domingo, 25 de agosto de 2013

O Alimento e o Invisível

Porque um esquimó, que vive no círculo ártico e se alimenta basicamente de carne de foca , não precisa tomar vitamina C como recomendam os médicos, e vive melhor do que nós urbanos viciados em vitaminas, aditivos e remédios?
Porque na história da Humanidade há tantas pessoas no mundo que não comeram nenhum alimento comum (homens de conhecimento, santos, respiratorianos e solarianos) e viveram muito bem, obrigado, sem doenças ?
Porque  na literatura médica ocidental e na mídia, a maioria dos representantes da Medicina Ocidental em geral se contradizem tanto quando o assunto é a alimentação? Essa divergência não existe na Medicina Ayurvédica, na Taoista, Budista e outras.
Tem algo mal explicado e mal entendido que “as autoridades da Medicina Ocidental” jogam para baixo do tapete porque são muito incômodas e exigem um esforço e despojamento que elas não possuem para esclarecer o comum dos mortais.  Essas e muitas outras perguntas existem porque há segredos na fisiologia dos organismos vivos na Natureza que ainda não foram compreendidos pelas pessoas e entidades que se arrogam ao direito de cuidar da saúde dos seus semelhantes.
Nós esbarramos em um deles quando falamos das experiências do cientista Kervran na postagem Transmutação Biológica, Alquimia, Louis Kervran. Vale a pena reler. Diferentemente de George Ohsawa, fundador da Macrobiótica, que afirmava a mesma coisa que Kervran mas só intuitivamente, baseado no Yin Yang taoista, Kervran provou no século passado num experimento científico que os animais, e portanto o ser humano, transmutam os elementos químicos dentro de seus organismos num processo chamado de Transmutação em Baixa Energia.
Baseados na experiência irrefutável de Kervran podemos afirmar que a orientação da medicina moderna sobre alimentação está equivocada. Não faz sentido em termos conceituais essa massa de informações despejadas pela mídia médica, do tipo “Você precisa ingerir diariamente X gramas de vitamina C, ou B12, ou ômega 3, ou o que for”, porque a exemplo do esquimó, o seu organismo, se for equilibrado e saudável, vai poder fabricar essas substâncias naturalmente a partir de qualquer outro alimento que você comer e se auto-compensar de qualquer desequilíbrio. Basta que transmute os elementos internamente de acordo com as suas necessidades, coisa que o stablishment científico médico não aceita que seja possível, e nem faz a pesquisa científica necessária mesmo que seja somente para refutar a tese.
É até compreensível a resistência à aceitação de que o organismo animal e humano possa agir alquimicamente e fabricar pelo processo de transmutação em baixa energia os elementos das substâncias necessárias para uma vida saudável, porque esse organismo para fazer isso teria que ser um organismo saudável e não só transmutar um elemento em outro, como reorganizar os novos elementos formando novas substâncias químicas a partir de uma inteligência orgânica da natureza. E o fato é que a maioria das pessoas não possui um organismo saudável e inteligente como o de qualquer ser que vive harmonicamente com o meio ambiente, porque a natureza no planeta está já irremediavelmente doente e sem mais a eficiência dos mecanismos de auto-recuperação que sempre existiram. Infelizmente há muitas razões, a maioria delas causadas por um sistema econômico estranho senão inimigo dos desígnios da Natureza e consistentemente aplicado em atingir seus próprios objetivos de lucratividade a despeito de qualquer coisa. A comprovação disso é o crescimento insustentável e contínuo dos 3 fantasmas que assolam a saúde atual da população do planeta: câncer, doenças cardíacas e doenças mentais entre outras. Somado à ganância propiciada por esse sistema econômico há um claro viés suicida de pessoas, entidades e estados nacionais que não conseguem ver as evidências de um caminho desastroso que está sendo trilhado em termos de meio ambiente. As provas estão nos níveis de mercúrio nos mares e rios, CO2 e metais pesados no ar e no mar, lixo tóxico e radioativo, e por aí afora, basta ler as notícias. Isso sem contar a super população. Não tem mais volta.
Num cenário destes não há saúde nem mecanismo de auto-recuperação que funcione porque os organismos e mentes das pessoas, animais e plantas já estão doentes. Então não é estranho que ocorram fatos como o nível de violência que estamos vendo na TV em todo o mundo, filhos matando pais e vice-versa...
Mas voltando ao tema, não há mais possibilidades de soluções globais ou coletivas, mas apenas individuais ou no máximo familiares se as pessoas colocarem seus focos no assunto e iniciar imediatamente as mudanças em todas as formas de alimentação do ser humano. Isso não significa só formas diferentes de se alimentar, como as que existem sob muitos nomes, vegetarianismo, macrobiótica, veganismo, etc., cada qual com suas razões, mas sim formas diferentes de ingerir com o auxílio da Presença, e portanto saudavelmente os tipos de alimentos que chegam ao ser humano, como ar, água, comida, emoções, prana, luz e impressões (vide as tradições autênticas como hinduísmo, taoísmo, budismo, etc). 
Se o conjunto das circunstâncias da vida de uma pessoa estiver equilibrado não importa muito o que se come, dentro de certos limites óbvios, é claro.
O budismo tibetano dá uma contribuição interessante a esse ponto da alimentação através da prática do tsog (reunião) aplicada ao tema. O pano de fundo é a lucidez e o desapego. Come-se de tudo para poder experimentar todos os sabores e não só os que gostamos. É o desapego do sabor. O organismo, se sadio, então dá a destinação adequada ao alimento conforme as necessidades. Como evita-se qualquer sofrimento aos seres vivos, os budistas em geral são vegetarianos, mas há os que são carnívoros, ou pelo menos os que não recusam caso lhes seja oferecido. O importante não é só a natureza do alimento em si, vegetal ou animal, mas as circunstâncias do estado integral no momento em que  a pessoa se alimenta. Não é só “o que”, mas "quem" e “o como”.
A resposta às 3 perguntas iniciais está no fato de que a nossa concepção do funcionamento humano, saúde, alimentação, doença, etc., está no fato de que vemos esses temas apenas pela aparência externa, pelo valor de face, sem considerar que há algo além da mera aparência concreta das coisas. A Medicina funciona no Invisível e em todas as tradições autênticas sempre esteve ligada ao Espírito. Mercúrio o deus que rege a medicina é o mesmo que rege a Astrologia Esotérica. No Xamanismo o médico é sempre o dirigente espiritual e não um mero profissional prestador de serviços pagos (isso sem falar em centenas ou milhares de pessoas no mundo que viveram e vivem sem comer nada).
Esses são os valores que precisamos senão resgatar, pelo menos conhecer a fundo para entender o funcionamento da Medicina, alimentação e saúde. A realidade da saúde é um pouco mais complexa do que vitaminas, remédios e dogmas.


Um comentário:

  1. Sempre me perguntei: Por que o cavalo que só come capim é tão forte? E ainda tem pelo mais bonito do que cabelo de madame que vai no salão todo dia!

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