríamos horas desfiando exemplos.
Segundo ponto: ‘A ciência é submissa ao Estado em vez de seus próprios princípios. Então vejamos:
Um dos muitos exemplos corriqueiros, mas importante, é a legislação absurda do Estado brasileiro e de outros países, deturpando quimicamente o sal de cozinha pelo acréscimo de iodo. Isso porque, no caso do Brasil, no século passado, houve na população uma incidência de bócio, um inchaço da tireóide por falta de iodo. Então um médico de plantão com poder no Estado convenceu um presidente louco (o mesmo que proibiu biquíni nas praias) a aprovar uma lei para, de forma simplista, acrescentar por lei, obrigatoriamente, iodo ao sal de cozinha. Ninguém se preocupou em saber se no processo seriam eliminados centenas de sais raros existentes no sal marinho natural, e imprescindíveis ao metabolismo do ser humano, principalmente ao metabolismo do elemento cálcio, como foi desde o alvorecer da Humanidade. Hoje quem quiser, como eu, comprar sal de verdade para preservar a saúde, compra no câmbio negro, como se compra dólar e drogas. E não se enganem: todo o sal vendido no varejo é “iodado”, mesmo com as palavras “ sal marinho” ou “sal natural” ou “integral” ou “natural” estampadas cinicamente na embalagem. Nenhum presidente ou ministro da Saúde posterior à lei, contestou a burrice. Alguns poucos médicos contestaram e nunca foram ouvidos. E ninguém relacionou nessas décadas o incrível salto de deficiências de cálcio, osteoporose, problemas ósseos e hipertensão, com a malfadada decisão. E nós alegremente ingerimos o nosso sal de cada dia em volumes de 30 a 40% superiores à média mundial, sem questionar nada.
Terceiro ponto: ‘A ciência é submissa às religiões de plantão.
Essa é simples. É só estudar a Inquisição européia, que queimava na fogueira o cientista que dissesse que a terra era redonda e girava em torno do sol. Porque? Por poder e arrogância de uma Igreja desligada do Conhecimento, da Verdade. A gente até entende o medo do cientista da época. O próprio Nostradamus, médico, escritor, astrólogo e vidente, um ser humano raro que, mesmo perdendo a mulher na peste européia, se dedicou a salvar vidas com risco da sua própria vida, fez assim: foi um corajoso que deliberada, desapegada e espertamente vendeu uma imagem exterior de charlatão para poder fazer uma obra que pudesse burlar os insanos controles mortais da época e, ao mesmo tempo, se perpetuar para ser arduamente garimpada, redescoberta e finalmente desvendada por criptólogos sérios no futuro. Entre eles estão Daniel Ruzo, o maior conhecedor da vida do vidente e da sua família (não esses ‘Dan Brown’ da vida e outros escritores controversos e charlatães). Quantos cientistas modernos ignorariam voluntariamente os seus enormes egos e fariam a mesma coisa em nome do verdadeiro conhecimento? Os chineses, indianos, persas, árabes e egípcios da época tinham razão de achar os europeus atrasados. Eram mesmo. Nós ocidentais pagamos esse preço até hoje. Ainda bem que, aos poucos, estamos corrigindo o erro e nos voltando ao conhecimento oriental.
Ao separar a Igreja do Estado a nossa civilização deixou a Ciência nas mãos de um novo patrão, o Capitalismo.
Quarto ponto: A ciência é submissa ao sistema econômico vigente, o Capitalismo. Ou melhor, desculpem novamente, os homens de ciência são submissos. Duvida?
É só olhar a nossa publicação neste blog, ‘A doença é seu aliado, não inimigo’ e ver como a Medicina se deixou infiltrar pela entidade ‘empresa capitalista’ e permitiu que a produção de medicamentos, hospitais, planos de saúde, e equipamentos médicos no mundo fosse feita por empresas capitalistas, que precisam crescer voluptuosamente, multiplicar lucros, emitir ações, dar dividendos crescentes aos acionistas etc.,... e muito mais, sob a conivência de associações classistas de médicos, os mesmos que fizeram o solene Juramento a Hipócrates, que falava só em salvar vidas. Como eu disse, qual o interesse dessa estrutura em acabar com as doenças (e os seus próprios lucros)? O mesmo das empresas de antivírus de acabar com os hackers, ou dos partidos políticos de acabar com os corruptos. (sei não, acho que hoje estou meio crítico e agressivo...)
Mas tem mais sobre a submissão da Ciência aos princípios do sistema econômico: da mesma forma que o sistema capitalista estimula as empresas a uma competição desenfreada que estimula práticas não amistosas, desleais e até mesmo inconfessáveis como espionagem industrial e outras, a Ciência adotou esses princípios e há décadas a Medicina convencional ataca as Medicinas Alternativas em vez de estimulá-las, já que a saúde é o benefício desejado. Tem sido assim a guerra contra a Acupuntura, a Homeopatia e outras, que hoje são pressionadas pela mídia irresponsável e mercenária, que força o Estado e o govêrno através de um lobby fortíssimo a limitar, ou mesmo tentar destruir o escopo dessas atividades de cura. E será sempre assim contra as medicinas autênticas que ameaçarem esses “mercados”, que é o nome correto da Medicina convencional, "mercados", em vez de “atividade médica de cura”.
Quinto ponto: A Ciência é submissa ao classismo arrogante , uma erva daninha mundial que se deu muito bem no clima brasileiro. A mídia citada no ponto anterior está alinhada com as entidades de classe, um tipo de “ego de classe”, dualista, primo dos sindicatos que, como a mente dual, divide os profissionais entre “nós” e os “outros” com todo o peso do separatismo e dos interesses grupais. Na Medicina convencional é a entidade que combate “os outros” curadores, sejam eficazes ou não, independentemente da sua comprovada eficiência: os homeopatas, acupunturistas, xamãs, os terapeutas de Reiki, Do-In, Shiatsu, Ayurvédica, Cura Prânica, Fitoterapia, Sun Gazing, Macrobiótica e outras técnicas eficientes de cura por aí afora, milenarmente comprovadas...
É o mesmo classismo separatista que combateu no passado Louis Kervran um corajoso cientista francês ‘não convencional’, um tipo de alquimista moderno que provou em seu livro ‘Las Transmutaciones Biologicas y La Fisica Moderna
', que os fótons da luz solar induzem transmutações biológicas (mutação de um elemento químico em outro, sem fusão nuclear) em ambientes de baixa energia dentro de plantas, animais e no homem. A chamada Ciência convencional não só quase destruiu sua carreira, mas até hoje não  explorou esse filão misterioso, rico e generoso da verdadeira Alquimia Humana, animal e vegetal apresentada por ele, conforme dissemos em O Sol, Poder e Quietude. Uma pena. Eu ando experimentando e trabalhando nisso. Devagar, paciente e aplicado como abelha.
Você que gosta de estatísticas e dados quantitativos, então olha as estatísticas mundiais de crescimento da longevidade e pergunta: ‘Mas a Medicina convencional está aumentando o tempo de vida do ser humano, não é?” Eu respondo com outras perguntas: ‘Mas com que qualidade essa sobrevida? Com que dependência? A partir de remédios químicos, vitaminas, radioterapia, quimioterapia, transplantes? Com que ônus para a sociedade? Ou será que essa sobrevida é de fato o resultado de mais técnicas alternativas de saúde, anti stress, alimentação equilibrada, caminhadas, sol, yoga, relaxamento, etc feitas pelos de meia idade?’
Tenho lido frequentemente em livros ou vejo em documentários na mídia eletrônica em canais como Discovery e National Geographics, certas teorias da “ciência de ponta” com um misto de satisfação e espanto. Eles mostram a Ciência atual orgulhosamente arranhar e finalmente aceitar teorias e conceitos como Universos Paralelos, Realidades Multidimensionais, Viagens no Tempo, Teletransporte e outras, milenarmente conhecidos e utilizados por culturas xamânicas e civilizações até pré-diluvianas, e não sei se rio ou choro. Fica claro o caminho cíclico  dos altos e baixos da história do conhecimento humano, em vez da aceita e propalada teoria corrente do progresso linear, crescente e contínuo. E começo a compreender que para a Consciência Universal só existe o Agora, não o progresso. Não interessa que o Ser Humano evolua no tempo de forma crescente até virar um deus. Interessa que nesse viver encarnado, trabalhando feito um mouro na matéria densa, ele gere experiências para agregar a essa Consciência, que ao final é ele mesmo. E se ele fizer isso individualmente, consciente de Si Mesmo, ele já é Deus...
(Vocês viram que eu não sou só crítico e agressivo. Às vezes sou crédulo e entusiasmado)


Nota: Após a redação desta postagem, chegou às minhas mãos a informação de um site de um conhecido e respeitado médico nos EUA. É o http://www.totalhealthbreakthroughs.com/2009/02/heart-surgeon-admits-huge-mistake/
Corajoso e humilde, ele Dr. Lundell Dwight, MD, admite erros da Medicinana Cardíaca, sua especialidade, e faz um "mea culpa" pelas informações incorretas que o mundo todo divulga. Coisa raríssima. Quem não lê em inglês, por favor, me peça a tradução.





5 comentários:

  1. Muito bom!
    Eu, particularmente não confio na ciência e nem nesses homens sem valores.

    Com amor,

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  2. Uaau, eu não conhecia o adyashanti. Que lindo, lembra o Eckhart Tolle, a mesma tranquiliadade, mesmo riso enquanto fala.
    Olha o que ele diz, que a consciencia é muito familiar que, por ser tão familiar não é percebida. Me lembra quando Castaneda disse que quando viu a energia, percebeu que esteve sempre vendo só não percebia isso.
    Ele disse: Vire e olhe para si mesmo como consciencia, e parar de se esforçar, deixar acontecer.
    A consciencia não precisa de ajuda.
    E nós aqui nos matando de esforço para despertar.
    Me valeu muito conhecer Adyashanti.
    Luara Lobaz

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  3. A propósito de a inquisição "queimar na fogueira cientistas que diziam que a terra era redonda", para quem quiser se aprofundar no tema:
    http://auladout.tripod.com/caso_galileu.pdf

    Veja mais detalhes interessantes em “Um mártir da Ciência“:


    "A única penalidade que a Inquisição lhe impôs foi de uma benevolência quase obscena, que hoje soaria como favorecimento ilícito: ele foi condenado a rezar uma vez por semana, durante três anos, os sete salmos penitenciais, podendo fazê-lo em privado, isto é, sem nenhum controle da autoridade. A coisa inteira levava quinze minutos no máximo, e ele ainda não precisava submeter-se à penitência pessoalmente, podendo solicitar que suas duas filhas, ambas freiras, a fizessem em seu lugar. “Nisso consistiu o “martírio” do grande homem."

    Fonte: Seteiras Certeiras

    A propósito, Galileu não foi processado pela afirmação de que o sol era o centro do universo (aliás cientificamente errada), mas sim de que o sol era Deus (mitraísmo).

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  4. Bom, primeira vez, ainda muito humilde num comentário, enquanto lia o texto e analisando a questão sempre muito conveniente da "ciência", imaginei, ela (ciência) se apropriando e aplicando "outros conhecimentos" (Ex. medicina chinesa) e percebesse a sua eficácia, e ao mesmo tempo encontrasse uma maneira de "ganhar" com ela. A partir daí a questão; seria mal um monstro dominar um conhecimento ou bom pois como resultado final traria mais qualidade a uma "ciência" tão comprometida? Obrigado, gostei demais de vocês.

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