domingo, 4 de maio de 2014

Envergonhado de Ser Humano

Na postagem do grande samurai “Miyamoto Musashi e os Nove Princípios” há um desafio para se entender com a Atenção e Lucidez  a realidade concreta do mundo em que vivemos, como requisito para se entrar em qualquer outra realidade transcendental e evoluir. Primeiro é aqui, na real. Só depois é lá. Não dá para passar direto.
 Os nove princípios são:
1- Não pensar desonestamente. 
2- O Caminho está no Treinar. 
3- Tome contato com todas as Artes. 
4- Conheça o Caminho de todas as profissões. 
5- Aprenda a distinguir ganho de perda nos assuntos materiais. 
6- Desenvolva o julgamento intuitivo e a compreensão de tudo. 
7- Perceba as coisas que não podem ser vistas. 
8- Preste atenção até ao que parece não ter importância. 
9- Não faça nada que não seja útil

Todos os pontos são difíceis de trabalhar, mas os pontos 5, 6, 7 e 8 são uma dificuldade incrível. Não conseguimos ver as coisas com clareza ao nosso redor. Ficamos num piloto automático desde a infância, sem questionar e perceber “o estabelecido”. E pior, estabelecido por pessoas e instituições interessadas apenas em poder, em dominar o outro a qualquer custo, inclusive aplicando o sofrimento e a morte em massa. A África que o diga, e os lixões das grandes cidades também.
E pior ainda, essas pessoas e instituições estão implodindo o sistema de vida no planeta graças ao seu sistema econômico obsoleto, voraz e cruel que quase ninguém refuta apesar de sofrer os efeitos na pele. Todos anestesiados. Só nós podemos mudar isso, e se tivermos Lucidez. Deus não vai mudar nada. Estamos por nossa conta e risco. Pode crer.
Parece, porém, que um número significativo e crescente de pessoas está começando a sair desse sono. 
Höskuldur Eyjólfsson é um deles. Esse jovem islandês, de nome difícil de se pronunciar, como muitas outras pessoas, tomou contato com as ideias de Peter Joseph, diretor dos filmes Zeitgeist, e de outros do mesmo movimento como o engenheiro social Jacque Fresco, idealizador do Projeto Vênus. E entendeu o "espírito do nosso tempo", que aliás é o significado de Zeitgeist em alemão.
Höskuldur, com simplicidade e energia, joga farofa no ventilador, com um pouco de sotaque português, que é sempre bem-vindo...  Vamos lá:

“Tenho um sensação incômoda. Tenho-a desde sempre. Raramente consegui expressar esta sensação em pensamentos, para que pudesse perceber o porquê de a ter, muito menos explicá-la a outros. A única coisa que consigo articular desta sensação é: "Algo está errado." 
Eu nasci no final de 1974 numa ilha bem lá no norte chamada Islândia. Na minha infância, foi-me transmitida uma imagem do mundo que era fixa após os tempos horríveis da Segunda Guerra Mundial, com a liderança da O.N.U. e dos E.U.A..  
Na altura do meu nascimento, a Islândia era uma nação independente com a sua própria indústria de pesca. Os meus pais e a minha irmã mais velha viviam e trabalhavam nessa indústria. Cerca de um ano depois esta indústria tinha quase desaparecido. As regulamentações das cotas fizeram com que o direito a pescar acabasse nas mãos de muito poucas pessoas, que depois venderam este direito a empresas estrangeiras por uma incrível quantidade de dinheiro. 
O direito a pescar, eu diria que esse é um meu direito de nascença. Hoje a indústria está morta, tal como as indústrias automóvel e siderúrgica nos E.U.A. e na Europa. Porque é que no Ocidente, a maioria da indústria está desaparecendo? 
Depois da Guerra Fria tudo indicava que iríamos ter paz no mundo juntamente com as liberdades que temos. Liberdades pelas quais as nossas gerações anteriores lutaram. Éramos livres. Eu acreditava nisso, estava adorando. Eu ia me divertir, e divertimo-nos durante cerca de uma década. Então, um dia aconteceu - Meu Deus!!!, oh meu Deus!!!, Jesus Cristo!!!
 Fiquei chocado, assim como toda a gente neste planeta. Fiquei furioso, ao ver quase 3 mil pessoas serem mortas. Vi outra vez, e outra vez porque os meios de comunicação não tinham nada mais do que falar nas semanas seguintes. Eu fui hipnotizado. Senti ódio, e mais ódio. Ódio em relação a quem eles me disseram, vezes sem conta, que eram os responsáveis. O Bin Laden e aqueles terroristas numa terra distante. Eu disse, "Lancem a bomba atômica nesses cabrões."
 Pensei desta forma durante quatro anos. Entretanto, mudei-me para a Dinamarca. Uma nação com muitos imigrantes do Oriente Médio . Eu aprendi que a imagem que me tinha sido transmitida da comunidade Muçulmana era uma mentira. A imagem que eu tinha foi criada através dos meios de comunicação dominantes, que eram a minha única fonte de informação na altura. Então, em 2005 , arranjei uma conexão à Internet. O meu primeiro computador em 5 anos. Comecei a procurar por informação relativa ao 11 de Setembro. O que encontrei era completamente diferente daquilo que tinha aprendido com os meios de comunicação dominantes. 
Eu ouvi muitas questões pela primeira vez. Questões que eu não conseguiria ter feito sozinho só lendo o jornal da manhã ou o jornal da noite. Questões como: Onde estava a NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial Norte americano) naquele dia? Onde está o avião (que caiu) no Pentágono? Porque razão o buraco no Pentágono é menor do que o avião? Porque é que as torres caíram a uma velocidade de queda livre? Porque é que o Edifício 7 desmoronou? A lista é longa. Com todas as provas que tinha visto sobre o desastre de 11 de Setembro, que desmontavam a história oficial em tantos aspectos, eu comecei a acreditar na minha sensação incômoda. Algo está definitivamente errado. Comecei a questionar tudo. Interroguei-me se este desastre é uma conspiração, e o que mais está escondido? Que outros eventos e situações poderiam ser manipulados? E se toda a nossa sociedade existe para servir os poucos? A minha sensação incômoda disse que sim.
 J. Edgar Hoover disse "O indivíduo fica incapacitado ao deparar-se com uma conspiração tão monstruosa que não consegue acreditar que ela existe." "A mente Americana simplesmente não compreendeu o mal que foi introduzido entre nós." Então eu perguntei-me: "O que é que, na nossa sociedade, exerce completo poder sobre as minhas ações?" Eu descobri uma coisa que tem demasiado poder sobre as minhas ações. Um poder que decide se posso fazer um longa-metragem ou não. Um poder que decide se vou de férias ou não. Um poder que decide se me vendo ou não. Um poder que decide se tenho uma casa ou não. Um poder que decide se me alimento ou não...
 Esse poder é o sistema monetário. O nosso dinheiro. Tudo gira em seu redor. Toda a gente precisa dele. E todas as decisões na vida, hoje em dia, são feitas tendo o dinheiro em mente. Então eu perguntei: "De onde vem o dinheiro?" O que é o dinheiro? No início, pensei que o nosso governo está a fazendo este dinheiro para as pessoas a que serve. Eu estava errado. Depois temos o dinheiro. O que fazemos é ir ao banco e pegamos emprestado dinheiro que nunca existiu, não existe, e nunca existirá, chamado Crédito e depois hipotecamos a casa por ele, o  carro, o terreno, e o nosso negócio por ele. E no caso de não pagar de volta o dinheiro que não existe, chamado crédito as pessoas que te emprestaram aquele dinheiro inexistente ficam com o nosso carro, o nosso negócio, e a nossa casa. Suponho que isso faça sentido. E esta fraude monetária onde eles nos deixam endividados ao pedir dinheiro emprestado que nunca existiu, não existe, e nunca existirá está inserido no próprio DNA da sociedade. Controla a escolha, controla a margem de manobra. Ou se nós o permitirmos, controla a sociedade. E quem controla o dinheiro, controla a sociedade. 
Quem controla o dinheiro? Um pequeno número de pessoas. Como veremos... Mas eu não  quero pensar sobre isso!!! Oh querida! Rápido! No programa do Jerry Springer, este homem vai bater na sua namorada! Rápido, rápido! Vê isto...
 Durante um longo período de tempo, tivemos dois conjuntos de leis: a lei da terra e a lei da água. A lei da terra é a lei de qualquer país, e varia entre locais diferentes. A gente pode fazer certas coisas na Dinamarca que não pode fazer na Rússia, e vice-versa. A lei da água é chamada de Direito Marítimo. Estas leis estão acima de todas as leis de qualquer país. Estas leis surgiram há alguns séculos atrás quando embarcações cruzavam os mares carregando todo o tipo de mercadoria entre locais diferentes. Quando o nosso sistema monetário começou a expandir-se mundialmente o Direito Marítimo tornou-se o direito bancário. Elas também são as leis das igrejas e dos tribunais. 
Quando estás no interior de um banco, as leis que conheces na tua terra já não se aplicam. Existem leis diferentes para ti quando estás no interior de um banco ou quando estás no seu exterior. Podes observar em vários bancos e tribunais a bandeira marítima da nação em que estão situados. As bandeiras marítimas de nações nas embarcações estão lá para comunicar quais as leis que se aplicam a essa embarcação. O mesmo se passa com um banco. Nos E.U.A., a bandeira marítima é muito parecida com a bandeira dos E.U.A..  A única diferença é que esta bandeira tem uma borda dourada. 
Repara que todos os soldados norte-americanos têm essa bandeira nos seus braços e não a bandeira dos E.U.A. habitual. Isto deveria dizer-te para quem trabalham realmente aqueles soldados. O mundo marítimo trata-se de um conceito e de uma filosofia. Existem dois tipos de lei no mundo. O código civil e a lei da água e do dinheiro. Bem, nós temos o nosso sistema legal comum onde grupos coletivos de pessoas se reúnem e concordam em seguir padrões comportamentais específicos. Contudo, o sistema bancário, ou os banqueiros, ou agiotas ou o que quer que lhes queiras chamar organizaram conjuntamente uma situação, através de milhares de anos, em que podem manipular as pessoas, para sobrepor um sistema legal que não é baseado inteiramente na lei, mas sim no comércio. E então esta estrutura, digamos, artificial foi basicamente sobreposta à nossa lei da nossa terra. 
Aprendi as regras da banca moderna. Chama-se sistema bancário de reserva fracionada. Todos os bancos no mundo são obrigados a manter apenas uma fração do dinheiro que o banco tem armazenado para fazer empréstimos a outras pessoas. Isto é, um banco pode emprestar-te cem dólares quando possui apenas dez dólares armazenados. E esses dez dólares são o dinheiro de outras pessoas que eles guardam nos seus cofres computadorizados. Hoje em dia vivemos com dinheiro fiduciário. O que significa dinheiro fiduciário? Uma moeda que o governo declarou como sendo de curso legal apesar do fato de não possuir valor real e não ser apoiado por nenhuma reserva. Historicamente, a maioria das moedas eram baseadas em bens físicos, tais como o ouro ou a prata. Mas o dinheiro fiduciário é baseado somente em fé; dinheiro como religião. Este dinheiro é imprimido por organizações privadas em todo o mundo e emprestado a governos com juros. Estes juros são as dívidas da maioria das nações hoje em dia. 
Isto fez-me pensar. O dinheiro é a principal ferramenta de lavagem cerebral. Mayer Rothschild disse "Dê-me o controle do dinheiro de uma nação, e não me importa quem faz as leis." A Reserva Federal, o banco central dos E.U.A., não é federal. É uma empresa privada, criada em Inglaterra, que ninguém sabe a quem pertence. Nem tem quaisquer reservas. Woodrow Wilson foi o presidente norte-americano que aprovou o Decreto da Reserva Federal em 1913. Algo de que se arrependeu mais tarde na sua vida. Woodrow Wilson disse no seu leito de morte "Sou um homem muito infeliz, arruinei o meu país inadvertidamente. Uma grande nação industrial é controlada pelo seu sistema de crédito. O nosso sistema de crédito está concentrado. O crescimento da nação, consequentemente, e todas as nossas atividades estão nas mãos de um pequeno número de indivíduos. O nosso governo tornou-se num dos piores geridos, e um dos mais controlados e dominados no mundo civilizado. Não mais um governo por livre opinião. Não mais um governo por convicção e voto da maioria. Mas um governo pela opinião e coação de um pequeno grupo de indivíduos dominantes." 
É-nos dito que a América é a terra das leis, uma nação erguida sobre leis. E de fato, nada poderia estar mais longe da verdade. A América é dirigida por pessoas sem lei. Não temos nenhuma lei na América e percebam isso. A lei é o que quer que as autoridades constituintes se lembram de dizer que é hoje. O que quer que eles decidam, é o que a lei é hoje. E pode mudar amanhã. Em 1933 os E.U.A. foram à falência no meio de uma depressão, que foi criada por causa do Decreto da Reserva Federal. Ainda estão falidos. Esta criatura, chamada E.U.A., não é uma nação de todo mas meramente uma empresa, que está sob o capítulo 11 do código de falências. Esta empresa foi criada na Inglaterra no ano de 1968 . O Presidente dos E.U.A. é o presidente de uma empresa privada que funciona sob o Direito Marítimo. Todas as empresas têm presidentes, porque funcionam sob o Direito Marítimo. Apenas este fato isolado deveria indicar ao ser-humano normal que não nos está sendo dita a verdade. Estamos sendo manipulados. 
Quando os E.U.A. foram à falência, os bancos perguntaram ao governo norte-americano: "Como é que vais pagar?" "Qual é a tua garantia?" O governo respondeu, "O povo é a nossa garantia." Hoje, no reverso das certidões de nascimento norte-americanas estão as marcas dos bancos. Por outras palavras, os bancos são donos do povo. 
Salário mínimo, do que se trata? Para mim, é o salário de um escravo. Um escravo precisa de ser mantido vivo e saudável para que o trabalho seja feito. Hoje, vejo pessoas a viverem uma vida em que trabalham arduamente e longas horas mas nunca recebem um pagamento que lhes dure mais do que até ao próximo pagamento. O escravo moderno trata da sua própria escravidão. O escravo mais trabalhador é o escravo que acredita ser livre. 
Digam a verdade, não enganem as pessoas. Tal como eu disse, já existem tretas suficientes. Já existem tretas suficientes. Aliás, existem exatamente o suficiente, sabiam disso? Existem exatamente tretas suficientes para manter as coisas unidas neste país. Tretas são a cola que nos une como um país. Onde estaríamos nós sem as nossas seguras, familiares e Americanas tretas? Terra dos livres, lar dos bravos, o "Sonho Americano", estão todos em pé de igualdade, a justiça é cega, a imprensa é livre, o teu voto conta. [Risos] O negócio é honesto, os bons vencem, a polícia está do teu lado Deus observa-te, o teu nível de vida jamais descerá e tudo vai ficar bem. A história oficial da treta nacional. Eu chamo-a de "O Tudo Bem Americano". 
É-nos dito que somos livres, mas eu não sinto que sou livre. Somos governados pela lei da força. Observa apenas o que acontece quando não ages de acordo com o teu governo. Quando não pagas os teus impostos. Porque continuamos a disputar o jogo? Quero dizer, jogarias Monopólio com outras pessoas se os banqueiros estivessem sempre a fazer trapaça? Isto é o que acontece na vida real. Porque o aceitamos? 
Este sistema monetário é causa direta de cerca de 20,000 pessoas mortas de fome todos os dias. Vinte mil pessoas! Porquê?! Bem, hoje o nosso mundo suporta 6.7 bilhões de pessoas. Os humanos consomem atualmente mais 20% de recursos naturais dos que aqueles que a Terra consegue produzir. O Ocidente abrange apenas 10% da população mundial mas consome 50% dos recursos que produzimos. E libertamos 80% dos poluentes mundiais. Apenas isto consegue transmitir-me como é possível que tantas pessoas sofram. O meu estilo de vida é uma causa deste sofrimento. E se ao menos as pessoas na minha sociedade se deixassem sentir a dor deste sofrimento e compreender a nossa ligação com o mesmo, aí não aceitaríamos mais a dor causada pelo nosso estilo de vida. Guerra, pobreza, corrupção, fome, miséria, sofrimento humano não mudarão num sistema monetário. Isto é, haverá muito pouca mudança significante. 
Será necessário o redesenho da nossa cultura, dos nossos valores e tem que estar relacionado com a capacidade da Terra de suportar. Não uma opinião humana qualquer, ou as noções quaisquer de um político sobre como o mundo devia funcionar. Ou noções religiosas quaisquer sobre a conduta das relações humanas. Na Alemanha Oriental, antes do Muro de Berlim ter caído a ideia era que toda a gente devia manter um emprego embora não houvesse empregos suficientes para toda a gente. Um homem trabalhava num cruzamento, controlando os semáforos. Todo o dia sentado lá, a mudar as luzes do vermelho para o verde e de volta para o vermelho. Todo o dia. Quando o dia de trabalho acabava, ele levantava-se, pressionava o botão automático, e regressava a casa. Que desperdício. Não são os políticos que conseguem resolver os problemas; eles não possuem habilidades técnicas. Não sabem como resolver problemas. Mesmo que fossem sinceros, eles não sabem como resolver problemas. São os técnicos que produzem as plantas de dessalinização. São os técnicos que te fornecem eletricidade, que te fornecem veículos motorizados, que aquecem a tua casa e a arrefecem no verão. É a tecnologia que resolve problemas, e não os políticos. 
Os políticos não conseguem resolver problemas porque não estão treinados para o fazer. A tecnologia é exatamente a razão para a recessão econômica da Islândia em 2008. A indústria de pesca morreu no mesmo dia em que a frota do barco de pesca foi substituída por barcos-fábrica nos finais dos anos 80. Antes disso, a indústria era mantida viva porque os barcos pescavam ao redor da Islândia e traziam o peixe de volta para terra, para ser manuseado por pessoas, embalando e congelando o produto. Os barcos-fábrica fizeram com que fosse possível manusear o peixe e congela-lo a bordo com máquinas, tornando a indústria em terra obsoleta. Isto, claro está, deveria ter libertado a maioria dos Islandeses dos seus empregos repetitivos e dado uma vida confortável a toda a gente. Mas devido às regulamentações de cotas, o direito a pescar está nas mãos de uns poucos. Mantendo as populações sob fortes dívidas para com os banqueiros. 
Hoje em dia, a Islândia está a caminho de perder a sua independência para com a U.E. E a questão que é levantada por políticos é, "Quanto irá custar um projeto?" A questão não é "Quanto irá custar um projeto?" Temos os recursos? E nós temos os recursos hoje em dia. Para alojar toda a gente. Construir hospitais no mundo inteiro. Construir escolas no mundo inteiro. Os melhores equipamentos em laboratórios para ensino e pesquisa médica. Como vês, nós temos tudo isso. Mas estamos num sistema monetário e num sistema monetário, existe lucro. Um sistema monetário é uma sistema de escravidão. O dinheiro é o incentivo para que as pessoas usem mal o seu poder. Muitos problemas neste mundo derivam do dinheiro: Prostituição, Roubo, Caça Ilegal, Tráfico de humanos, Tráfico de drogas, Políticos. É muito fácil, através do dinheiro, excluir um indivíduo de usufruir de qualquer coisa. Então, qual é a resposta? Merda, eu sei lá. Estou apenas vendo o problema. E o problema é monumental. E eu penso que não será resolvido enquanto nos agarrarmos às ideias de posses que criamos à nossa volta. Mas depois lembro-me desta citação de Arthur Schopenhauer: "Toda a verdade passa por três fases. Primeira: é ridicularizada; Segunda: é violentamente contrariada; Terceira: é aceite como óbvia". Na verdade eu tive uma visão, de uma maneira de como poderíamos deixar de ter inimigos para sempre se é que estão interessados. Alguém interessado em ouvir isto? É uma teoria um tanto ou quanto interessante e tudo o que temos que fazer é tomar uma ação decisiva e podemos livrar o mundo de todos os nossos inimigos de uma só vez. Aqui está o que fazer, sabem todo aquele dinheiro que gastamos em armas nucleares e defesa militar todos os anos? Trilhões de dólares. Em vez disso, se gastássemos esse dinheiro para alimentar e alojar os pobres do mundo o que pagaria por si só vezes sem conta sem nenhum ser humano excluído, nem um. Nós poderíamos como uma espécie, explorar o espaço juntos em paz para sempre! Muito obrigado. Vocês são fantásticos. John Lennon cantou: "Imagina que não existem posses, pergunto-me se o consegues fazer". Após algum tempo a refletir sobre esta ideia de um mundo sem posses encontrei o Projeto Vênus. Eu acho-o uma ideia brilhante. Um mundo onde a nossa economia é baseada em recursos, ao invés da nossa "moderna", economia baseada em crescimento. 
O Jacque Fresco é um dos grandes pensadores da nossa época. Ele acredita que a tecnologia nos pode salvar desta loucura. Sugiro que o pesquises e o estudes. Hoje a tecnologia já está a levar empregos, e quando uma máquina me tira o emprego nesta economia baseada em crescimento como é suposto eu me sustentar? Como é suposto eu me vender em troca de dinheiro? 
Agora, a América inclina-se para o fascismo. Tem uma tendência, pela sua filosofia e religião dominante, a sustentar um ponto de vista fascista. A indústria Americana é essencialmente uma instituição fascista. Se não percebes isso, assim que pressionas o despertador, entras numa ditadura. São-nos dadas noções da respeitabilidade do trabalho e eu realmente vejo-o como sendo escravidão assalariada. Cresces acreditando que deves ganhar a tua vida pelo suor do teu rosto. Isso atrasa as pessoas. 
Na nossa sociedade, isto é, numa economia baseada em recursos, as máquinas libertam as pessoas. Como vês, não conseguimos imaginar isso, porque nunca conhecemos um mundo assim. O que queremos fazer é eliminar as causas dos problemas. Eliminar os processos que produzem ganância e intolerância e preconceito e pessoas a tirarem vantagem umas das outras, e elitismo. Eliminar a necessidade de prisões e assistência social. Sempre tivemos esses problemas porque sempre vivemos em escassez e em comércio e num sistema monetário que produz escassez. Se erradicares as condições que geram o que se chama de "comportamento socialmente ofensivo", ele não existe. O tipo diz: "Bem, isso não é inato?" Não, não é. Não existe natureza humana, existe comportamento humano e isso sempre se alterou, ao longo da história. Não se nasce com intolerância e ganância e corrupção e ódio assimila-se isso dentro da sociedade. Existe uma mão invisível? Estará o mundo assim porque alguém quer que ele esteja assim? Ou será apenas uma coincidência monumental? O que pensas tu?”



Texto transcrito do www.thevenusproject.com

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