terça-feira, 26 de novembro de 2013

OVNIs na Lua - Recuerdos...


Armstrong na Lua, relatou uma enorme bola de luz sobre ele...
Há 44 anos ocorreu o que é narrado aqui, e só muito depois a notícia foi espalhada devagar, sem internet, graças a uns tipos "fora de esquadro" como eu, e portanto a maioria das pessoas não soube imediatamente, mas sempre há os aficionados e curiosos na hora exata e no lugar certo, que espalham a notícia. Como eu digo sempre, o jornalismo é o "diz-que-diz" institucionalizado, algo como a fofoca, mas com um leve toque de seriedade, pompa e circunstância.
Não há mais dúvidas sobre o tema Ovni nos dias que correm, mas é sempre bom um lembrete aos céticos.
Aliás o cético é aquele que diz "só acredito vendo, com provas". Ora, com provas, até um babão acredita. Temos que procurar ver onde é difícil ver, onde não dá pra ver... Na postagem Miyamoto Musashi  e os Nove Princípios, o grande samurai diz "- Perceba as coisas que não podem ser vistas".
Essas  gravações de diálogos abaixo, são traduzidas das originais, e foram feitas entre a equipe da missão espacial  Apolo 11 (1969) e o Centro de Comando em Houston - Texas quando os rapazes (Armstrong, Collins e Aldrin) chegaram na Lua. Hoje há até quem duvide de tudo, mas eu que fui tele-testemunha fiquei emocionado na época.
Um antigo funcionário da NASA, chamado Otto Binder, assegurou que alguns radioamadores aficionados tinham recolhido casualmente o seguinte diálogo com suas equipes VHF no dia da chegada do Apollo 11 à Lua. Veja abaixo a conversa (transcrita e traduzida livremente por nós do áudio original) entre a equipe no módulo que circundava a Lua e a base no Texas, esta mandando os astronautas mudarem as faixas de transmissão que estavam usando, substituindo por outras faixas privadas da Nasa, por questões de sigilo. O interessante é que no mundo inteiro os contribuintes são suficientemente capazes para pagar a conta das pesquisas e viagens espaciais, mas são tratados como incapazes pelo governo, quando querem saber o que está acontecendo na operação, que foi paga por eles através dos impostos:

Astronauta 1: " Mas...o que é aquilo?"
Astronauta 2: "Vocês tem explicação?"
Houston: "Não temos. Não se preocupem. Sigam com o programa!"
Astronauta 1: "Cara. É incrível! Você não poderia nem imaginar!
Houston: "Positivo! Nós já sabemos sobre isso. Olhe para o outro lado!
Astronauta 1: "Mas que tipo de maravilha é essa? É incrível...meu Deus, o que é isso?
Astronauta 1: "Me diga que diabo é isso?
Houston: " Usem a outra banda Tango (T) (para falar). Tango!
Astronauta 1: "Ah...agora tem uma espécie de luz lá!
Houston: " Positivo! Nós mudamos a banda de comunicação. Usem a outra banda Bravo Tango (BT). Bravo Tango, e selecionem Jezebel (J)
Astronauta 1: "Sim...sim...mas isto é incrível!

Depois desse "pequeno acidente", enquanto o astronauta Collins permanecia no modulo lunar Columbia, orbitando a 110km da superfície lunar, os astronautas Aldrin e Armstrong recolhiam amostras de rochas e levantavam seus instrumentos de medição.
Em dado momento perceberam, para seu espanto, que não estavam sozinhos… Apavorados entraram em contato com Houston, sendo essa transmissão também proibida pela Nasa aos meios de comunicação, mas acabou vazando mais tarde. 
Este diálogo transcrito abaixo foi mantido entre os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin e o Centro de Controle da Nasa, em Houston, no Texas, EUA. A transmissão era vetada aos meios de comunicação, mas foi captada por um grupo de radioamadores, através de sofisticados equipamentos. O jornal The Washington Post publicaria a transcrição da conversa que, algum tempo depois, acabou sendo ratificada e qualificada como verdadeira por Otto Binder, membro da equipe espacial da Nasa, e pelo diretor Christopher Craft, quando este deixou a agência, quando não tinham mais nada a perder, e abriram o bico.
O próprio Edwin "Buzz" Aldrin, durante as comemorações do 24.º aniversário da chegada da Apollo 11 à Lua, ocorrido em 1994 na Itália, confidenciou ao jornal La Stampa:
- Tinha sempre um ufo (ovni) conosco. Logo depois de ter deixado o campo gravitacional da Terra, Neil, Mike e eu vimos aparecer na janela da nave um objeto voador luminoso que nos seguia à distância.
O ex-consultor Maurice Chatelain foi além:
- Todos os vôos da Apollo e da Gemini foram seguidos de longe e, às vezes, bem de perto por ufos (unidentified flying objects, em inglês, ou objetos voadores não-identificados - ovnis) de origem extraterrestre. Isso sempre foi comunicado pelos astronautas ao controle da missão, que então ordenava a eles silêncio absoluto. 

Diálogo ocorrido na ocasião:
APOLO 11:…Um momento….Um momento….
HOUSTON:…que foi?…que diabos foi?…..Isto é o que queremos saber!….
APOLO11:…esses “bebês” (naves) são enormes, Senhor!…são enormes…não…não…não…oh!…meu Deus!…Ninguém acreditaria nisso!…Eu lhes digo, há outras naves espaciais aqui, alinhadas na borda da cratera!…Estão na Lua nos observando…
HOUSTON:…que…que…que diabos está ocorrendo com vocês?…o que ocorre?…
APOLO11:…estão sob a superfície!…
HOUSTON:…o que está funcionando mal?…Controle chamando Apolo 11!…
APOLO11:…Roger…Roger…estamos bem aqui, mas temos encontrado alguns visitantes. Sim, estiveram aqui durante algum tempo, a julgar pelas suas instalações….
HOUSTON:…missão central falando. Confirme a sua última mensagem….
APOLO 11:….estou dizendo-lhes que aqui há outras naves espaciais. Estão alinhadas em fila, do lado mais distante da borda da cratera….
HOUSTON:…repita…repita…
APOLO 11: …examinaremos a órbita…queremos voltar para casa…em 625 e um quinto…o relógio automático está colocado….minhas mãos tremem de tal forma que não consigo…
HOUSTON:…filmar?
APOLO 11:…diabos!…é assim…as malditas câmaras estão funcionando mal aqui em cima
HOUSTON:…vocês rapazes, conseguiram alguma coisa?
APOLO 11:…não temos mais filmes agora…temos apenas três tomadas de OVNIS ou o que sejam, mas podem ter velado o filme…
HOUSTON:….missão controle…é a missão controle…estão para partir?…repita…vocês estão para ir embora?…que significa toda essa agitação?…por cenas de OVNIS?…expliquem…
APOLO 11:…estão pousados aqui e estão nos observando….
HOUSTON:….obtenham fotografias, mas todas as fotografias possíveis dos OVNIS…vocês estão filmando?
APOLO 11:…sim, os espelhos estão todos nos seus lugares…mas esses seres podem vir amanhã e levá-los embora…seja qual for a sua forma, aquilo eram naves espaciais…não há dúvida…

Já que as fontes não podem mais ser desacreditadas, pois eram experientes astronautas treinados para não se enganar, e falaram pelas faixas de transmissão públicas, agora cada um tira as suas conclusões. De um lado os céticos do outro os crédulos. A verdade está em algum ponto entre os dois. Eu, não tenho mais dúvidas. Aliás... nunca tive.

Anomalias alienígenas registradas em filmes da NASA - Uma compilação de impressionantes imagens de OVNIS dos arquivos da NASA




domingo, 24 de novembro de 2013

O Sal Refinado, Outra Mentira Que Virou Verdade

Dr. Márcio Bontempo
As pessoas comuns sofrem de um processo estranho que as leva a não fazer perguntas sobre quaisquer práticas e hábitos, mesmo os maus hábitos, desde que “todo mundo esteja fazendo igual”, e mesmo que eles estejam ligados à sua saúde. É a chamada “certeza do rebanho”, uma síndrome que atinge toda a humanidade, algumas culturas mais que as outras, e altamente  assentada na inércia da preguiça. Afinal fazer perguntas é complicado, principalmente se as respostas não forem boas.  Aí você tem que tomar atitudes, fazer mudanças, etc... uma chatice.
Então a gente vê as pessoas sendo enganadas todo o tempo pelas empresas, entidades, associações, sindicatos, pela mídia interesseira, pelos hábitos e costumes, e pelos maus profissionais em quase todas as profissões.
Um desses grandes enganos atinge a gente no Brasil e outros países há muitas dezenas de anos. É o mito do Sal Refinado cujos efeitos já estão sendo sentidos na saúde  das pessoas no Brasil e outros países no mundo inteiro. Produto de médicos e políticos mal informados mas bem intencionados (dos quais o inferno está cheio) juntamente com outros profissionais e empresas mal intencionadas, esse mito absurdo perdura porque ninguém se faz as perguntas certas... e em seguida toma a única atitude razoável: parar de consumir.
Na postagem Você Confia na Ciência? nós acusamos essa intromissão criminosa do Estado brasileiro nos assuntos da Medicina, outra instituição loteada por interesses criminosos, e cujos representantes dispensam adjetivos graças às suas omissões e práticas classistas até contrários à verdadeira Saúde. Dissemos nessa publicação:
“Um dos muitos exemplos corriqueiros, mas importante, é a legislação absurda do Estado brasileiro e de outros países, deturpando quimicamente o sal de cozinha pelo processo chamado ironicamente de "refinamento", ou acréscimo de iodo. Isso ocorreu porque, no caso do Brasil, no século passado, houve na população uma incidência de bócio, uma doença da tireóide por falta de iodo. Então um médico de plantão com poder no Estado convenceu um presidente louco (o mesmo que chegou a proibir o  biquíni) a aprovar uma lei para, de forma simplista, acrescentar obrigatoriamente iodo ao sal de cozinha, por lei. Ninguém se preocupou em saber se no processo seriam eliminados centenas de elementos (88) e sais raros existentes no sal marinho natural, e imprescindíveis ao metabolismo do ser humano, principalmente ao metabolismo do elemento cálcio, como acontecia desde o alvorecer da Humanidade. Hoje quem quiser, como eu faço, comprar sal de verdade para preservar a saúde, compra no câmbio negro, como se compra dólar e drogas. E não se enganem: todo o sal vendido nos supermercados no varejo é “iodado”, mesmo com as palavras “ sal marinho” ou “sal natural” ou “integral” ou “natural” estampadas cinicamente na embalagem e permitidas pela Anvisa (nossa suposta defensora). Nenhum presidente ou ministro da Saúde posterior à lei, contestou a burrice. Alguns poucos médicos contestaram e nunca foram ouvidos. E ninguém relacionou nessas décadas o incrível salto de deficiências de cálcio, osteoporose, problemas ósseos e hipertensão, com a malfadada decisão. E nós alegremente ingerimos o nosso sal de cada dia em volumes de 30 a 40% superiores à média mundial, sem questionar nada.”
Um espanto. Um dos poucos médicos que sempre contestou é o Marcio Bontempo, que conheci criança, nas mãos do seu pai, na época em que começamos a comer arroz integral e fundamos depois a hoje extinta Associação Macrobiótica de São Paulo. Grande médico. O artigo abaixo é dele, por preguiça minha de falar as mesmas coisas com palavras diferentes, já que ele também vai corajosamente ao ponto como sempre fez como médico e palestrante...
Vamos lá: “Sabe-se que o ser humano não pode viver sem o sal. Biologistas afirmam freqüentemente a importância do cloreto de sódio para a manutenção do metabolismo e do equilíbrio do sistema imunológico, ou de defesa.
Na Natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos, sem precisar adicionar coisa alguma, como no caso do sal extra usado pelo homem. Na verdade, se vivêssemos em ambiente bem natural, usando apenas alimentos retirados do meio ambiente puro, não precisaríamos de sal. Porém vivemos hoje uma situação mais artificial, sendo grande o nosso desgaste físico e a conseqüente perda de minerais importantes, seja pelo "stress" moderno, excesso de trabalho, perturbações emocionais (ver, por exemplo, o problema da perda de Zinco nas neuroses e psicoses) seja pelos antinutrientes da dieta comum (açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela má alimentação.
Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal marinho puro e do sal refinado, sendo que o primeiro e que contém elementos importantes e o segundo é prejudicial.
O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado. Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma indústria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase a importância do sal refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, abominado.
Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". No entanto é geralmente usado numa quantidade 20 % superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc. O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que industrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera lucros absurdos para multinacionais. Imagine-se quanto iodeto não é vendido uma vez mantido este processo.
Jacques de Langre chama esse mecanismo de "Big Ocean Multinacional Busines Organization", capaz de controlar governos (principalmente o nosso...) e mobilizar profissionais cegos e manipulados da área de saúde a defenderem o sal refinado até mesmo na imprensa, como aconteceu recentemente no Brasil.
Existem problemas também não observados quanto à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a sua distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório, quando usado diariamente em quantidades um pouco inferiores as encontradas habitualmente no sal de cozinha.
Também no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento único e básico das baleias.
Na industrialização do sal, freqüentemente é feita, então, uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo durante o processo auxilia também a perda de elementos.
Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "soltinhos"), recebe oxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei...
Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural.
Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado.
Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. A desmineralização pela lixiviação do solo produz uma diminuição da quantidade de magnésio em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído nos cereais decorticados e farinhas brancas e sempre em quantidades suficientes nos produtos integrais. O sal refinado comum de mesa processado à vácuo ou fervido, possui quantidade de 0,07 % de magnésio. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.
Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico em magnésio são devidos ao espetacular estímulo ao crescimento normal de células.
O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal. Com a alimentação a base de produtos refinados, como sal, açúcar, cereais etc., as pessoas estão expostas a muitos problemas, sem que as autoridades sanitárias atentem para a situação.
Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável devido a sua concentração, ao passo que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar. Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o marinho. O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores.
O consumo de sal refinado é hoje muito exagerado. A quantidade usada é estimada em 30 g por dia por pessoa, sendo maior se existe o costume de usar alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a 10 g de sal, não estando com sabor muito salgado. Mensalmente uma pessoa consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso.
Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a população sobre os efeitos do sal. Ao contrario, levianamente, médicos e autoridades permitem que se use quanto se queira do mesmo. É freqüente que, quando alguém mais consciente recomenda ou usa o sal marinho, a "autoridade" reprove o uso preocupada com um fator menos importante que ela apenas “acha” que ocorre que é a "falta" de iodo do sal dos "naturalistas". O mais curioso é que os médicos, sem saber, também estão correndo o risco de sofrerem de hipertensão, problemas renais etc., pois usam o sal refinado.
Nos Estados Unidos e em vários países da Europa já existe sal "colorido". Podemos ter em casa um sal azul, vermelho, roxo, verde e qualquer outra cor que se queira, como mais um resultado da capacidade tecnológica da nossa civilização. Como mais um exemplo de fator antivida determinado por interesses em lucros fantásticos.

Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas:
  • Hipertensão arterial
  • Edemas
  • Eclampsia e pré-eclampsia
  • Arteriosclerose cerebral
  • Aterosclerose
  • Cálculos renais
  • Cálculos vesicais
  • Cálculos biliares
  • Hipoplasia da tireóide
  • Nódulos da tireóide
  • Disfunções das paratireóides

Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:
  • Iodeto de potássio
  • Óxido de cálcio
  • Carbonato de cálcio
  • Ferrocianeto de sódio
  • Prussiato amarelo de sódio
  • Fosfato tricálcico de alumínio
  • Silicato aluminado de sódio
  • Dextrose
  • Talco mineral

Observação Importante: O sal bruto, retirado das salinas não deve ser usado e sim o sal marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos mecanicamente escavados das salinas possui até 20 % de agentes poluentes quando oriundo de baías poluídas pelas industrias. No Brasil temos a sorte de não termos um sal bruto assim pois a maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN). Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal contém de 7 a 20 % de agentes poluentes industriais e sujeira. Lá é necessário que ele seja bem lavado e refinado. O uso do sal bruto, mesmo que não muito poluído, está relacionado com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas, pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada de água pura do mar.
Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho, evitando-se retirá-lo diretamente das salinas. Ele deve passar antes pela primeira fase de lavagem leve, que não retira do sal elementos presos entre os cristais, como ocorre quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação e ionização.
O sal de rocha só deve ser usado em última circunstância pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho. Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é retirado de minas, também conhecido como "sal gema". Grande parte dos microorganismos e minerais são perdidos com o tempo.”

Outro médico conhecido o Dr. Lair Ribeiro, dá o seu recado no vídeo abaixo, mas se você que consome sal refinado fizer uma rápida pesquisa sobre o assunto nos sites sérios de Medicina Natural na internet, vai ficar preocupado. Ah, vai...






quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Matéria Escura

Por volta de 1930 um cientista descobriu o que chamamos hoje de matéria escura. O próprio  Einstein, grande buscador da matéria e do Espírito, já tinha proposto a descoberta mas depois por razões que desconhecemos desistiu. Considerou isso depois como o seu grande erro.
O tema é controverso na chamada ciência atual porque a tal matéria escura não é mostrada diretamente pelos instrumentos de medição. Só seus efeitos são detectáveis (não sua natureza), muito parecido com coisas não concretas, metafísicas como o Espírito, a Alma, a Consciência, a Atenção, a Presença. A ironia é que a matéria escura é detectável pelos desvios que causa na luz, outra coisa que apesar de tão antiga quanto o universo não se sabe de que é feita, ou partículas ou ondas de energia. E também assim é com a gravidade, magnetismo, partículas elementares, quarks, neutrinos, bósons, etc.. E a coisa vai mais longe: sabe-se hoje que o universo é formado por 4% de matéria conhecida (mais ou menos), 23% de matéria escura, e 73% de energia escura, essa mais indetectável ainda. Resumindo: só temos conhecimento de 4% do que compõe o Universo. Acho que o Universo está de sacanagem com a gente, pô. A ciência é um breu, a mais completa escuridão meu cumpadre...
Isso é um castigo altamente incômodo para os cientistas arrogantes da velha guarda, o ter de aceitar que quase tudo é desconhecido, mas não para os novos que já começam a conciliar matéria e espírito e sabem que há um outro jeito de compreender  e pesquisar o universo como faziam as antigas tradições, com meditação, silêncio mental, vidência, telepatia, registros akáshicos, regressões...
Felizmente há hoje uma mídia crescente em forma de livros, vídeos e canais de tv atendendo às necessidades de conhecimento de um  nicho de pessoas interessadas no desconhecido, nos mistérios. Às vezes ela exagera um pouco, filha que é da mídia convencional e espalhafatosa, mas os acertos superam os erros.
Neste vídeo abaixo temos uma visão e explicação interessantes deste tema da Matéria e Energia Escuras. Vale a pena ver o quanto tem de informação boa. Afinal de contas, queiramos ou não, somos todos um com esse mundo mágico e misterioso como dizia Dom Juan a Castaneda. Somos feitos dele. Somos  pó de estrelas como dizia um astrônomo de cabeça feita, o Carl Sagan.
Vamos lá:



domingo, 17 de novembro de 2013

O Legado de Von Daniken

Em 68 eu era um buscador ávido das coisas do Universo sem perceber que o que fazia era na realidade a busca de si  mesmo por alguma razão disfarçada. Tinha uma certa noção de que o que nos ensinavam como ciência era um conjunto de informações montadas por pessoas com uma visão comportada, míope e preconceituosa que por hábito as impedia de ver o mundo de uma maneira mais questionadora, nova e progressista.
Foi quando tomei contato com Eram Os Deuses Astronautas? (Chariots of Gods), o primeiro livro de Erich von Daniken, um suiço intelectualmente irrequieto, com tempo, disposição e dinheiro para atuar no que acreditava, e fora do padrão dos escritores e pesquisadores da época. Um inovador incansável que via tudo a partir dos olhos do novo. Tomou os velhos conhecimentos arqueológicos, bíblicos e tradicionais e começou a fazer perguntas.  Acusado de fazer afirmações sem embasamento, na verdade o que fazia era uma série de perguntas incômodas. Foi um sucesso de leitura mas despertou críticas ferozes da mídia e do stablishment científico e intelectual da época que de uma forma classista o considerou, como sempre faz aos não iniciados, um intruso e sem "formação científica". Nada de novo. Já fizeram isso inclusive com grandes cientistas como Einstein, Tesla, Darwin, Newton e outros. 
Ele muito honestamente inclusive aceitou que por vezes movido pelo entusiasmo, passou por cima de procedimentos e cuidados científicos nas suas afirmações, coisa rara entre os cientistas.
Hoje é conhecido, respeitado e cultuado por milhões de leitores num claro indício de que estão percebendo as falsas teorias e afirmações da chamada ciência, como dissemos em Ciência, Preconceito e Lobby,  e refazendo a sua forma de entender o mundo.
O vídeo abaixo mostra o seu legado inovador e corajoso: Vale curtir:




quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Clifford Stone um intérprete entre humanos e alienígenas

Restos de acidente com Ovni
Sgt. Clifford Stone
 O Projeto Camelot é uma organização conhecida na internet com objetivo de revelar temas ¨malditos¨ que são recusados pela mídia comportada, como:  visitação extraterrestre e de contato, viagem no tempo, controle da mente, tecnologia avançada secreta de governos, energia livre, possíveis mudanças na Terra, planos que existem para o controle a raça humana, etc..
Neste vídeo eles entrevistam um conhecido ex-soldado americano chamado Clifford Stone que serviu no Vietnã quando tinha 20 anos e que durante décadas integrou um grupo seleto e restrito de agentes que serviram de contato em casos que envolviam aparições e desastres de óvnis com ou sem sobreviventes como aconteceu com o primeiro caso registrado pela mídia, o conhecido caso Roswell. Seu primeiro caso foi no próprio Vietnã. Dotado de poderes psíquicos ele serviu de interprete para o exército americano no caso de sobreviventes. Sempre requisitado dadas as suas qualidades raras, num certo ponto de sua vida ele resolveu falar.
As pessoas com sensibilidade percebem na sua fala um homem sério com uma noção rara de necessidade de compaixão pelos seres vivos, e que passou por momentos difíceis na sua jornada. Vamos lá:







domingo, 10 de novembro de 2013

Os Hunza, O Povo Que Guarda o Segredo

Ouvi falar pela primeira vez no Povo Hunza em 1969 quando comecei a mastigar arroz integral fazendo Macrobiótica, orientado pelo Kikuchi e o Zanatta no bairro da Liberdade em Sampa. Fiquei encantado com os Hunza e, no meu imaginário sem internet, vislumbrava esse povo simples, alegre e saudável vivendo num Jardim do Éden em pleno Himalaia. A região dos Hunza fica na junção norte do Paquistão, Índia, Afganistão e todos aqueles países terminados em "istão". É lá perto daquelas bandas onde pegaram o Bin Laden e o pau está comendo até hoje, e os drones sobrevoam mais que andorinha no verão. Um oásis no meio do inferno da região.
São apenas 30 mil habitantes no Vale do Hunza, um vale paradisíaco a 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu, onde se bebe a água que os riachos trazem das geleiras eternas dos Himalaias.
A região onde vivem os Hunza é um verdadeiro “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, e aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam brincadeiras a céu aberto com outras "crianças" com metade da sua idade. Não é raro os anciãos atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”. Mas com saúde. Essa é a diferença.
Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, problemas intestinais, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa, mesmo com parto natural. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, quando estão em plena forma.
O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor apesar da idade”.
Segundo o livro, a regra de base da alimentação desse povo é a frugalidade: “Uma frugalidade que não seria excessivo qualificar de extrema.
Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora, como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode nos surpreender, nós que estamos habituados a ter almoços copiosos embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar cientificamente que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de ação das "enzimas antioxidantes-Sódio/Cobre/Zinco-citoplasmáticas" e a "Sódio Manganês mitocondrial", entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110 ou 120 anos.
Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30%, é a única maneira provada na literatura médica de bom nível, capaz de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.
Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.
Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó, as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.
O leite e o queijo são também para os Hunza uma fonte de proteínas animais, mas obtidos naturalmente sem o efeito nocivo do abuso criminoso dos animais, da fome ou sacrifício dos bezerros, dos hormônios lucrativos de crescimento acelerado,  medicamentos, aditivos, antibióticos, rações "enriquecidas", metais pesados, etc. e tal.  Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de aves é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunza, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano mesmo sendo os animais criados comendo a sua alimentação natural sem esse lixão moderno. Lembrei-me agora de um fazendeiro pecuarista, pai de uma amiga de Rio Preto, que perguntado por mim como fazia para evitar que o seu gado fosse rejeitado no abate logo após ter tomado o perigoso hormônio de crescimento, respondeu: "- Não há controle. Se eu tiver uma promissória vencendo no banco e tiver que pagar, não tem jeito. Vai para o abate..."
O iogurte, tal como os legumes, ocupa um lugar na alimentação mas é feito em casa, de forma natural, sem aditivos. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte (natural mesmo), contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, a existência dos nonagenários ocidentais com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.
“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhada de frutas ou de verduras, por exemplo, a salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”
No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo.
“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, e as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. O trabalho não é considerado um peso, como acham os sindicalistas na sua miopia, sempre querendo diminuir a jornada mas aumentando o salário. O peso é trabalhar sem gostar do que se faz. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”.
O autor não lança nenhuma hipótese para o que acontece em Hunza, exceto o convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. A grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, tem alguns indícios claros:

  • graças à uma herança cultural simples, esse povo pratica naturalmente a prevenção das doenças e não a cura após ter ficado doente.
  • a sua água desce das geleiras eternas e não das represas poluídas. Ela não é "reciclada" e não tem flúor, cloro, mercúrio, metais pesados, coliformes  e micro-organismos nocivos.
  • a comida é feita de vegetais naturais com sal integral, pois não existe sal "refinado", iodado, e com a parafernália industrial de aditivos químicos, e é  preparada sem micro-ondas, teflon, molhos industrializados,  açúcar refinado, etc.
  • a atividade física é constante e alegre graças à  própria energia incessante decorrente da saúde
  • não há uso de remédios constantes, viciantes, falsos e perigosos porque não há doenças  em volume crescente como no resto do mundo
  • a vida não tem o stress de ter que "ser sempre o primeiro, o vencedor", e os valores modernos capitalistas do "tempo é dinheiro". Aliás, você já ouviu a música "Sinal Fechado" do Paulinho da Viola? É sobre isso. Na mosca.
  • São, ou eram, 30 mil pessoas num ambiente fechado e saudável o que torna as coisas mais fáceis e controláveis culturalmente, e não 7 bilhões crescendo como pipoca no planeta. Nós chamamos os Hunza de sociedade primitiva... Muita arrogância, né não?...

Sei que não temos muita escolha para mudar o nosso em torno, mas... pense nisso.

Quem quiser acessar e ler gratuitamente as informações mais detalhadas do pequeno livro do Chrisitan H. Godefroy  ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas” (29 págs.) clique aqui. Vale a pena ler:
http://www.clube-positivo.com/biblioteca/pdf/hunzas.pdf

domingo, 3 de novembro de 2013

Indústria Farmacêutica, Saúde, e Busca Interior


Os buscadores envolvidos na busca interior tem uma preocupação a mais que o comum dos mortais, como dissemos nas postagens A Era Das Trevas da Medicina e Sugar Blues: é o fato de que a falta de energia e os danos causados por uma doença prejudicam a busca individual deles pela evolução "além do físico". Evoluir é um ato consciente já difícil com saúde... Isso significa que a busca da sua saúde é fundamental, e interessa só a você e a mais ninguém. Não espere muita ajuda nisso, não. Aliás, pelo que se vê por aí, as pessoas não estão muito interessadas nem pela própria saúde delas, quanto mais pela sua. Você está sozinho nessa empreitada. Acredite.

Um dos grandes problemas da saúde pública atual em todos os países do mundo nunca foi sequer apontado, quanto mais analisado e debatido: é o fato de em nossa civilização o produtor natural de remédios ser essa coisa chamada "empresa capitalista". Uma entidade orientada pelo conceito de lucro não pode desenvolver, fabricar e vender remédios. Ponto final
É fácil entender: o remédio eficiente (o que cura a causa, não o sintoma) reduz o lucro da empresa. É por isso que não se fala em prevenção,só em tratamento. Prevenção não dá ibope. Ela evita a doença e portanto o lucro. Se Cristo, ou Buda, Moisés, Maomé nascesse hoje e num passe de mágica começasse a curar, seria imediatamente morto ou desacreditado pela mídia paga pelos laboratórios. Ao acionista só interessa o aumento de vendas e diminuição dos custos, mesmo os custos que asseguram a vida do paciente, como é o caso do investimento nas pesquisas sobre os maus  efeitos dos remédios na saúde dos pacientes.
Eu me lembro quando era adolescente e um remédio chamado Talidomida,  que não foi convenientemente testado pelo fabricante, a empresa alemã Gruenenthal, começou a provocar defeitos congênitos nos recém nascidos. Um crime mundial com consequências desastrosas até hoje. Após 50 anos (!!!) a empresa pediu desculpas e ficou tudo numa boa. Não foi o primeiro nem será o último crime impune, considerando-se como o esquema está montado: interesses capitalistas apenas no lucro, deficiências e permissividade criminosas nos órgãos estatais de controle, normas ineficazes e pessoas suspeitas que deveriam controlar, tráfico de influências e corrupção dos agentes envolvidos no negócio, entidades de classe mancomunadas com o governo, a mídia faminta e conivente, etc e tal. 
Qualquer esforço para aumentar a segurança do paciente consumidor do medicamento vira um aumento de despesas da empresa farmacêutica. Não é preciso ser um diretor financeiro para saber que aumento de despesa significa diminuição de lucro, expressão proibida dentro de uma empresa, principalmente se ela for grande, em ambiente concorrencial, com ações na bolsa e acionistas vorazes e selvagens, como são todas, aliás, em qualquer lugar do mundo. 
A saúde das pessoas é uma coisa preciosa demais para ser deixada aos cuidados de uma indústria farmacêutica e da mídia que foi paga por ela. Por que? Porque ela só pensa no volume crescente dos lucros, na cotação das ações na bolsa e não na saúde e segurança das pessoas. Simples assim. Produção de medicamentos é um dos segmentos de maior lucro do mundo e que só vai aumentar, por razões óbvias, já que ninguém fala em prevenção.
O grande conferencista inglês Ben Goldacre denuncia em seu livro "Bad Pharma: How Drug Companies Mislead Doctors and Harm Patients" ("Má Indústria Farmacêutica: como as empresas de medicamentos enganam os médicos e prejudicam os pacientes") as condutas "irregulares" e, dando-se o nome certo, criminosas, portanto , da indústria farmacêutica ocultando resultados negativos que custam a cada ano muitas vidas.
Foi com base neste livro que foi criado este decálogo abaixo, com as piores práticas da indústria farmacêutica:

1. - 90% dos ensaios clínicos (*) publicados são patrocinados pela "big pharma". Este é o principal motivo pelo qual todo o sistema de ensaios clínicos está alterado, segundo Goldacre, e pelo qual acarretam o resto de problemas. 
(*)Em linguagem simples, um ensaio clínico é uma pesquisa para constatar se um produto, remédio ou vacina é eficaz, seguro e bom para a saúde, ou não. 

2. - Os resultados negativos são ocultados sistematicamente da sociedade.
- "Estamos vendo apenas os resultados positivos e perdendo os negativos", escreve Goldacre. - "Deveríamos começar um registro de todos os ensaios clínicos, pedir para as pessoas que registrem seu estudo antes de começar e fazer questão de que publiquem seus resultados no final". Em muitos casos, denuncia o autor, as farmacêuticas reservam-se o direito de interromper um ensaio e se veem que não vai dar o resultado esperado, simplesmente o detêm. Ademais, obrigam os cientistas que participam nestes estudos a manter em segredo os resultados. E esta prática, de vez em quando, pode ter consequências dramáticas.
Nos anos 90, por exemplo, foi realizado um ensaio com uma substância criada contra as arritmias cardíacas chamada Lorcainida. Selecionaram 100 pacientes e a metade deles tomou um placebo. Entre os que tomaram a substância, 9 morreram (em relação a 1 do outro grupo), mas os resultados nunca foram publicados porque a farmacêutica paralisou o processo. Uma década depois, outra companhia teve a mesma ideia, mas desta vez colocou a Lorcainida em circulação. Segundo Goldacre, até 100.000 pessoas podem ter morrido desnecessariamente antes de que alguém se desse conta dos efeitos. Os pesquisadores que tinham feito o primeiro ensaio pediram perdão à comunidade científica por não ter informado os resultados. Um assassinato em massa, premeditado e ninguém foi condenado, nem mesmo um puxão de orelha.

- "Só a metade dos ensaios são publicados", escreve Goldacre, - "E os que têm resultados negativos têm duas vezes mais possibilidades de se perder do que os positivos. Isto significa que os testes nos quais baseamos nossas decisões em Medicina estão sistematicamente manipulados para destacar só os benefícios que um tratamento proporciona".

3. - As farmacêuticas manipulam ou maquilam os resultados dos ensaios. Em muitas ocasiões os próprios ensaios são mal desenhados: usam uma amostra muito pequena, por exemplo, alteram os resultados ou comparam com produtos que não são benéficos para a saúde. Goldacre enumera um monte de pequenas armadilhas que realizadas de forma cotidiana para colocar um medicamento no mercado, como escolher os efeitos da substância em um subgrupo quando não se obtiveram os resultados esperados no grupo que buscavam no começo.

4. - Os resultados não são replicáveis, ou seja não são passíveis de serem repetidos.  O mais preocupante para Goldacre é que em muitas ocasiões, não é possível repetir o resultado dos estudos publicados. Então não são resultados, ora essa! São falsos e isso é crime.
- "Em 2012, um grupo de pesquisadores informou na revista Nature de sua tentativa de replicar 53 estudos para o tratamento prematuro do câncer: 47 dos 53 não puderam ser replicados". ( N.R.- São 90% de afirmações falsas!!! o que significa estatisticamente que nos EUA só 10% dos resultados garantidos pelos laboratórios são verdadeiros. E muitos remédios são vendidos aqui. No Brasil nós nem fazemos esse estudo de checagem. Nem a Anvisa nem ninguém)

5. - Os comitês de ética e os órgãos reguladores falharam. Segundo Goldacre, as autoridades tomaram medidas ante as constantes denúncias, mas a inoperância converteu estas medidas em falsas soluções. Os órgãos reguladores negam-se a dar informação à sociedade com a desculpa de que pessoas de fora da agência poderiam fazer um mal uso ou interpretar os dados de forma errônea. A inoperância leva a situações como a que ocorreu com o medicamento Rosiglitazone. Em 2011 a OMS e a empresa GSK tiveram notícia da possível relação deste medicamento e alguns problemas cardíacos, mas simplesmente não publicaram a informação. Em 2007 um cardiologista descobriu que incrementava o risco de problemas cardíacos em 43% e ainda assim ficou nas prateleiras até 2010. (N.R. - Você dúvida que corre dinheiro nessa maracutaia?)

6. - Laboratórios farmacêuticos prescrevem medicamentos a crianças que só têm autorização para adultos. Este foi o caso do antidepressivo Paroxetine. A companhia GSK, segundo Goldacre, soube de seus efeitos colaterais em menores e permitiu que seguissem receitando ao não incluir nenhuma advertência. A empresa soube do aumento do número de suicídios entre os menores que tomavam o médio e não alertou a comunidade médica até 2003.

7. - Realizam ensaios clínicos com os grupos mais desfavorecidos. Com frequência descobriram as farmacêuticas usando mendigos ou imigrantes ilegais para seus ensaios. Estamos criando uma sociedade, escreve, onde os medicamentos são ensaiados nos pobres. Nos EUA, por exemplo, os latinos se oferecem como voluntários até sete vezes mais só para obter cobertura médica e boa parte dos ensaios clínicos estão sendo deslocados a países como China ou Índia onde sai mais barato. Um ensaio nos EUA custa 30.000 dólares por paciente, explica Goldacre, e na Romênia sai por apenas 3.000.

8. - Produzem conflitos de interesses: Muitos dos representantes dos pacientes pertencem a organizações financiadas generosamente pela big pharma. Alguns dos diretores das agências reguladoras terminam trabalhando para as grandes farmacêuticas em uma relação bastante obscura.

9. - A indústria distorce as crenças dos médicos e substituem as provas por marketing. As farmacêuticas, denúncia Goldacre, gastam a cada ano milhares de milhões para mudar as decisões que os médicos tomam à hora de receitar um tratamento. De fato, as empresas gastam o dobro em marketing e publicidade do que em pesquisa e desenvolvimento, uma distorção que pagamos no preço dos medicamentos. As táticas vão desde a conhecida influência dos visitantes médicos (com convites a viagens, congressos e luxuosos hotéis) a técnicas mais enigmáticas como a publicação de ensaios clínicos cujo único objetivo é fazer com que o produto seja conhecido entre muitos médicos que participam no processo. Muitas das associações de pacientes que negociam nas instituições para pedir normas recebem generosas subvenções de determinadas empresas farmacêuticas.

10. - Os critérios para aprovar medicamentos são como um peneira furada. Os órgãos reguladores deveriam requerer que um medicamento seja melhor que o melhor tratamento disponível, mas o que acontece, segundo Goldacre, é que a maioria das vezes basta apenas que a empresa prove que "é melhor que nenhum tratamento em absoluto". Um estudo de 2007 demonstrou que só a metade dos medicamentos aprovados entre 1999 e 2005 foram comparados com outros medicamentos existentes. O mercado está inundado de medicamentos que não trazem nenhum benefício -a não ser para os donos das farmacêuticas-, segundo o autor de Bad Pharma, ou de versões do mesmo medicamento por outra companhia ou versões do mesmo laboratório quando prescreve a patente.

Fonte: http://www.badscience.net/about-dr-ben-goldacre/