Corajoso, ele fala de um tema explosivo para os representantes dos estados e governos: a “desobediência civil”, mas foca a “obediência civil” o seu contraponto vergonhoso pelo qual os seres humanos sem coragem de reagir, querem fugir da responsabilidade dos seus erros individuais como ovelhas de um rebanho, ou frequentemente alegam estar “cumprindo ordens. Não sabem que a lei do karma não distingue essa nuance de “estar obedecendo ordens” . A responsabilidade é a mesma, mandando ou obedecendo. A hierarquia não é desculpa para a fraqueza...
Gurdjieff dizia que quando alguém faz algo errado sabendo que está errado, comete um erro difícil de ser perdoado.
No vídeo abaixo Damon lê um texto de Howard Zinn, que nasceu em Nova Iorque em 24 de agosto de 1922, e foi um historiador, cientista político, ativista e dramaturgo, mais conhecido como autor do livro A People's History of the United States.
Zinn foi uma figura proeminente dos movimentos pacifista e antibelicista, pelo reconhecimento de direitos e liberdades civis desde os anos 1960. Auto-proclamado anarquista em diversas ocasiões, Zinn reconhecia seu pensamento e obra em profunda relação com a filosofia política do anarquismo. Durante as últimas décadas, participou da dissidência política americana, tecendo profundas críticas às instituições do capitalismo e aos estados nacionais. Faleceu em janeiro de 2010, aos 87 anos de idade.
O anarquismo que, por puro desconhecimento, muitos confundem com a anarquia, tem um princípio valioso: no seu extremo conceitual ele prevê que o estado, que deveria também ser chamado de guardião do Bem Comum, da coisa pública, deveria estar internalizado dentro de cada indivíduo e não estar fora dele agindo como um ditador indesejado. Cada ser humano deveria estar consciente da sua obrigação de lutar contra a síndrome do rebanho, que cega a consciência do indivíduo socialmente sadio.
Sempre fui partidário da desobediência civil como instrumento para a melhora e correção de rumos dos estados, governos, instituições e entidades injustas. Como aliás foram Mahatma Ghandi, Martin Luther King, Henry Thoreu e outros.
O vídeo fala por si mesmo. Parabéns ao Paulo Azambuja pela tradução. Clique.
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