A Roda da Vida (sânsc. Bhavachakra), também conhecida com a
Roda da Existência, Roda do Devir e do Vir-a-ser, foi criada pela extinta
escola Sarvastivada, precursora do buddhismo Mahayana. Este diagrama geralmente
é encontrado nas portas de entrada dos monastérios tibetanos. Suas ilustrações
representam simbolicamente a os doze elos da existência interdependente, os
seis reinos da existência cíclica e os três venenos da mente. Segundo a
tradição, a Roda da Vida foi desenhada pela primeira vez na época do Buda
Shakyamuni. Depois de pedir um conselho ao Buda, o diagrama teria sido
desenhado por ordem do rei Bimbisara de Magadha. Ele o enviou ao rei Udayana em
retribuição a um manto de jóias preciosas que tinha recebido de presente. O rei
Udayana teria atingido uma profunda realização espiritual após estudar este
diagrama.
A assustadora figura que segura a roda é Yama, o demônio da
morte da mitologia indiana. Aqui, sua terrível presença simboliza a
impermanência; nenhum ser vivo pode escapar de suas garras. Entretanto, o Buda
está flutuando no céu e apontando para a lua cheia; isto representa que os seus
ensinamentos apontam o caminho para a liberação.
A maioria das pessoas vive negando a morte; praticantes budistas vivem com a constante consciência de sua existência. A morte, para
eles, é uma poderosa diretriz para encontrar o significado essencial da vida.
Na prática Vajrayana tibetana, os símbolos da morte — copas de crânio, tambores
de crânio, trombetas de fêmur, malas [rosários] de osso, dançarinos em indumentárias
que simbolizam esqueletos — nos relembram nitidamente de sua proximidade. A
utilização de tais implementos durante os rituais não quer dizer que os
praticantes Vajrayana sejam insensíveis à morte, ou que não se aflijam com a
morte de familiares e amigos, porém o cheiro e a textura de ossos envelhecidos,
por exemplo, evocam o pensamento: "Sim, eu também terminarei como ossos
espalhados ou cinzas num cemitério. Possa eu usar bem este corpo e não
desperdiçar o tempo que me resta". (Chagdud Khadro, Práticas Preliminares
do Budismo Vajrayana)
Na borda da roda, doze ilustrações representam os “Doze elos
da existência condicionada”:
3 ELOS DA VIDA PASSADA:
- Uma velha mulher cega, andando com uma bengala, representa a ausência de visão ou ignorância;
- Um oleiro fazendo um pote representa as formações mentais;
- Um macaco pulando de galho em galho representa a consciência;
7 ELOS DA VIDA ATUAL:
- Um barco com duas pessoas representa o nome e forma;
- Uma casa com seis janelas representa o conjunto dos seis sentidos;
- Um casal se abraçando representa o contato;
- Um homem ferido por uma flecha no olho representa a sensação;
- Um homem tomando uma bebida representa o desejo;
- Um homem ou um macaco agarrando uma fruta em uma árvore representa o apego;
- Uma mulher grávida representa a existência;
2 ELOS DA VIDA FUTURA:
- Uma mulher dando à luz representa o nascimento;
- Uma pessoa carregando um cadáver representa o envelhecimento e morte.
A parte principal da roda é dividida em seis partes,
representando os seis reinos da existência cíclica (sânsc. samsara).
Na parte de baixo, estão os três reinos inferiores:
- seres dos infernos (sânsc. naraka, nairayika);
- fantasmas famintos (ou espíritos carentes, sânsc. preta);
- animais (sânsc. tiryak, tiryagyona).
Na parte de cima, estão os três reinos superiores:
- deuses (sânsc. deva);
- semideuses (ou deuses invejosos, titãs, sânsc. asura);
- humanos (sânsc. manushya).
Existem seis reinos onde nós podemos ter renascimento, um
deles é o reino humano. Cada reino tem um âmbito de experiência específico,
ainda assim podemos vivenciar em corpo humano — embora com muito menos
intensidade — as experiências dos seis reinos. Por exemplo, o reino dos
infernos é vivido por nós através da experiência de que todas as pessoas que
nos cercam são ruins, o filho, o marido, o chefe... Para todo lado que olhamos
as coisas são difíceis e só há sofrimento. Através da raiva e da aversão nos
conectamos com esse reino. No reino dos seres famintos há uma experiência de
carência incessante, eles têm sempre muito pouco diante do que sentem que
necessitam. Nos conectamos a essa experiência através da avareza e
aquisitividade. Assim como nos infernos, esses seres também não praticam. Os
seres nos infernos dizem: "estou sofrendo, tudo é horrível, como eu vou
praticar?" Os seres famintos dizem "eu preciso disso e disso, como
posso praticar?". Depois há o reino dos animais, eles não praticam porque
tão logo eles estejam com suas necessidades satisfeitas, de barriga cheia,
dormem. Assim, também não ouvem o Dharma.
Entre os reinos superiores, há os deuses. Não é o reino de
Deus, mas dos deuses. No reino humano isso corresponde àqueles que andam de
carro importado, jatinho, não tem problemas de dinheiro, desfrutam de todas
felicidades do mundo material. Os deuses têm corpos específicos sutis, se
deslocam no espaço e produzem benefícios para os seres humanos em dificuldades.
O problema é que são benefícios condicionados, e não do tipo que produz
liberação. Esse reino é o que os seres humanos buscam em seus sonhos, é a sua
perdição... Vivemos almejando chegar lá, trabalhando para isso, ou sonhando com
isso. Nos conectamos com esse reino através do orgulho.
Já os semi-deuses têm poder, mas são competitivos e
invejosos; passam o tempo todo combatendo. A conexão se dá através da inveja. Os
deuses não praticam porque estão imersos em facilidades e felicidades, então,
por quê praticar? Os semi-deuses, como estão sempre guerreando, também não têm
tempo para praticar.
Não é um processo que necessariamente precise ser
monitorado. As ações se desenrolam do seu próprio modo, sem que ninguém
controle o resultado. Não é como se alguém tivesse que contabilizar tudo para
que cada qual fosse parar no reino certo, etc. As ações de cada ser determinam
as experiências futuras desse ser. [...]
A idéia de que podemos vivenciar estes reinos de sofrimento
que chamamos de infernos deixa muitas pessoas céticas ou enraivecidas. Elas não
acreditam em inferno; pensam que este conceito não passa de uma tática que
algumas religiões empregam para assustar e controlar as pessoas. Em certo
sentido, é verdade que o inferno não existe. Se fizermos uso de toda a
tecnologia do mundo para tentar chegar ao centro da Terra, nunca acharemos o
inferno. No entanto, muitos seres estão sofrendo no reino dos infernos neste
exato momento.
O inferno é o fluxo dos enganos e fantasias da mente, dos
pensamentos e interações raivosos, e das palavras e ações nocivas que eles
produzem. Se não forem controlados, não há como deixarmos de vivenciar o
inferno. [...] Algumas pessoas experimentam o inferno mesmo enquanto contam com
um corpo humano. Muitas delas ocupam nossos hospitais. [...] Poderíamos estar
sentados no mesmo quarto que elas, e não enxergar nada do que sofrem. Ao mesmo
tempo, podemos estar bem ao lado de um grande meditador que vivencia o céu, a
terra pura, sem que nós mesmos enxerguemos isso. [...]
Embora grandes meditadores consigam vislumbrar outros
reinos, nós não temos prova absoluta sequer de que o nosso mundo fenomênico
humano exista além das nossas mentes individuais e coletivas. Ainda assim, da
mesma forma que tomamos nossos sonhos como reais enquanto estamos dormindo,
consideramos real o nosso reino humano. E os cinco outros reinos são tão reais
para os seres que neles existem quanto a nossa experiência é para nós. O
inferno parece tão real para um ser no inferno, o reino dos fantasmas famintos
tão real para um fantasma faminto, quanto o reino humano para nós. Em última
análise, o sofrimento provém não dos fenômenos desses reinos, mas do fato dos
seres conferirem realidade a eles. Assim, não é contraditório dizer que nossa
experiência é real ou verdadeira, e ao mesmo tempo falsa. Nem é contraditório
dizer o mesmo de qualquer outro reino. Se insistirmos que o reino humano é
real, então todos os demais reinos são reais, porque os seres que neles existem
os experimentam como reais. [...]
Quando tomamos consciência do sofrimento e das limitações da
existência cíclica, passamos a ter motivação para encontrar uma saída, da mesma
forma que, quando nos damos conta de que estamos doentes, buscamos algum
remédio. Ao compreender que a virtude e a não-virtude determinam se a nossa
experiência será de felicidade ou tristeza, prazer ou dor, cabe-nos uma escolha:
podemos mudar nossas ações e cultivar qualidades virtuosas, buscando a
liberação para nós mesmos e para os outros seres, ou podemos continuar a criar
não-virtude, perpetuando sofrimento sem fim.
No centro da roda há três animais que representam os três
venenos (sânsc. klesha) da mente, a origem dos seis reinos e dos doze elos: o
desejo (apego) é representado por um galo; o ódio (aversão) é representado por
uma serpente; e a ignorância (conhecimento errôneo), a fonte dos outros dois
venenos, é representada por um porco ou javali. O galo e a serpente geralmente
aparecem saindo da boca do porco, indicando que o apego e a aversão surgem da
ignorância. Ao transcendermos estes três venenos, podemos nos libertar do
sofrimento dos seis reinos e extinguir os doze elos que nos prendem a ele.
Ao redor do círculo com estes três animais, há dois
semicírculos que representam a virtude e a não-virtude. O semicírculo negro
representa o karma negativo, que conduz aos reinos inferiores. O semicírculo
branco representa o karma positivo, que conduz aos reinos superiores.
Observando a roda da vida, é possível contemplar os quatro
pensamentos que transformam a mente: a preciosidade do nascimento humano, a
impermanência, o karma e o sofrimento. Esta contemplação é muito eficaz para
despertar a compaixão, o amor, a alegria e a equanimidade.
Os humanos têm maior vantagem. As nossas felicidades e
sofrimentos não são tão duradouras. E quando cruzamos de uma felicidade para
uma infelicidade, buscamos os ensinamentos. Isso é a vida humana comum. Ainda
assim ela é muito rara. Se compararmos a nossa vida com outros seres, eles são
muito mais numerosos. O corpo humano é raro e improvável. Como nós somos
geridos pelo karma, o nosso renascimento é construído pela nossa condição
kármica. Nós não conseguimos dirigir esse processo. É como a tartaruga cega,
que a cada cem anos vêm à superfície do oceano, de águas revoltas, onde há um
aro boiando. O renascimento humano é tão improvável quanto esta tartaruga,
justamente no momento em que sobe à superfície, conseguir colocar sua cabeça
dentro do aro que estava boiando.
A nossa condição humana hoje é favorável. Os seres humanos
têm a possibilidade de praticar. Temos a liberdade de olhar nossos impulsos e
perceber aspectos mais sutis. Temos tempo livre. Isso significa méritos. Já a
"vida humana preciosa" tem características peculiares que transcendem
em muito a vida humana típica. Quando vivemos em épocas em que os seres de luz não
se manifestam, nos sentimos perdidos e a vida parece sem sentido. Na época
atual os seres de sabedoria vieram; vieram e deram ensinamentos que foram
guardados e transmitidos. Esses ensinamentos chegaram até nós e estamos numa
região onde esses ensinamentos existem. Além disso, temos sensibilidade para
ouvi-los. Dizem que há uma vida humana preciosa quando, além desses fatores,
estamos engajados em transformar a nossa vida a partir dos ensinamentos dos
seres de sabedoria. Se estivéssemos sob domínio de seres negativos, ou se
tivéssemos um modo de ação incorreta, não conseguiríamos ouvir os ensinamentos.
Se não estamos sob essas condições, isso completa as características da vida
humana preciosa. Se a vida humana é numerosa como as estrelas no céu noturno, a
vida humana preciosa é tão rara quanto estrelas que são vistas no céu diurno. A
pessoa está engajada em produzir benefícios para todos os seres.
O segundo pensamento é sobre a impermanência. Todas as
coisas são impermanentes. Nós estamos sempre buscando o que é estável, mas nos
enganamos. Onde estão os meus amigos "inseparáveis" da escola? A
gente nem sabe onde eles estão hoje. Onde está a casa da nossa infância? A
nossa mãe, pai, irmãos? O primeiro namorado, que foi maravilhoso, mas sumiu. A
nossa experiência é de instabilidade e transformação constantes. Se diz no
buddhismo que o planeta Terra vai desaparecer. O que dizer então das nossas
pequenezas? Estamos aqui por um curto espaço. Esse ensinamento vem para
aprendermos a olhar com o olho correto à cada momento. O olho incorreto é
pensar que tudo é estável. Quando entendemos a preciosidade da nossa vida, e a
usamos para produzir benefícios aos outros seres, este é o sinal de que os
ensinamentos produziram as transformações que buscávamos. A seguir, o karma.
Estamos sujeitos a impulsos internos com os quais não podemos lidar. Esses
impulsos produzem as dez ações não-virtuosas ou as correspondentes dez ações
virtuosas. As ações virtuosas vão produzir experiências favoráveis — isso
também é karma, karma favorável ou positivo, mérito. São experiências de
felicidade condicionada. O karma se manifesta em quatro níveis: imediato, a
curto, médio e longo prazo. Por exemplo, se desejamos que alguém morra, naquele
exato instante estamos esquecidos da nossa condição búddhica, luminosa,
perfeita, e isso já é sofrimento. O de curto alcance, é que de novo e de novo
vemos a morte de alguém como solução para nossos problemas. O de médio alcance
vai se prolongar por essa vida e por outras: a pessoa não se sente digna,
sente-se impura por dentro, inferior, e tem uma marca de aversão pelos outros.
Pior que pensar é planejar como fazer. Aí a perturbação se
intensifica. A pessoa vai ter sentimentos mais perturbadores, pode começar a
ter pesadelos. Se fez isso e executou, a experiência que é muito intensa, vai
haver uma intranqüilidade muito grande. E se o ser morreu, é pior ainda. Ela
vai se sentir perseguida. Por um longo tempo vai sofrer. Então temos essas
quatro etapas kármicas que acompanham cada ação.
Nós temos uma multiplicidade de possibilidades tanto
positivas quanto negativas. Tanto uma quanto outra são condicionadas, podem
flutuar, estamos sempre pulando de um ponto para outro. Estamos presos nisso, é
automático. Esses impulsos estão a nosso serviço, mas quando eles começam a
andar por si, são karma. Temos vários mecanismos condicionados, o nosso cabelo
cresce, as unhas crescem, sem que a gente faça alguma coisa. E por causa do
karma surge a etapa seguinte, o quarto pensamento, que é o sofrimento. Sempre
que operamos com referenciais duais, o sofrimento é inevitável. Aí surge o
pensamento final que é: eu gostaria de me liberar disso, revelar minha natureza
luminosa, usar de forma positiva as relações que estou vivendo, beneficiar os
seres.
Em meio às confusões do mundo e tendências kármicas, toda
vitória que podemos ter é como vitória no campo de futebol, frágil,
impermanente. Agora mudamos, queremos descobrir a nossa natureza completa.
Quando olhamos na vida, a nossa vontade de mudar é testada várias vezes, isso é
prática espiritual. Aí nossa paisagem ao redor se transforma de samsara, lugar
de sofrimento e enganos, em terra pura, que é onde praticamos, recebemos
ensinamentos e nos sentimos protegidos pelos seres de sabedoria.
Os Budas olham o que chamamos de samsara e vêem a perfeição
que ali existe. Somos como formigas num palácio, não conseguimos reconhecê-lo
com nossos olhos de formiga. Há, então, uma longa etapa de transformação dos
nossos olhos, até que possamos reconhecê-lo. Em geral, não conseguimos perceber
o valor do benefício real que estamos recebendo. Paralelamente ao processo de
transformação das tendências kármicas, o Buda ensinou a prática ininterrupta
das "quatro qualidades incomensuráveis", que são o método positivo de
manifestação no cotidiano solucionando as confusões e conflitos.
A primeira é a compaixão, o desejo que os seres realizem sua
natureza interna e se livrem de suas complicações. Essencialmente é o desejo
que o outro supere suas dificuldades e possa melhorar. Atenção: compaixão é
diferente de ‘pena’. Quando temos pena, estamos validando a imagem que a pessoa
faz de si mesmo, e justamente por isso ela está mal. Compaixão é reconhecer no
outro a sua natureza estável, perfeita, de luz, sua condição verdadeira,
quebrando o encanto dos jogos que estão produzindo as complicações. A segunda é
o amor, o desejo que o outro seja feliz, completamente. Não exclui ex-maridos,
ex-esposas, ex-sócios... Depois a alegria, a capacidade de se alegrar com as
alegrias e vitórias dos outros, pequenas ou grandes. É um poderoso antídoto
contra a inveja. Finalmente a equanimidade: perceber as flutuações das alegrias
e tristezas da vida; num momento se tem uma grande alegria, em outro aquilo
mesmo vira uma grande tristeza. Surge uma serenidade estável frente a essas
flutuações e uma fé permanente, inabalável na natureza de todos os Buddhas, que
é a sua própria natureza.
O Buddha ensinou também os meios de produzir felicidade nas
relações humanas: casamento, namoro, filhos, trabalho, estudo. Em primeiro
lugar, ao invés de pensar ‘o quê vou obter do outro’, pensar ‘o que posso
oferecer’. Alegrar-se em oferecer! Se estivermos na dependência do
comportamento do outro para obter felicidade, eventualmente pode até funcionar,
mas quando surgir a impermanência e o outro flutuar, entramos em crise. S.S. o
14º Dalai Lama, prêmio Nobel da Paz, sempre brinca, ‘que tipo de amor é o de
vocês, aquele que só existe se o outro sorrir?’ Esse tipo de amor está baseado
em quanto estamos recebendo e, por isso, é frágil. Praticando assim, podemos
usar a vida cotidiana como caminho espiritual, superando os conflitos internos
e trazendo benefícios a todos os seres. Alegria!
Lembre-se que, nos infernos inferiores, os seres queimam
como o sol, e que nos infernos superiores, eles congelam. Lembre-se de como os
fantasmas e espíritos sofrem com a fome, a sede e o ambiente. Lembre-se de como
os animais sofrem as conseqüências de sua estupidez. Abandone as causas
kármicas de tais misérias e cultive as causas da alegria. A vida humana é rara
e preciosa; não faça dela uma causa para o sofrimento. Tome cuidado; use-a bem.
(Nagarjuna, citado em Path to Enlightenment)
Adaptado da página: www.dharmanet.com.br
(Rafael)...Estou muito feliz de ter encontrado este blog abencoado.Sempre fui fascinado por esses temas com misterios.Sou usuario de drogas mas estou tendo ajuda com todas essas informacoes maravilhosas e alguns bons livros pra permanecer mais tempo sobrio.Muito obrigado por dividir seu conhimento com todos nos.
ResponderExcluirArnaldo, descobri por acaso seu site. tem algum contato! Agradeço!
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