domingo, 1 de janeiro de 2012

Geometria Sagrada - Introdução


Uma boa forma de penetrar no significado das coisas é pelo seu nome, sua etimologia (origem e significado das palavras). Geometria (medição da terra), e Sagrada (que transcende o comum, o profano), resultam em: “conjunto de pontos definidos da Terra que se ligam a um corpo de nível superior de qualidade e energia”. Esse conceito do “pensar analógico” ou pensar por semelhança, nos remete para a correlação e união entre os diferentes níveis do corpo humano e os do planeta, o que sugere mesmo uma possível “acupuntura da Terra” como meio de cura, como é feito no ser humano. 
Mapeamento de grade - Idade Médi
Se o ser humano foi feito "à imagem e semelhança" de um Ser ou energia superiores, o planeta que é um ser vivo, Gaia, de nível superior ao humano deve analogicamente ter um funcionamento e cura parecidos. Se formos mais além, chegamos à conclusão de que somos todos um só (planeta, estrela, galáxia, cosmo), um grande organismo universal.
 Curiosamente a geometria sagrada era conhecida em todos os tempos em todas as tradições antigas, desde os xamãs indígenas americanos aos povos tibetanos, egípcios, gregos, europeus e por aí afora. Só agora os ocidentais modernos começam a se dar conta disso e estão resgatando esses conhecimentos. 
Vesica Pisces
Eles são uma forte combinação de conceitos energéticos ocultos e sagrados do Invisível, com uma matemática e geometria precisas, baseadas em formas geométricas sagradas como a Vesica Pisces, ou Vesícula do Peixe, a Flor da Vida (ambas obtidas por intersecção de círculos), o triângulo, o hexágono e outras, 
Pontos energéticos da Terra
No corpo do ser humano, com 7 níveis e 7 chakras principais, o nível acima do físico onde estão os chakras e os canais energéticos que os ligam, é o comando imediato das energias que controlam e equilibram o corpo físico. Hoje, voltamos a saber que é a mesma coisa na Terra: há um conjunto de pontos no planeta que ligam o seu corpo físico ao seu corpo energético imediato, estreitamente ligado ao seu campo magnético sempre mutável. 
 Por sua vez o campo da terra é influenciado pelo campo do sol e energias vindas de mais longe, estrelas, galáxias e outros corpos desconhecidos, através de partículas do vento solar, ou ondas, (a ciência moderna ainda não sabe bem) e também raios cósmicos e outras vibrações. Ou seja, está tudo em constante mutação como diz o I Ching, e nós por conveniência e medo de mudança queremos que fique tudo tranqüilo, paradinho e sem solavancos... paciência.
 Esse conjunto de pontos de energia do planeta forma uma grade que era conhecida das tradições antigas e que aparece nos mapas (portulanos) dos navegadores da Idade Média, como é o caso do mapa do navegador turco Almirante Piri Reis. Esses mapas, vindos de milhares de anos atrás, talvez da Atlântida, onde qualquer criança sabia que a terra era redonda (rimos ou choramos?). A ironia e contradição é que na Idade Média, que nós ocidentais chamamos de Idade das Trevas, apesar de, à força, se acreditar na terra plana, conhecia-se essa grade e nós, pretensiosos, estamos agora começando a conhecer.
Esse conjunto de pontos e ligações foi batizado modernamente como A Grade Mundial (The World Grid), e mostra os pontos geográficos que ligam o corpo físico da terra ao seu corpo energético, onde ocorrem fenômenos estranhos e frequentemente catastróficos, tanto físicos (antigravidade, lapsos de tempo, desaparecimentos), psicológicos (esquecimentos, falhas de percepção) e energéticos (luzes, apagão de energia, desvios de rota) devido ao fluxo da energia local.
Essa grade energética já conhecida nas antigas tradições não é considerada ciência hoje, mas tem a seu favor os fatos que ocorrem em seus pontos, cada vez mais estudados por cientistas corajosos que não tem medo de enfrentar o falso ridículo de suas estruturas acadêmicas e entidades classistas arrogantes.
A grade da Terra é uma ampliação do que deve ocorrer entre o chakra humano e o corpo físico, e nós não percebemos, desatentos que somos. O ponto mais explorado e conhecido da grade planetária pela mídia espalhafatosa é o Triângulo das Bermudas, mas há os mais discretos, onde os povos antigos colocaram com precisão matemática cidades, pirâmides, monumentos, ou para ajudar a humanidade ou curar o planeta, ou as duas coisas... Miami, Rio e San Francisco estão entre esses pontos.
 As linhas que ligam esses pontos energéticos foram batizadas de Linhas Ley e sobre elas foram construídas muitas cidades e monumentos no mundo todo. Essas linhas não são exclusivas somente do planeta como um todo, mas podem ser localizadas em subconjuntos menores como os continentes, países, cidades, bairros, sítios, a sua própria casa. As técnicas de Feng Shui, Radiestesia, Geomancia, Geobiologia e outras trabalham sobre esses conceitos cujo ponto fundamental é “harmonizar o ser humano ao seu ambiente em torno”. Se houvesse uma verdadeira Declaração dos Direitos e Obrigações do Ser Evoluído, o primeiro mandamento seria: “O ser humano, animais e plantas tem o direito e a obrigação inalienável de estar bem dentro de Si mesmos e do ambiente no seu em torno, seja onde for”. Acho que vou fazer esse documento e ficar famoso (rsrs).
Então você pergunta: como foi montada essa grade, nos casos do corpo humano e da Terra?

O formato cósmico de Pitágoras
Os 5 sólidos de Platão

Tanto no caso da grade do corpo humano e outros seres,  como do planeta, há três hipóteses a serem estudadas, talvez superpostas, que podem se complementar:
  •   A grade foi feita (no caso da Terra) a partir dos pontos de contato das pontas dos cinco “sólidos de Platão” (conhecimento provenientes da Escola Pitagórica), quando inseridos e encaixados dentro da esfera simbólica da terra
  •     A grade foi feita por pesquisa (de cura no caso do corpo humano, e de eventos históricos no caso da Terra) e também observação dos fenômenos (tentativa e erro), o que particularmente achamos pouco plausível como já dissemos na publicação anterior O Diálogo Interno sobre a Acupuntura nos seres humanos. Mas pode ser...
  •     A grade nos dois casos foi “trazida” à consciência comum por seres humanos privilegiados que acessaram a informação diretamente dos chamados registros akáshicos, em estado de meditação profunda.
Essa Grade Mundial não deve ser confundida com a A Grade dos Pontos de Acupuntura da Terra à semelhança do que ocorre com os meridianos e chakras do corpo humano. No caso da Terra, conhecemos muitas informações divergentes sobre onde estão os pontos principais da “acupuntura da Terra”, ou chakras da Terra alinhados em meridianos como na acupuntura chinesa. Por isso não vamos divulgá-las e deixamos a critério de cada um a pesquisa na esperança de que no futuro tragam do passado ou da meditação informações mais homogêneas e tenhamos uma definição uniforme desses pontos. Cada mídia moderna parece “puxar a brasa para a sua sardinha”.
Há hoje um forte impulso de estudar esse conceito de “corpo energético dos seres vivos” entre os quais se inclui Gaia, a Terra. No Brasil há um pequeno livro esgotado de um artista iugoslavo, Marko Pogacnik, que inspirado pela Litoacupuntura (uso de pedras para curar a geografia do solo) propõe até a mudança do símbolo da bandeira brasileira. Ele fala também da Fundação Matutu no sul de Minas Gerais onde uma comunidade protege a região cheia de nascentes de água: um possível Brasil de amanhã...
Os "vórtices "
 Mas voltando à Grade Mundial, a inserção dos sólidos de Platão dentro do globo da Terra fixa pontos dentro de uma faixa onde estão situados com precisão matemática, tanto pontos naturais estranhos, ou “vórtices ruins” como o Triângulo da Bermudas e o do Dragão, como monumentos de culturas ancestrais (egípcias, maias, incas, mesopotâmicas, chinesas, etc), catedrais góticas, megalitos e outras formações construídas por antigas civilizações para consagrar lugares. Parece um gigantesco jogo de encaixar, um “game” ancestral.
Há muitas obras boas sobre o assunto. Citamos alguns livros (infelizmente em inglês, não traduzidos):
  • de David Hatcher Childress – “Antigravity and the World Grid“ (1987) e “Mapping the World Grid“
  • de Bethe Hagens - “Becker Hagens Grid
Para se aprofundar no assunto é só digitar em português ou inglês  no seu pesquisador de internet expressões como Geometria sagrada, linhas Ley, Grade Mundial, Flor da Vida, Vesica Pisces, ou nomes dos autores de livros e artigos. Tem coisa pra mais de metro...
Divirtam-se.

3 comentários:

  1. Caro Preto:

    A propósito da "terra plana" da Idade "das Trevas":
    http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0066g.htm
    É uma imagem da Madona do Monte Serrat, padroeira da Catalunha (sec. XII).
    Não, o que N. Sra. tem na mão direita não é um melão, nem uma bola de boliche, é a "terra plana" da Idade "das Trevas".

    Sobre o mesmo assunto, Sto. Tomás (sec. XIII), o maior filósofo da Idade "das Trevas":
    "O astronômo, por exemplo, demostra a mesma conclusão que o físico, ou seja, a esfericidade da Terra”. (Suma Teológica, I., q.1, a.1, ad2).

    E ainda Dante Alighieri(sec. XIII), o maior poeta da Idade "das Trevas", descrevendo a terra vista do Paraíso:
    "Col viso ritornai per tutte quante
    le sete sfere, e vidi questo GLOBO
    tal ch’io sorrisi del suo vil sembiante".

    Precisamos parar de endossar os preconceitos da modernidade (esta sim, a verdadeira idade das trevas).

    Abçs.,

    Ronald.

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    1. Oi cumpadre
      Apesar desses fatos interessantes apresentados por você, me parece que o preconceito moderno é resultado do preconceito antigo da Igreja, senão Galileu ao invés de dizer o célebre "E pur si muove" teria citado Sto. Tomás e Dante ao renegar a visão heliocêntrica do mundo perante o tribunal da Inquisição. Cumé que se explica isso?

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  2. Olá, realmente acho incrivel, nossa capacidade (humana) de duvidar do que temos dificuldade em entender. Mas fico feliz em saber que existem pessoas curiosas e com a mente aberta, observando e questionando "verdades" "pré" - conceituosas. É realmente válido deixar que as pessoas pesquisem e informem-se por si mesmas.

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