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Ritual egípcio: Olhar o Sol (Rá) |
Seguindo a linha "vamos fugir do rebanho" deste blog, que é a de levantar assuntos do Invisível, do Espírito, que a nossa “ciência” ocidental rejeita por ignorância, preconceito ou inércia, vamos falar de Surya Yoga ou Sun Gazing, ou Olhar para o Sol. Aliás, um modelo que me estimula como buscador, é o mesmo de um grande contingente de pessoas que dedicaram muito esforço para estabelecer uma ponte entre o conhecimento do Oriente para o Ocidente. Grandes “pontífices” na busca interior, gente como Tarthang Tulku, Tenzin Wangyal Rinpoche, Shogiam Trungpa, Gurdjieff, Deepak Chopra, Sogyal Rinpoche, Jacques Bergier, Alice Bailey, Carl Jung, Vivekananda, Yogananda, Joseph Campbell, Padma Samten, e por aí afora, me perdoem os milhares de outros não citados. Isso sem contar os que no próprio continente americano nos trazem o conhecimento xamânico "não ocidental” dos povos antigos americanos incas, maias, toltecas, sioux, etc., como fizeram Castaneda, Daniel Ruzo, Michael Harner, e outros.
Na postagem Surya Yoga, O Sol e Nós, e depois Ciência, Preconceito e Lobby, fizemos as primeiras menções ao Sun Gazing, prática milenar de muitas culturas antigas do planeta (egípcia, hindú, chinesa, maia...) e que na Índia se chama Surya Yoga. O formato moderno dessa prática, sem a crença religiosa por trás, foi feito por Hira Ratan Manek, um indiano estudioso, engenheiro e empresário aposentado, e que na época se declarava doente (como aliás quase todos nós). Ele se curou, e hoje difunde a prática no mundo inteiro. "- Não é preciso acreditar, basta praticar" diz ele, como aliás dizia o meu primeiro médico homeopata nos anos 60. Tentamos trazer HRM ao Brasil mas não conseguimos ainda, por problemas da agenda dele.
A prática é simples e está explicada na conferência abaixo. Quem tiver alguma doença grave apontada, faz um período inicial de 60 dias olhando o sol 10 minutos por dia de olhos fechados nas “horas seguras”, e depois inicia o protocolo normal. Eu faço a pratica desde junho de 2009, e iniciei com algumas falhas devido à ansiedade inicial. Hoje estou fazendo as correções através de emails que troco com ele, e estou recebendo os benefícios com entusiasmo: duas lições de uma só vez. Essa é a razão dessas publicações, para que os outros comecem a prática corretamente. Só a prática pessoal autoriza alguém a falar sobre o assunto, mesmo que sejam oftalmologistas, clínicos gerais, alternativos, gurus, o diabo.... Não acredite em “ouvi falar que”. A boa notícia é que já há oftalmologistas brasileiros corajosos praticando. Corajosos não por causa da prática em sí, comprovadamente saudável por 3 equipes de médicos na Índia e E.U.A. (uma delas da NASA), mas por causa da pressão profissional classista. Quem quiser mais informação, deve visitar os sites www.sungazing.org, www.solarhealing.org, www.hrmargentina.com.ar, ou no velho e bom Google digite HRM, e/ou Hira Ratan Manek, Sun Gazing, ou Surya Yoga. Pode também pedir dicas nos comentários deste blog, fornecendo antes o seu email.
Nota: Na transcrição abaixo feita na revista há trechos, que são “janelas” de texto inseridas entre as perguntas. Procuramos diferenciá-las com itálico para melhor compreensão da leitura.
O texto é longo, mas não tem preço. A experiência de quebrá-lo em capítulos não nos pareceu boa. Então preparem-se... Ai vai:
Reportagem: Revista Athanor - nº 70 - 09/2009
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HRM olhando para o Sol |
Ele viaja pelo mundo sem cobrar pelos seus cursos e conferências. Apenas se paga a passagem de avião, garante-se o alojamento e ele vem comunicar a sua sabedoria em qualquer lugar onde seja convocado. Nem sequer tem que se preocupar com as suas dietas, já que ele não come. Passou de um empresário preocupado a um mestre sem discípulos, um sereno e tenaz transmissor de uma técnica singela baseada no olhar ao Sol, cujos protocolos estabeleceu ele mesmo a partir de conhecimentos de culturas ancestrais. Trata-se do Sun Gazing. A dita prática, afirma, leva-nos ao desenvolvimento espiritual, passando antes pela limpeza emocional, mental e física. Hira Ratan Manek chega, dá a sua mensagem e parte. Não demora nem meio segundo em trivialidades ou em nenhum tipo de interesse turístico. As suas palavras chegam-nos juntamente com o seu porte impassível, o seu ser integrado, e nos transmite uma perfeita segurança. Assistimos a um seminário que ele deu pessoalmente em Murcia, Espanha, em maio de 2008, o qual constitui a fonte desta reportagem.
AS ORIGENS DO SUN GAZING
Revista – Qual é a origem da prática de olhar ao Sol que nos propõe, o Sun Gazing?
HRM – É uma técnica milenar, que se aplicava na Antiguidade em todo o mundo, incluindo a Europa. Hoje restam poucos povos ou grupos que a aplicam. Na Bulgária e na Grécia é uma prática que prevaleceu até há pouco tempo; na Bulgária inclusive hoje é aplicada por alguns médicos. No entanto, as religiões estabelecidas erradicaram o culto ao Sol.
R– A que se atribui isso?
HRM– Definitivamente nos textos religiosos modificados eliminaram as referências ao Sun Gazing, para que as pessoas estivessem sob a influência dos sacerdotes e não pudessem ser realmente independentes. Modificaram todos os textos; não resta quase nenhum. Se as pessoas estiverem desligadas do Sol podem ser exploradas pelos demais.
O caso é que o Sol tem poder, e o homem pode alinhar-se com ele e conseguir a sua liberdade. Levei a cabo uma investigação durante muitos anos. Comecei em 1962; contava então com 25 anos de idade. “A Mãe”, a companheira de Sri Aurobindo, ensinou-me a prática de olhar ao Sol. Pesquisei várias culturas e descobri que o autêntico Surya Namaskar (a Saudação ao Sol) de que se fala no yoga consiste na realidade em "olhar para o Sol". Investiguei práticas egípcias relacionadas com o deus Rá; estudei tradições do México e do Perú, e conheci o Dia da Saudação ao Sol boliviano; também entrei em contato com crenças que ainda hoje vigoram na Bulgária e na Grécia. Igualmente, estive em contato com os nativos americanos. Depois de muitos anos pesquisando comecei a praticar com o meu próprio ritual. Custaram-me três anos de ensaio e de erro para o instaurar. Quando comecei padecia de depressões, por causa dos meus negócios. Tinha problemas para dormir e problemas com a alimentação. À medida que praticava, o sentimento de fome ia desaparecendo. A regra de olhar o Sol durante nove meses com uma progressão de dez segundos por dia, foi estabelecida por mim, e é uma maneira segura, que qualquer pessoa pode aplicar, de se chegar ao máximo benefício na sua relação com o Sol.
R– Por quê? Poderíamos ir mais depressa?
HRM– Ao todo serão 270 dias olhando o Sol, e o total de horas de visão acumuladas serão 111. Este é o requisito para chegar a conseguir todos os benefícios psicológicos, físicos e espirituais. Não recomendo enfrentar o processo com pressas, nem forçá-lo. O Sol não é fast food (comida rápida), mas sim slow food (comida lenta). Dá resultados perfeitos se é feito com calma e regularidade. Se há um dia em que você não pode olhar tanto, não trate de compensar olhando por mais tempo no dia seguinte.
R– Hoje em dia, o Sun Gazing está estruturado como um movimento?
HRM– Este método está se expandindo por todo o mundo. Não há chefes, e todo o mundo pode praticá-lo de forma independente. No entanto, há grupos que se juntam para praticar e para difundir a mensagem, eles auto organizam-se.
R– Por que nos sugere fazer a prática do Sun Gazing? Que benefícios vamos obter?
HRM– Na nossa cultura ensinaram-nos a temer o Sol e a esconder-nos dele, quando na realidade toda a nossa vida depende do Sol, começando porque nutre os vegetais que estão no princípio da cadeia alimentar. Ele é o nosso grande benfeitor; equilibra a natureza e a ecologia. Está sempre aí. Oferece-nos, grátis e para sempre, vida e saúde. Grátis! Ninguém o fará pagar impostos por estar olhando o Sol. Ao final, você mesmo, como fazem os vegetais poderá incorporar diretamente a energia do Sol. Sem necessidade de tornar-se dependente de nenhum guru ou mestre, o Sol diretamente o nutrirá e lhe dará o quanto necessita. Terá saúde física e perfeita estabilidade mental, por si mesmo. Quem depende de chefes religiosos torna-se fraco. Com o Sun Gazing recuperamos a independência perdida.
Na nossa cultura ensinaram-nos a temer o Sol e a esconder-nos dele, quando na realidade toda a nossa vida depende do Sol. Ao final você mesmo, como os vegetais, poderá incorporar diretamente a energia do Sol.
A fotossíntese não é uma prerrogativa dos vegetais. A luz solar penetra também dentro da terra, a qual leva a cabo a própria fotossíntese dela. É assim que se geram o ouro, a prata, o cobre, os diamantes, as gemas preciosas. Com o Sun Gazing fazemos a nossa própria fotossíntese. Pegamos os fótons do Sol, os quais constituem uma energia muito poderosa, um néctar que não está polarizado em positivo-negativo.
Eu distingo claramente na prática três fases, de três em três meses. Porque pode ser que uma pessoa queira chegar até ao final dos nove meses, e conseguir assim uma realização espiritual, ou pode ser que persiga outros objetivos.
No final dos três primeiros meses, que correspondem a 15 minutos olhando o Sol, a pessoa consegue uma saúde mental perfeita. Isso é anterior a qualquer cura do corpo e a qualquer caminho espiritual. Depois desses três meses a pessoa se desprende das suas inseguranças, medos, depressões, ciúmes, invejas, etc. Ao conseguir isto, a mente deixa de bombardear o corpo com negatividade, e isso torna possível que nos três meses seguintes o corpo obtenha a saúde. A pessoa pode abandonar o processo depois dos três primeiros meses, se já se sentir satisfeita com isso, e seguir uma manutenção já sem prolongar mais os tempos de olhar o Sol. Ou então, uma pessoa pode decidir abandonar o processo depois dos seis meses, tendo recuperado a saúde, e continuar com a manutenção. No entanto, se a pessoa tem expectativas espirituais deverá completar os nove meses, durante os quais receberá dons especiais, como a possibilidade de gradativamente deixar de comer e outros.
O Sol tem alma, e se o olhamos com respeito e com intenção, sintonizaremos com ele; ele nos cuidará e guiará. Inclusive, se você é dado à astrologia, uma vez que o Sol rege todos os planetas do sistema solar, se você mantém boas relações com o Sol, o Sol influenciará todos os planetas para serem favoráveis a você.
R– Mas, senhor Manek, sempre nos advertiram que é muito perigoso olhar o Sol, poderíamos ficar cegos…
HRM- Porque os especialistas nunca analisam como a intensidade do sol se altera desde o amanhecer até o anoitecer. Provou-se que o sol é suave quando nos chegam menos raios ultravioletas, e constitui um poderoso medicamento. Vivemos na sociedade do câncer. Quem evita a luz solar suave sofrerá de problemas de saúde, padecerá de insônia, etc.
Que o sol seja perigoso ou não, depende da incidência dos raios ultravioleta. Se o índice é inferior a 2, não pode haver nenhum problema. A primeira hora posterior ao nascer do Sol e a hora anterior ao ocaso são horas seguras, e é só quando eu recomendo a realização da prática. O Sun Gazing é inofensivo e carece de efeitos secundários adversos, contrariamente ao que acontece com a medicina alopática, onde alguns médicos dizem que todos e cada um dos medicamentos deixam algum efeito secundário.
Estamos fazendo o curso em Murcia e nos entregam umas folhas com os horários do nascer e do pôr-do-sol correspondentes à região de Murcia, para todo o ano de 2008. Pois, não se considera, obviamente, que o Sol sai quando a gente o vê aparecer. A frequente irregularidade dos nossos relevos geográficos, torna necessário conhecer estes horários.
R– De qualquer maneira, creio que se digo ao meu médico que estou me dedicando a olhar o Sol, não vai achar muita graça…
HRM- Efetivamente, e é melhor que não o saiba. Muito poucos estão abertos a estas coisas, incluindo os oftalmologistas. Eu recomendo que faça uma revisão ocular antes de começar a prática, especialmente se sofre de algum problema de visão. Volte a fazer a revisão ao fim de dois ou três meses: se usa óculos, certamente terá que mudar as lentes, pois estará vendo melhor. Ainda que dificilmente, a sua visão vai melhorar, se é dos que passam horas em frente ao computador ou ao televisor.
Com o Sun Gazing o olho se nutre de VITAMINA A, que lhe é tão necessária. Já se sabe que há pessoas que são operadas dos olhos por laser para corrigir a visão. Com o Sun Gazing você estará fazendo um tratamento laser natural. No ano passado, em Atlanta, quarenta pessoas olharam o Sol como um desafio ao ponto de vista de que fazê-lo é prejudicial. Fizeram-se testes oculares, e deram a conhecer os resultados num jornal local. Como consequência deste tipo de experiências, muitos oculistas estão mudando de opinião a respeito do Sol; os de mente mais aberta começam a recomendá-lo. O Sun Gazing é benéfico em caso de cataratas, miopia, astigmatismo, daltonismo ou visão dupla (patologias que não impliquem lesão do olho).
R– Poderia acontecer que o meu olho se lesionasse?
HRM– Não se conhece nem um único caso de lesão atuando sob o meu método. Nem um único! São grupos praticando em muitos países do mundo. Quantas horas passamos diante da televisão ou do computador? O televisor e o computador são muito bem mais perigosos para a vista do que olhar o Sol nas horas seguras. No princípio de olhar o Sol pode acontecer que o olho lacrimeje um pouco, que apareça um pouco de conjuntivite. É algo normal; você pode pôr um simples colírio no olho para resolver.
DOENTES QUE DEVEM REALIZAR UMA PRÁTICA PRELIMINAR ANTES DE FIXAR O OLHAR NO SOL:
• Hipertensos e diabéticos com micro-hemorragias retinianas.
• Doenças dos olhos que apresentem inflamação, hiperemia conjuntival como o caso das conjuntivites, hemorragia subconjuntival ou afecções da retina que possam provocar sangramentos fáceis.
• Doenças gerais que na sua evolução apresentam diátese hemorrágica (tendência a produzir fenômenos de tromboses e hemorragias ao mesmo tempo), como são o caso de certos tipos de tumores, entre os quais as leucemias.
• Doenças do sangue que por apresentar alteração de alguns dos fatores da coagulação, tenham tendência ao sangramento fácil, como a hemofilia.
*A prática preliminar consistirá em encarar o Sol a cada dia, durante dez minutos com os olhos fechados, durante dois meses e nas horas seguras. Após os 2 meses, continuar praticando o exercício quando o Sol esteja mais próximo do horizonte, que é quando não aquece e a sua luz é menos intensa, ou seja, quando está nascendo e quando se aproxima do ocaso.
SEMPRE QUE NÃO TENHA A CERTEZA DE QUE OS SEUS OLHOS ESTÃO EM BOAS CONDIÇÕES, VÁ AO OFTALMOLOGISTA E FAÇA A PRÁTICA PRELIMINAR.
R– A técnica é tão simples como parece? Trata-se apenas de olhar o Sol durante essa quantidade de segundos, acrescentando dez a cada dia?
HRM– Exatamente.
R– Exige alguma atitude especial?
HRM– Você simplesmente coloca-se em atitude de respeito diante do Sol, com o olhar descontraído, calmo, de preferência em pé e descalço, ainda que também possa estar sentado numa cadeira, ou até na cama, olhando através de uma janela. Neste caso a janela até pode estar fechada: é possível olhar o Sol através do vidro, sempre que este não seja colorido e esteja limpo; é um bom recurso para os doentes. Nada mais. Você pode piscar com normalidade; de outro modo o olho se secará e sofrerá. Se o olho lacrimeja um pouco, não deve preocupar-se; está se limparndo.
Quando termina com os seus segundos de prática, feche os olhos durante uns minutos, observando a imagem do Sol projetada sobre o fundo escuro, descontraidamente.
R– Que atitude devemos ter para com esta luz que vemos projetada sobre a pálpebra, depois da prática da visão?
HRM– Se você usufrui dela, se se diverte com ela, isso permitirá melhorar a visão ocular e fortalecerá a glândula pineal.
Antes se acreditava que os neurônios não se podiam se regenerar, mas o resultado de centenas de análises aplicadas a pessoas que olham o Sol, obrigou à revisão destas conclusões. Com o Sun Gazing os neurônios se multiplicam, se fortalecem, se regeneram.
R– Haverá dias nublados ou dias que, por qualquer motivo, não poderemos praticar o exercício…
HRM– Isto não deve preocupá-lo. Alguns dias falhará você, em outros dias falhará o Sol. Se está algum dia sem o fazer, retome-o no dia seguinte do ponto onde o deixou. Não há problema.
R– É indiferente praticar de manhã ou à tarde?
HRM– Completamente. Inclusive se podem complementar os tempos. Por exemplo, imagine que nesse dia lhe correspondem cinco minutos de prática. Pode decidir fazer alguns dos ditos minutos de manhã e o resto à tarde. E durante uma mesma sessão de prática, se entender conveniente fechar os olhos por um momento e em seguida retomar, tampouco há problema. Unicamente atente que, ao finalizar o dia, você tenha somado os 300 segundos que corresponderiam aos cinco minutos deste exemplo.
R– Posso usar óculos de sol?
HRM– Os óculos de sol evitam que entrem os fótons e provocam insônia Quanto menos se usem, melhor. Existem uns óculos que consistem numa tela negra com pontinhos, através dos quais se pode ver. Vendem-se em algumas lojas de produtos dietéticos/naturais. Se sente que o halo do Sol o prejudica, pode usá-los. De qualquer maneira, use-os nas horas seguras.
R– O Sun Gazing é recomendável também para as crianças?
HRM– Se têm até 14 ou 15 anos, pode-se explicar-lhes os benefícios do Sun Gazing, mas não forçá-los a praticá-lo. Se o praticarem, terá que controlar para que não olhem o Sol por demasiado tempo. Em qualquer caso, que não olhem mais de 5 minutos.
R– É útil para os cegos?
HRM– Irão recebendo os benefícios, mas muito lentamente.
CURAR A MENTE
Hira Ratan Manek estruturou perfeitamente o seu seminário em três partes. Depois de ter dedicado a primeira delas a generalidades e a falar do olho, na segunda parte aborda o tema da saúde. Começa por falar-nos da conveniência de uma correta saúde mental:
HRM– Hoje em dia todas as pessoas têm algum tipo de desordem mental. E sem saúde mental individual não vamos ter paz mundial.
Não temos um pensamento positivo, nem uma mente equilibrada. Temos negatividade, vícios e muitos outros tipos de problemas. O clima tem um efeito sobre isso. Nos climas frios, muita gente se desequilibra no inverno, e há muitos suicídios. Se essas mesmas pessoas estivessem em climas cálidos ou temperados não teriam, de modo algum, as mesmas tendências depressivas. Inclusive nos climas temperados o tempo nublado afeta negativamente a nossa estrutura mental.
Está provado que a luz solar é a solução perfeita para a saúde mental. Quando vocês estiverem três meses olhando o Sol começarão a gozar de uma saúde mental praticamente perfeita. Isso é assim por dois motivos: primeiro, porque o olho é uma extensão de nosso cérebro, de modo que o que absorva o nosso olho chegará diretamente ao cérebro. Segundo, porque o Sol é sempre positivo. A função do Sol é purificar o mundo; por isso tem um efeito bactericida. Aplicado à mente, não poderá fazer outra coisa senão limpar a negatividade dos pensamentos. Isso repercutirá no fim dos conflitos com outras pessoas, no fim dos medos. Os defeitos psicológicos de ciúmes, cobiça, hostilidade, etc., desaparecerão. No seu lugar afluirão o amor, a compaixão, a equanimidade. Todas as virtudes serão desenvolvidas. E somente quando estamos livres de defeitos merecemos ser chamados de seres humanos. Então podemos contribuir de um modo efetivo à paz mundial.
Quando chegarem aos 15 minutos de visão, depois de três meses de prática, podem dar por finalizado o seu processo, se não quiserem ir mais além. Basta uma manutenção, que consiste em olhar o Sol durante cinco minutos por dia, ou então caminhar descalços sobre terra morna e seca durante 45 minutos diários. Assim, manter-se-ão livres dos problemas mentais. Poderão enfrentar todos os seus problemas e encontrar soluções para os mesmos.
R– O que acontece se, primeiramente, uma pessoa começa a praticar o Sun Gazing com dúvidas ou receios?
HRM– Se você não acolhe dúvidas o processo vai desenvolver-se de acordo com os tempos previstos; se você sente insegurança ou falta de fé no processo, este igualmente terá lugar, mas levará um pouco mais de tempo. Não vamos subestimar, de qualquer modo, a importância da mente.
Para que o Sun Gazing se difunda como prática curadora para nós de maneira ótima, primeiro a mente tem que o aceitar. É fácil: uma pessoa saber quais os benefícios que vai obter, e decide olhar. Se a mente aceita, o corpo se adapta. Há pessoas que a partir deste princípio tão simples são capazes de resultados, aparentemente, extraordinários: mastigam navalhas de barbear, engolem serpentes… Em circunstâncias normais, o corpo sairia danificado com estas práticas, mas essas pessoas saem ilesas.
R– Você falou do efeito do Sol referindo-se aos defeitos e às virtudes; mas, fisicamente beneficia o nosso cérebro?
HRM– Relativamente ao cérebro, trata-se de energizá-lo. Os neurônios cerebrais degeneram-se e têm que voltar a um estado normal. Antes acreditava-se que os neurônios não podiam regenerar-se, mas o resultado de centenas de análises aplicadas a pessoas que olham o Sol, obrigou à revisão destas conclusões. Efetivamente, com o Sun Gazing os neurônios multiplicam-se, fortalecem-se, regeneram-se. O software do cérebro começa a ativar-se, e é assim como a mente consegue um equilíbrio perfeito. É bem sabido que usamos uma escassa percentagem do nosso cérebro. Com o Sun Gazing iremos ativá-lo.
R– Doenças mentais como a esquizofrenia podem ser curadas com o Sun Gazing?
HRM– Com certeza. A esquizofrenia é falta de luz.
OBTER A SAÚDE
HRM– Os nossos corpos são corpos solares; emitem luz. Recebemos a luz acidentalmente, pelo único fato de vivermos, mas se a recebemos com intenção reforçaremos o nosso corpo de luz. A sua aura vai se expandir; e quanto mais poderosa seja a sua aura, mais poder terá para curar os outros. Quem tem energia suficiente é são, e a sua vida será mais longa. Além disso, ao tomar a energia do Sol, uma pessoa se carrega; nunca pode sobrecarregar-se: o excedente de energia passará a encorpar a sua aura. Se deseja que o processo de cura seja mais rápido, tente visualizar que a luz vai ao órgão afetado pela doença.
Praticando o Sun Gazing do terceiro ao sexto mês, seguindo como sempre com a progressão de dez segundos diários, no final do sexto mês você estará olhando o Sol durante 30 minutos e os seus problemas físicos terão desaparecido. Aí pode, se desejar, dar por terminado o seu processo e seguir uma manutenção, que consistirá em olhar o Sol durante 10 minutos por dia ou caminhar descalço sobre a terra morna durante 45 minutos diários.
R– Por que é importante chegar a um bom equilíbrio mental antes de aspirar a curar o nosso corpo?
HRM– Porque todo o nosso corpo se encontra contido na nossa mente. Por conseguinte, primeiro trata-se de que a mente esteja bem. Desta maneira, estamos indo à causa dos problemas.
A doença é medo. Acontece que não temos fé em Deus. Não nos rendemos a Deus, e por isso surge o medo. Se a luz entra no cérebro, os medos desaparecem. Inclusive o medo à morte se desvanece. Quem se torna forte interiormente, já não tem medo de adoecer ou morrer: ao contrário, quem tem medo dele é a doença.
R– O Sun Gazing é eficaz contra a insônia?
HRM– Sem dúvida alguma. 25% dos medicamentos estão destinados a facilitar o sono. A melatonina é a substância que está relacionada com o bom dormir. A glândula pineal, que está justamente no centro do cérebro, sob a coroa, segrega melatonina durante a noite, se antecipadamente tomou serotonina durante o dia. E pode carregar-se com serotonina por meio da exposição à luz solar suave, através do Sun Gazing.
R– Que doenças podem ser curadas?
HRM– Muitas: artrite, osteoporose, câncer, aids…
R– Disse câncer e aids?
HRM– A aids guarda relação com a perda de luz do corpo, especialmente do rosto. O Sun Gazing ajuda também a curar o câncer; é útil contra qualquer tumor. Se você tem um tumor e ainda tem tempo, o Sun Gazing o irá desfazer. No entanto, se o seu caso é urgente, recomendo-lhe que se submeta a uma operação cirúrgica.
R– Se decido seguir um tratamento de quimioterapia, o Sun Gazing é compatível?
HRM– Sim.Com o Sun Gazing, pouco a pouco, vão conseguindo um estado de meditação natural ao longo do dia. Esta meditação integra-se de maneira natural com as suas atividades quotidianas.
R– O Sun Gazing é também eficaz no caso de câncer linfático?
HRM– Se o detecta a tempo, com paciência tem solução. No caso de problemas físicos acentuados tente tomar banhos de sol, sem roupa ou com pouca roupa, durante 30 ou 45 minutos diários. Usufrua do calor do sol, evitando as horas mais fortes de radiação solar. Desta maneira a insulina se equilibra (adeus diabetes) e as células cancerígenas rejuvenescem. Os banhos de sol constituem a quimioterapia natural. Como bem sabemos, a quimioterapia médica é muito problemática; inclusivamente quando funciona, os neurônios costumam ser afetados. Com os banhos de sol o corpo se carrega de vitamina D, a qual é muito benéfica também em caso de artrite, artrose, reumatismo, osteoporose, etc. Para os problemas de pele é importante sentir o calor do sol.
R– No entanto, suponho que devemos ir com cuidado, pois poderíamos gerar um câncer de pele…
HRM– O sol não é prejudicial, sempre que não se façam asneiras. O câncer de pele se vê favorecido com todas essas cremes (ou loções) cheios de químicos os quais, por transpiração, entram dentro da pele, podendo provocar um grande prejuízo. Se você não se expuser a um índice de ultravioleta superior ao recomendado, não tem nada que temer. Nas horas seguras que mencionamos, o índice de ultravioleta não vai ser superior a dois. Até chegar a 5 o Sol não vai realmente causar-lhe um prejuízo. A partir de 5, sim, é prejudicial. Evite estender-se ao sol nas horas fortes do verão. Use o senso comum.
O resto da tarde decorre com uma sucessão de exemplos, nos quais o Sun Gazing se mostrou efetivo: Asma, Bulimia, Anorexia, Leucemia, etc. É recomendável ler um par de livros:
"Luz: A Medicina do Futuro", de Jacob Lieberman" e The Healing Sun", de Richard Hobday.
HRM- Atualmente, muita gente que se guia pelo meu método está sendo observada; gente que está começando a viver da luz solar.
R- Como é possível isto?
HRM- Aos seis meses de prática, que coincide com estar olhando o Sol durante 30 minutos, todas as células do corpo começam a armazenar energia do Sol. Convertem-se em células fotovoltaicas; são como um painel solar. Para além dos seis meses, a energia do Sol é muito bem recebida pelas células, que estão capacitadas para armazená-la, com o que a fome diminui. De fato, sentimos fome porque o corpo precisa de energia; não porque necessite, especificamente de comida.
Geralmente, tomamos energia ingerindo comida, a qual pôde desenvolver-se graças ao Sol. Agora tomamos a energia do lugar primário: o próprio Sol. Cada dia o corpo se sacia desta energia e uma pessoa cada vez depende menos da comida física, inclusive mesmo se realiza um trabalho corporal pesado.
Decorridos nove meses chega aos 45 minutos olhando o Sol. Então, a fome pode desaparecer para sempre. Aí finaliza a prática.
Os cientistas do espaço estão interessados neste processo, pois querem capacitar os astronautas a realizarem longas viagens espaciais. Estão pesquisando formas de micro-comida, e o Sun Gazing entra dentro das suas possibilidades.
Paradoxalmente, o Sun Gazing tem um problema: é uma prática gratuita. Os investigadores ainda não querem expor à luz pública as suas conclusões, porque ninguém quer práticas gratuitas; não interessa. É como com os automóveis: poderiam funcionar perfeitamente com a energia do Sol, mas os interesses do petróleo vão impedir.
Conheço uma comunidade de pessoas em Moscou que vivem somente da energia solar; são centenas de pessoas. Entre elas há mulheres que ficam grávidas e que produzem leite, duma maneira normal. Faz tempo que este grupo se deu a conhecer no maior jornal da União Soviética, o Pravda. Infelizmente, como suscitaram piadas não revelaram o segredo que estava por detrás do seu sucesso. Este segredo é algo muito comum entre as pessoas e os grupos que conseguem este resultado.
Paramahansa Yogananda conta-nos na "Auto-biografia de um Yogui Contemporâneo", que entre 1900 e 1920 conheceu muitas pessoas que viviam da luz solar, as quais não queriam revelar o segredo, porque o mundo não estava preparado para conhecer esta prática divina. Pois bem: agora o mundo já está preparado, e além disso está ansioso por conhecê-la.
Creio que é o momento oportuno para dar a conhecer o Sun Gazing: a comida está encarecendo, as comodidades estão sendo limitadas… Seremos obrigados a comer menos.
Conhecem a técnica de Jasmuheen?, essa famosa mulher australiana que escreveu livros sobre viver de luz, sem comer. Ela propunha um programa de jejum de 21 dias, a base de consumir água e sumos. Pois bem, Jasmuheen veio ver-me quando jejuei no ano 2001 e decidiu aceitar o meu programa, por ser mais fácil e suave do que o seu.
R– Como se chega à conclusão de que já não se precisa comer mais?
HRM– Uma pessoa sente se tem ou não apetite. Ora bem, se alguém come mais do que pela fome que tem, este mecanismo pode falhar. Também pode sofrer pressões do meio familiar ou social para que coma. Sem dúvida, a família quererá forçá-la a comer. Há que chegar a um acordo com a família e os amigos, para que a deixem fazer. Se depois de uma temporada sem comer, quer voltar a comer, poderá fazê-lo lentamente. Além disso, às vezes, por motivos sociais, é conveniente comer um pouquinho.
R– Pode-se prescindir também de beber?
HRM– O nosso corpo é água em 80%. O que comemos contém mais de 50% de água. Nenhuma outra coisa é tão necessária para o organismo. Eu bebo água e, quando me oferecem, consumo também chá ou sumos de frutas. De qualquer modo, é verdade que está documentada, que há casos de pessoas que viveram sem sequer beber água.
A ingestão de água energizada, ativada pelo sol, constitui um aspecto interessante, que pode ser aplicado desde o princípio, por ser muito benéfico: num recipiente de vidro, redondo, baixo, com tampa também de vidro, não ponha mais de dois litros de água e mantenha-o todo o dia ao sol. Depois disto, retire-o do sol e resguarde a água à sombra para que se refresque por si mesma, mas nunca na geladeira. Esta água conserva-se energizada durante 24 horas e tem um efeito mais potente e, garantidamente, bem mais saudável do que qualquer bebida energética que encontre no supermercado. Recomendo pôr esta água num pote de barro natural, onde se conservará salutar e fresca, e ir consumindo dentro das 24 horas. Não colocar nunca num pote que contenha metais pesados. E se tem dúvidas sobre a sua salubridade, ferva-a e deixe-a esfriar, antes de expô-la ao sol.
R– O Sun Gazing deve ser um bom recurso contra a obesidade…
HRM– Muita gente está consumindo um excesso de calorias. Segundo a ciência, as calorias excessivas favorecem o Alzheimer e o Parkinson. Quanto menos calorias se consuma, melhor será o nosso funcionamento mental. Bem, não passem diretamente de olhar durante 45 minutos a 15 no dia seguinte; dediquem 30 dias à adaptação, reduzindo a cada dia um minuto de visão, até chegar a 15. Depois deste ano, poderão seguir uma manutenção mais suave, aplicando algumas destas técnicas, dois ou três de dias por semana. Por exemplo, o simples fato de andar com os braços ao Sol já lhes será de utilidade de maneira a recarregar-se. Quem não possa fazer nenhuma destas práticas de manutenção durante muitos dias, volte a comer quando seja necessário.
A prática de andar descalço resulta particularmente interessante porque exerce um efeito ativante sobre umas glândulas muito importantes que estão localizadas na zona do cérebro. Depois de 9 meses olhando o Sol, quando você pratica 15 minutos de visão para recarregar, ou quando caminha descalço, as suas glândulas endócrinas do cérebro (temos cinco) recarregam, fortalecem-se, e o seu cérebro abre-se mais e mais. Uma destas glândulas é a glândula pineal, conhecida também como O Terceiro Olho, considerada a base da alma e está ligada ao dedo grande do pé. A glândula pituitária corresponde ao chakra Ajna, que governa o cérebro e tem ligação com o segundo dedo do pé. A terceira glândula é o hipotálamo, que tem que ver com a manifestação da fome; se você se carrega energeticamente com o Sol, poderá comer muito menos e, apesar disso, ter a mesma energia. A quarta é o tálamo; todas as nossas emoções emergem daí. E todas as nossas emoções são de natureza tóxica. Mas, com o contato com a Mãe Terra, ao andar descalços, de uma maneira natural se tornam não tóxicas; se convertem em boas qualidades, em qualidades divinas. A última glândula, logo por detrás dos dois olhos, é a amígdala. Graças a esta os diferentes raios de luz que entram através dos nossos olhos, convertem-se em raios unificados e se transformam num néctar, num elixir de vida.
Ao caminhar descalço durante 45 minutos por dia, o peso corporal estimula e fortalece estas glândulas através dos 5 dedos dos pés. Isto também ajuda a energizar o cérebro e os neurônios. O efeito é reforçado pela terra, pelo calor, pela energia e o pelo prana, ao tomar o sol na cabeça, o que estimula diretamente o chakra da coroa. Todas estas glândulas criam um campo magnético e o corpo/cérebro se recarrega com a energia do sol que penetra em você. Essa é a razão pela qual nos tempos antigos, os yoguis e xamãs sempre andavam descalços.
Estamos perdendo os poderes da Mãe Terra, que é considerada a Mãe em todas as culturas. A Mãe Terra nos sente. O contato com ela, ao andar descalço, quando está cálida (não a ponto de queimar, obviamente) é importante para a saúde. Somente quando a terra o abençoa, o céu o abençoa.
A obesidade prolifera, e não existem métodos efetivos contra ela. Sabemos que em Hollywood modelos que querem emagrecer por meio de programas dietéticos, chegaram à bulimia e à anorexia. A obesidade tem a sua origem num desequilíbrio emocional, provocado pelos problemas familiares, as dificuldades na relação de casal, os divórcios, a desorientação que padecem as crianças fruto da desorientação dos seus pais… Comer de maneira desordenada é um modo de combater a ansiedade. Quando uma pessoa está emocionalmente equilibrada, não come mais do que o necessário. O Sun Gazing é, naturalmente, um bom remédio para a obesidade.
R– Isto de tomar energia dos fótons está bem, mas o nosso corpo precisa de uma grande variedade de componentes químicos: precisamos de proteínas, aminoácidos, etc. Como produzir estes componentes, se não comemos?
HRM– Não tratem de comparar a velha ciência com a nova. Todos estes componentes vêm da energia e podem ser extraídos do Sol. Há que dar oportunidade àquilo que se está comprovando que está funcionando. A ciência nova deve ser avaliada pelos resultados.
R– O que acontece quando chegamos ao final do processo, depois dos nove meses?
HRM– As suas células estarão aptas a absorver diretamente a energia do Sol. O seu corpo será transformado num painel solar. Depois dos nove meses só precisarão seguir uma manutenção, e será o seguinte: durante um ano, deverão olhar diariamente o Sol durante quinze minutos ou andar descalços, descalças sobre terra seca, morna, durante 45 minutos diários.
Andar sobre a erva é bom se você se sente com negatividade, porque será absorvida. Mas se você se sente com energia, esta também será absorvida. De maneira que há que evitar andar sobre a erva para fazer esta manutenção.
R– Em todo este processo, a respiração desempenha algum papel?
HRM– Geralmente comemos muito e também respiramos muito; quinze vezes por minuto. Desta maneira consumimos muita energia. O autêntico pranayama (respiração yoga) dá lugar a cada vez menos respirações por minuto. Com o Sun Gazing a respiração se acalma.
R– Vimos pessoas na Índia com a cabeça enterrada sob o solo; não respiram. O Sun Gazing pode-nos levar a este tipo de resultados em relação à respiração?
HRM– Sim, há pessoas que fazem isto que você diz; inclusive há pessoas que podem ficar alguns dias com o pulso sanguíneo suspenso. Com o Sun Gazing você pratica o verdadeiro pranayama e pode controlar a sua respiração. Tudo é possível quando uma pessoa funciona com a energia incorporada diretamente do Sol.
R– Pode explicar-nos mais sobre a glândula pineal?
HRM– Com o Sun Gazing a glândula pineal fortalece-se, e as suas terminações se separam. Em geral, à medida que a pessoa envelhece os dois extremos da glândula pineal se vão aproximando; quando chegam a tocar-se, a pessoa morre. Com o Sun Gazing se separam em vez de aproximarem-se, o que faz com que o processo de envelhecimento se torne mais lento.
R– Quais as capacidades psíquicas que se podem desenvolver com o Sun Gazing?
HRM– Quase todas. Mas não me agrada colocar a ênfase aí, pois podemos perder de vista o objetivo fundamental, que é a saúde integral.
R– Muitas práticas prometeram-nos o despertar dos nossos poderes, mas poucos tivemos a experiência deste despertar…
HRM– Se anteriormente ao seu desenvolvimento espiritual, não tinha saúde na sua mente e no seu corpo então estava bloqueado, é preciso iniciar o processo de desbloqueamento. Recomendo integrar o Sun Gazing a qualquer prática.
É bem sabido que hoje em dia vivemos desligados da natureza e dos elementos. As primeiras coisa que devemos fazer são reconciliar-nos com a natureza da qual fazemos parte. Ao andar sobre a terra, nos religamos com a terra, ao beber água energizada pelo sol nos religamos com a água, ao olhar o Sol e ao estar sob o sol, nos reconciliamos com o Sol.
R– Por quais estímulos a pessoa que já não precisa comer se orienta?
HRM– Sem estar condicionado pelo estímulo da comida você será mais feliz. A mente humana está limitada pelo que conheceu até o momento presente. Mas quando ultrapassamos estes limites, encontramo-nos com novas fontes de felicidade. A felicidade derivada de não comer é superior à felicidade resultante de comer.
Quais são os meus estímulos? A minha missão é difundir esta mensagem por todo o mundo, e a isso dedico todo o meu tempo: falo com as pessoas, dou conferências, respondo a todos os email que me chegam, viajo…
R– O ano 2012 aproxima-se e prevêem-se grandes mudanças, inclusive em relação ao comportamento do Sol. O que nos pode dizer a esse respeito?
HRM– A informação científica que nos oferecem é contraditória: por um lado, dizem-nos que o Sol ganha força e que a Terra está aquecendo. Por outro, estão a dizer-nos que o Sol perde força e que a Terra está a esfriar. O único cálculo fiável que nos deve preocupar é o índice ultravioleta, que para realizar a prática, convém que esteja abaixo de 2 graus.
No que diz respeito ao ano 2012 concretamente, muita gente tem medo. Aquele que, por meio do Sun Gazing vá incorporando os fótons do Sol, estará a salvo e sem problemas. Garante o presente e o futuro. Atinge uma independência real, a liberdade individual.
Nota da Redação (para detalhistas, alarmistas, céticos e críticos de plantão):
Em nossas pesquisas junto a 2 cientistas de física atmosférica eles afirmam que:
- é o ozônio que impede a ação dos raios ultravioleta sobre a vida orgânica na Terra.
- espessura média da camada = 2 mm.! (considerando se fosse só ozônio puro).
- dispersão média dessa camada = 20 kms.
- ela ocupa em média o trecho de 10 a 30 km acima do solo.
- ao nascer (ou se por) o Sol, a sua luz quase paralela à camada de ozônio, cruza um trecho "maior" dela, quando o ozônio elimina mais a radiação UV.
- ao meio dia a luz, perpendicular, cruza os 20 kms.
Então fizemos com o Piero, grande calculista, a tabela "horário após o sol nascer X tamanho da camada atravessada", que explica tudo:
Horas seguras
|
Arco do Sol em relação ao horizonte
|
Horas após o sol nascer
|
Kms de ozônio percorridos pela luz
|
Média de “camadas de ozônio" percorridas
|
P/ olhar
|
1°
|
-
|
254 km
|
12,5 cam.
|
"
|
7,5°
|
1/2 hora
|
130
|
6,5
|
"
|
15°
|
1 hora
|
73
|
3,5
|
p/ pele
|
30°
|
2 hs
|
39
|
2
|
NÃO
|
45°
|
3
|
28
|
1,4
|
NÃO
|
60°
|
4
|
23
|
1,2
|
NÃO
|
75°
|
5
|
21
|
1
|
NÃO
|
90°
|
6
|
20
|
1
|
- Até 1 hora depois do nascer do sol, (ou a partir de 1 hora antes de ele se por) a luz atravessa o equivalente entre 12,5 a 3,5 camadas médias de Ozônio para atingir a Terra (ideal para olhar o Sol). É isso que torna o índice de UV (ultra violeta) menor que 2
- Da mesma forma, até 2 horas depois, atravessa entre 12,5 a 2 camadas (ideal para banho de sol, até a 2ª hora).
Veja este depoimento do jornalista Ruy Castro sobre Alzheimer e o Sol