domingo, 23 de fevereiro de 2014

O Ministro abriu o jogo


Sempre fui um aficionado pelo mistério, que em mim convive bem com um racional quase cartesiano. Acho que esse fato provoca um equilíbrio entre as duas tendências que atualmente vemos nas pessoas, ceticismo e  credulidade. Na página Quem escreve? Por que? neste blog falo um pouco disso.
Desde cedo, lá por 1960, numa época em que poucos falavam em discos voadores - eu buscava e colecionava informações sobre o assunto, e não tinha com quem conversar a respeito. Na postagem Ciência, Preconceito e Lobby menciono que "um dos meus heróis da adolescência era Charles Hoy Fort, um americano pequeno e bigodudo, citado no livro 'O Despertar dos Mágicos', colecionador de fatos insólitos e anômalos. Tudo o que queriam esconder, ele jogava para cima. Uma figura rara, na esteira do Realismo Fantástico em voga no século passado. Seu livro 'O Livro dos Danados' é o surrealismo do pensar, uma encantadora revolução...
Aos 16 anos, eu, como ele, colecionava as raras notícias da imprensa local e mundial sobre discos voadores (não havia ainda o nome Ovni ou Ufo – era "flying saucer"), e eu já tinha lido o livro 'Os Discos Voadores' (1959) do corajoso comandante  Auriphebo Berrance Simões.  Ele, além de piloto da extinta empresa aérea brasileira Cruzeiro do Sul, era aerologista formado nos EUA e correspondente da prestigiada revista Time no Brasil e testemunha de aparições de ovnis em seus vôos. Era um outro Hoy Fort.
Aos 25 li 'Eram os Deuses Astronautas' do suíço Erich Von Daniken, desacreditado por muitos na época, e hoje seguido por um batalhão de escritores, admiradores, programas e canais de TV, bloggers e internautas. Na época, sem internet, era difícil encontrar com quem conversar sobre esses assuntos."
Hoje o assunto ovni movimenta uma máquina poderosa dentro da mídia mundial (livros, notícias, congressos, sites, organizações, o diabo...) e com tantas evidências inegáveis pressiona os governos e forças armadas de todo o mundo a admitir e contar o que todos já sabem, pois todos já suspeitam.
As pessoas comuns tem uma resistência enorme a admitir esses fatos por mais evidentes que sejam pois seriam obrigadas a fazer perguntas e pensar. Uma das formas de elas abrirem a cabeça para o tema acontece quando alguém importante, de preferência com um cargo alto em grandes empresas ou governos,  faz um depoimento dando crédito ao assunto. Um fato assim aconteceu em circunstâncias parecidas, relatadas na postagem O Mistério da Viagem do Almirante Bird, quando ele falou o que falou.
Então vamos falar disso: um homem sério, ex-ministro de estado de um dos países respeitados do planeta, pôs a boca no mundo numa audiência pública, e abriu o jogo admitindo o que os caçadores de ovnis estão cansados de falar.
O vídeo abaixo foi gravado na audiência pública que aconteceu em Washington, capital dos Estados Unidos, do dia 29 de abril a 3 de maio de 2013. Um dos convidados foi Paul Hellyer, ex-ministro da Defesa do Canadá. Existem alguns trechos importantes nas declarações feitas por Paul Hellyer, que esteve à frente do Ministério da Defesa canadense por 23 anos, durante três diferentes governos. Apesar de isso ter acontecido em maio de 2013, vale a pena ver.
Seguem abaixo alguns trechos fundamentais das declarações de Paul Hellyer. O ex-ministro diz entre outras coisas:

  • “Ovnis são tão reais quanto os aviões voando sobre as nossas cabeças”.
  • “Esta minha declaração me deu a chance de ser o primeiro líder de primeiro escalão no mundo a falar de uma maneira clara e inequívoca”. E continua dizendo que “reconhece 4 espécies diferentes de seres convivendo conosco neste momento no mundo”.
  • “Há ETs vivos na terra neste momento, e pelo menos dois deles trabalham com o governo dos Estados Unidos”.

O vídeo continua e Paul Hellyer diz que o seu interesse é fazer uma revelação completa, ou pelo menos de 98% dos fatos conhecidos.

  • “Do mesmo modo que as crianças estão preparadas para em algum dia perceberem que há ilusões que não existem, como a fada-do-dente, os adultos que pagam impostos devem ser considerados preparados para entender esta nova realidade de que vivemos num cosmos cheio de vida, o qual compartilhamos com várias outras espécies”, completa.

Para ele, o fato de que outras espécies são mais avançadas do que nós [humanos] pode nos exigir humildade, mas pode ser um passo importante para a nossa sobrevivência.
  • “Temos um sistema econômico terrivelmente tolo no ocidente hoje, e o congresso dos Estados Unidos tem parte da responsabilidade por isso, terei prazer em elaborar mais o assunto caso tenham interesse em ouvir”.
  • “Há grupos conduzindo um esquema de acobertamento que inclui o cartel do petróleo, o cartel financeiro e agentes das agencias de inteligência”…
  • "Esses grupos não operam apenas nos Estados Unidos, mas em grande parte do mundo ocidental". 
  • "Temos de nos comprometer a viver em paz com nossos vizinhos, aqui na terra, tanto quanto com nossos “vizinhos do céus”. Temos de nos tornar seres espirituais, e viver de acordo com a regra de ouro: (Fazer aos outros aquilo que queremos que seja feito por/para nós). 
  • Ele finaliza citando um estudo de um psiquiatra especializado em análise de casos de contatos extraterrestres: “Embora os extraterrestres não sejam eles mesmos “deuses” e muitas de suas atividades não sejam totalmente positivas, muitas vezes eles agem como intermediários, mensageiros, como um elo de ligação com uma consciência superior”.
Segue o vídeo:


domingo, 16 de fevereiro de 2014

Os Nefilins: Deuses? Gigantes? Anjos? Anunnakis?


É curiosa a variação de formas pelas quais historiadores, estudiosos, crentes e leitores em geral, cada qual à sua maneira, acreditam na veracidade dos “livros sagrados” das várias tradições e religiões conforme a passagem em questão. Alguns fatos descritos são acreditados como se fossem factuais mesmo, ou seja, "aconteceram realmente", tanto que se alguém tivesse uma câmera, filmaria e reproduziria, mesmo que fossem milagres. Outros são considerados “mitos”, a menos que surgisse algum indício arqueológico da sua veracidade. Outros são considerados “simbólicos” e não factuais. E a lista de outras possibilidades é grande, conforme o tipo de relação entre o leitor e o livro sagrado. Há variações de opiniões mesmo entre pessoas que guardam o mesmo tipo de relação com o texto sagrado, e mesmo interpretações diferentes de uma mesma pessoa sobre se diferentes fatos de uma mesma passagem são factuais, mitos, símbolos, milagres, e por aí afora. O resultado da tentativa de compreensão dos livros sagrados é literalmente o “samba do crioulo doido”. Não pelo livro em si, mas pelo leitor.
Particularmente a Bíblia (Velho e Novo Testamentos) são tratados dessa forma, mas isso ocorre também nas outras religiões “irmãs” como as interpretações do Alcorão no Islamismo, sem contar as dissidências ou facções mais recentes dessas religiões.
As raras tentativas de se usar um redutor comum de análise, uma ferramenta lógica e uniforme de tratar esses fatos, esbarram no partidarismo, baluartismo, classismo das vária tribos, e outros “ismos” tão prejudiciais como é a simples ignorância dos fatos.
Uma dessas tentativas de se aplicar uma ferramenta neutra e uniforme de entendimento dos livros sagrados é a de Zecharia Sitchin, exaustivo pesquisador dos textos sumérios e de várias outras línguas mortas e vivas,  e  corajoso escritor citado na publicação “A Outra História do Sistema Solar” neste blog. Ele mostra as incoerências das verdades históricas, arqueológicas e antropológicas que formam a base do ensino mundial sobre o passado do homem, das línguas, arqueologia e do nosso sistema solar. A chamada ciência ocidental é a grande culpada disso, como afirma outro grande "enfant terrible" da cultura mundial, o historiador Edward Said em seu livro Orientalismo: O Oriente Como Invenção do Ocidente.
O texto que segue faz parte do livro O 12º Planeta de Schitin. O texto, contado na primeira pessoa, tem uma abordagem segura, bem fundamentada, magistralmente minuciosa, e sobretudo fascinante como é durante todo o livro. Um achado.
Vamos lá:

 “O Antigo Testamento habita minha vida desde a infância. Quando foi plantada a semente deste livro, há quase cinqüenta anos (NR: cerca de 1930), eu não tinha nenhum conhecimento dos fervilhantes debates "evolução versus Bíblia" dessa altura. Mas, como qualquer jovem rapaz de escola, estudando o livro do Gênesis, em seu original hebraico, eu criei uma versão para mim próprio. Um dia, estávamos lendo o capítulo VI, onde se diz que, quando Deus decidiu destruir a humanidade com o Grande Dilúvio, os “filhos das deidades” que casaram com “filhas de homens” estavam sobre a Terra. O original hebraico chama-lhes Nefilim; o professor explicou que Nefilim - significava “gigantes” e eu discordei; literalmente não significaria «aqueles que foram lançados», que desceram à Terra? Fui repreendido e disseram-me que aceitasse a interpretação tradicional. 
Nos anos que se seguiram, à medida que aprendia a língua, a história e a arqueologia do antigo Oriente Médio, os Nefilim tornaram-se uma obsessão. Os 
achados arqueológicos e a decifração de textos sumérios, babilônicos, assírios, hititas, cananitas e outros textos antigos e contos épicos foram progressivamente confirmando a precisão das referências bíblicas a reinos, cidades, governantes, praças, templos, rotas de comércio, artefatos, ferramentas e vestuário da Antiguidade. Não será agora, portanto, o tempo de aceitar a palavra desses mesmos antigos registros que encaram os Nefilim como visitantes da Terra vindos dos céus? 
O Antigo Testamento afirma repetidamente: «O trono de Javé é no céu», «do céu o Senhor vigia a Terra». O Novo Testamento falava «Nosso Pai que está nos céus». Mas a credibilidade da Bíblia foi enfraquecida pelo advento e aceitação geral da Teoria da Evolução (NR: teoria de Darwin). Se o homem evoluiu, então, certamente, ele não pode ter sido criado de uma só vez por uma deidade que, premeditando, sugeriu: «Façamos Adão à nossa imagem e semelhança». Todos os povos antigos acreditaram em deuses que desceram à Terra vindos dos céus e que podiam a um desejo flutuar em direção aos céus. Mas nunca se reconheceu credibilidade a estes contos que os eruditos desde os primórdios classificaram como mitos.
Os escritos do antigo Oriente Médio, que incluem uma profusão de textos astronômicos, falam claramente de um planeta de onde esses astronautas ou deuses vieram. No entanto, quando os acadêmicos, há 150 anos decifraram e traduziram as antigas listas de corpos celestiais, os nossos astrônomos não sabiam ainda da existência de Plutão (que apenas foi localizado em 1930). Como se poderia, então, esperar que eles aceitassem a existência de ainda mais um planeta, membro de nosso sistema solar? Mas agora que também nós, como os antigos, sabemos da existência de planetas para além de Saturno, agora, por que não aceitar a evidência antiga da existência do Décimo Segundo Planeta? 
Enquanto nós próprios nos aventuramos no espaço, um olhar novo e a aceitação das Antigas Escrituras é mais do que oportuno. Agora que os astronautas aterraram na Lua e missões não tripuladas exploram outros planetas, deixou de ser possível não acreditar que uma civilização de outro planeta mais avançado que o nosso fosse capaz de fazer aterrissar seus astronautas no planeta Terra, algures no passado. 
De fato, certo número de escritores populares especularam que os artefatos antigos, tais como as pirâmides e as gigantescas esculturas de pedra, devem ter sido idealizados por avançados visitantes de outro planeta - com certeza, o homem primitivo não possuiu, por ele próprio, a tecnologia requerida? Outro exemplo, como foi possível que a civilização suméria florescesse tão rapidamente há quase 6.000 anos sem um precursor? Mas dado que esses escritores populares falham, normalmente, quando se trata de mostrar quando, como e, sobretudo, de onde vieram esses antigos astronautas, suas intrigantes questões permanecem especulações sem resposta.
 Foram precisos trinta anos de pesquisa, de retorno às antigas fontes, de literal aceitação delas, para recriar em meu próprio espírito um cenário contínuo e plausível dos acontecimentos pré-históricos. Assim sendo, O Décimo Segundo Planeta procura fornecer narrativamente ao leitor as respostas às questões específicas: quando, como, por que e de onde. A evidência, as provas que incluo consistem basicamente de textos e até quadros antigos. 
Em O Décimo Segundo Planeta, eu procurei decifrar uma sofisticada cosmogonia que explica, talvez tão bem como as modernas teorias científicas, como se pode ter formado o sistema solar, como um planetainvasor foi apanhado na órbita solar e como a Terra e outras partes do sistema solar foram trazidas à luz do dia. 
As provas que ofereço incluem mapas celestiais que falam de vôos espaciais para a Terra vindos desse planeta, o Décimo Segundo. Depois, seqüencialmente, segue-se o dramático estabelecimento das primeiras colônias na Terra pelos Nefilim: aos seus dirigentes foram dados nomes; suas relações, amores, ciúmes, conquistas e lutas descritas e a natureza de sua «imortalidade» explicada. 
Sobretudo, O Décimo Segundo Planeta tem como objetivo traçar os acontecimentos importantes que levaram à criação do homem e os métodos avançados pelos quais isto foi conseguido. É depois sugerida a relação confusa entre o homem e seus senhores e surge uma nova luz sobre o significado dos acontecimentos no Jardim do Paraíso, da Torre de Babel e do Grande Dilúvio. Finalmente, o homem, biológica e materialmente dotado pelos seus criadores, acaba por expulsar seus deuses da Terra. 
Este livro sugere que não estamos sós em nosso sistema solar. Ainda assim, ele pode intensificar, mais do que diminuir, a fé numa Onipotência universal. Porque, se os Nefilim criaram o homem na Terra, podiam estar apenas cumprindo parte de um plano superior mais amplo.
 Nova York, fevereiro de 1977. 
Z. SITCHIN”

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Cura Xamânica Fora do Tempo e do Espaço

Olga Kharitidi, citada em pelo menos 3 postagens, é uma psiquiatra nascida na antiga União Soviética e que trabalhou em um hospital psiquiátrico público na Sibéria, região onde aliás foi cunhada a palavra xamã. Sua vida mudou radicalmente após o contato com Umai, xamã que foi sua mestra e amiga. Hoje Olga vive e trabalha nos EUA.
Em seu misterioso livro Circulo de Xamãs ela conta os fatos que mudaram a sua vida, na mística região russa de Altai onde se tornou também xamã.
O texto abaixo é uma experiência xamânica de uma cura fora do tempo e do espaço, citada no no livro. O texto em negrito na primeira pessoa, foi retirado de seus diários. Muito mistério.
Os mais atentos vão notar que a frase da xamã Umai no título da postagem acima fala claramente da Presença ocupando o corpo, como dizem Tolle, Castaneda e tantos outros. Os caminhos autênticos são parecidos.
Vamos lá:

"A chuva finalmente parou e as nuvens rapidamente abandonaram o céu, levadas por fortes ventos do leste. Havia um silêncio e uma escuridão quase total do lado de fora da minha janela. Através da porta aberta da sacada, a fresca brisa noturna trazia da rua um aroma agradável de folhas molhadas e asfalto úmido ao meu apartamento.
Apaguei a luz e caminhei até a sacada para uma última olhada no céu noturno. A cidade inteira estava diante de mim, lembrando um gigantesco navio de passageiros com luzes fortes brilhando das escotilhas. Porém, na realidade esta cidade aparentemente vasta e luminosa era só um pequeno fragmento terrestre, suas luzes insignificantes sob milhares de estrelas resplandecentes que piscavam sobre a noite límpida e pacífica.
Subitamente, enquanto eu estava no parapeito da minha estreita sacada, respirando o ar suave e fragrante, uma das estrelas pareceu crescer e brilhar mais do que as outras. Então foi como se o céu fosse rasgado, girando violentamente como se o cone de um gigantesco tornado estivesse se aproximando cada vez mais, preenchendo meu campo de visão.

Sinto um enorme poder desconhecido se aproximando, e sei que estou sendo chamada mais uma vez para outro lugar, para outra época. É tarde demais para escapar ou até mesmo para sentir medo, muito embora a essa altura eu esteja tão acostumada ao "extraordinário" que talvez não ficasse assustada mesmo se houvesse tempo para isso.
Num piscar de olhos, toda a cena muda. No lugar onde um momento antes havia apenas o límpido céu noturno, agora a brilhante luz diurna enche meus olhos. Estou flutuando muito acima do chão, num lugar que nunca vi antes. Minha mente está funcionando de uma maneira diferente agora, como se eu fosse uma nova pessoa, sem lembrança alguma do passado. Não estou com medo algum, apenas consciente e receptiva. Sei que fui trazida a este lugar com uma finalidade. Confio neste conhecimento e espero.
Enquanto me aproximo flutuando do chão, posso ver uma planície verdejante abaixo de mim. A grama tem o verde da primavera, é alta e cheia de vida recém-nascida, ondulando na brisa. Posso sentir a sua fragrância, e esta sensação puramente física me ajuda a deixar de lado outros pensamentos e me deixa centrada aqui.
Subitamente, barulhentas batidas de tambor vindas da minha direita chamam a minha atenção. Meu olfato já me enraizou neste novo lugar, e agora minha audição aprofunda minha conexão com ele. Meu corpo se move facilmente no ar, e me volto para a direita, na direção das batidas de tambor. Nunca poderia imaginar aquela cena diante de mim.
Dez homens, entre vinte e cinco e quarenta anos, cabelos presos em longos rabos-de-cavalo, estão dançando abaixo de mim num círculo. Suas roupas me parecem estranhas, com suaves tons castanhos decorados com padrões geométricos diferentes de qualquer coisa que eu já houvesse visto. O som do tambor é constante, e muito embora os movimentos dos homens sejam graciosos, existe uma inconfundível urgência na sua dança. À medida que me aproximo para olhá-los mais de perto, percebo que há uma mulher deitada no meio do círculo. Os homens se movem e giram dançando ao redor dela, com um ar de grande intensidade nos seus rostos. Não escuto som algum, a não ser as insistentes batidas do tambor.
De início não compreendo por que os homens pareciam tão estranhos para mim, mas à medida que noto mais e mais detalhes, percebo que seus rostos mostram uma consciência e ligação com sua cerimônia que as pessoas do nosso mundo moderno perderam. Compreendo que eles são seres antigos, e que estou experimentando algo que aconteceu há muitos milhares de anos.
Ainda estou flutuando acima do círculo de dança, descendo gradualmente rumo à finalidade da minha vinda. A mulher que é o ponto focal da dança e do batuque torna-se mais visível à medida que eu desço. Sua figura sem vida é incrivelmente bela. A simplicidade do seu vestido cinza-amarelado faz um forte contraste com as jóias elaboradas que enfeitam seu pescoço e corpete. Embora os colares sejam toscamente confeccionados, as jóias que brilham neles são belíssimas. Sei que ela acabou de morrer.
Olho ao meu redor numa tentativa de decifrar o que está acontecendo e o que estou fazendo aqui. Meus olhos são atraídos para uma velha. Ela está sentada numa pequena caixa de madeira próxima a uma estrutura semelhante a um yurt, uma tenda mongol, com um teto pontudo feito de grama trançada. Ela está fumando um cachimbo, movendo os olhos constantemente do círculo de dança para o céu, com sua presença em toda parte ao mesmo tempo. A sua idade física parece próxima a cem anos, mas a sua aparência não tem idade. Sua pele é escura e enrugada, como pergaminho pintado exposto ao sol constante durante muitas vidas. Seus olhos são estreitos, como os de muitos mongóis da atualidade. Eles se estreitam mais ainda enquanto ela traga a fumaça de seu cachimbo.
A sua participação na cerimônia não inclui a movimentação física dos outros. O ritmo de seu corpo é muito mais lento do que o dos dançarinos. Ela respira calmamente, e às vezes levanta a cabeça lentamente para o céu, como se estivesse esperando alguma coisa. No momento em que penso nisso, ela olha diretamente para mim e fico sabendo que me viu. Há um poder no fato de ser reconhecida por essa mulher; e ele cria uma estranha mistura de alegria e medo dentro de mim.
Continuo a flutuar levemente acima do chão. Uma questão se forma em minha mente enquanto sinto a mulher me focalizar e se concentrar em mim. "Quem sou eu, e o que estou fazendo aqui?" Então o ritmo do tambor pára abruptamente, e os homens param de dançar como se fossem um único corpo, eles olham para mim e começam a cantar. A linguagem deles me é desconhecida, mas de algum modo, entre as coisas que gritam reconheço as palavras, "Deusa Branca! A Deusa Branca está aqui!" Não é através de uma compreensão da linguagem deles que reconheço essas palavras. Elas são de algum modo embebidas no meu ser, junto com o olhar penetrante da mulher idosa, que me dá a sensação de ondas me atravessando sem parar.
Minha atenção é subitamente redirecionada para os homens, que se moveram num círculo maior ao redor da bela garota, abrindo espaço para eu descer com facilidade ao lado dela. As suas cabeças estão inclinadas para cima, olhando para mim, e sinto a expectativa deles diante do que está por vir. Nada me surpreende. Se a surpresa estiver por vir, será mais tarde, quando eu me encontrar de pé novamente na minha sacada.
O corpo em que estou flutuando é um enorme corpo feminino, dez vezes o tamanho normal. Branca e sem peso, sou como uma nuvem. Sei do fundo do meu ser que fui trazida aqui para trazer esta mulher morta de volta à vida.
Pouso no chão. Enquanto estendo o braço na direção do corpo dela, toco as espessas tranças negras que emolduram os dois lados do seu rosto moreno e de feições suaves. Posso sentir que, dentro do seu corpo, ela está flutuando em algum tipo de fronteira entre a vida e a morte, e sei que está em meu poder pender a balança para a vida. Tomo o seu tronco exânime nos meus braços e a levanto até que esteja sentada. De algum modo, sei que ela deve ser mantida nesta posição para que o fluxo da vida retorne ao seu corpo. Quando ela for capaz de sentar-se por conta própria, saberei que retornou totalmente.
Minhas mãos começam a se mover ao redor da sua cabeça e seios. Minhas mãos se movem por conta própria, na batida de um antigo ritual, e agora estou consciente de que esses mesmos movimentos e gestos foram feitos há milhares de anos por outros. Os movimentos estão restaurando e equilibrando a sua energia, e quando tudo parece completo, eu a solto. Agora ela retorna lentamente por conta própria, nadando temporariamente entre camadas de inconsciência e de consciência, o seu corpo se curando seguindo um caminho oferecido através de mim por alguma força desconhecida.
Com meu trabalho terminado, sou elevada por uma energia invisível e flutuo novamente acima da cena. Voo cada vez mais alto. No momento em que tudo abaixo de mim se dissolve na distância, vejo novamente os olhos da anciã. Ela ainda está olhando para mim, ainda está fumando o seu cachimbo, totalmente consciente da minha presença e de quem eu sou. Vejo gratidão em seu rosto. No momento de mudança em que tudo se dissolve, reconheço a velha como Umai, minha velha amiga e mestra, em ainda outra manifestação.

Então estou novamente de pé na minha sacada, o céu noturno ainda brilhando diante de mim. A transição entre a minha jornada e o retorno à "realidade", se de fato uma é mais real que a outra, é rápida e completa. Muito embora eu seja uma mulher que vive no moderno século XX, agora aprendi a aceitar essas experiências que já foram tão desconhecidas para mim.
Subitamente, escuto dentro da minha cabeça as palavras, "Essas pessoas viveram em um passado muito distante. Nos seus rituais e cerimônias, executados há muitos milhares de anos, elas sabiam precisamente como ultrapassar as barreiras do espaço e do tempo. Elas podiam alcançar a energia de pessoas vivendo no futuro, e sabiam como integrar essa energia as suas cerimônias."
Lembro-me de como o cone no céu parecia no início da minha jornada e como a minha experiência mudara quando me vi flutuando sobre aquela terra antiga. Ouvi a mesma voz dizer, "Eles sabiam como viajar nas naves de Belovodia", e vislumbro um pequeno ponto de luz movendo-se rapidamente pelo céu escuro. Ele desaparece depois de alguns segundos. Depois do sumiço, continuo a olhar para a miríade de estrelas, entre as quais oculta-se mais um mistério.
Agora a jornada está totalmente acabada, e estou mais uma vez no meu pequeno apartamento no meio da Sibéria. Tudo começou há mais de um ano, quando despertei numa manhã aparentemente normal de inverno e saí para trabalhar, sem saber que toda a minha vida estava prestes a mudar. Lembro-me daquele dia tão claramente como se fosse ontem."

Vale a pena ler o livro.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A Outra História do Sistema Solar

Zecharia Schitin (1920, Azerbaijão / 2010, Nova York) foi um estudioso dedicado do Oriente e escritor. Conhecedor profundo da região oriental em torno da antiga Mesopotâmia, considerada o berço da humanidade, e das suas histórias e culturas, estudou exaustivamente o Velho Testamento, as língua sumériana, acádica (elo entre Assíria e Babilônia), e foi um dos primeiros leigos a estudar e traduzir milhares de pequenos tabletes de argila com escrita cuneiforme, que lançaram uma luz num passado obscuro e controvertido do nascimento do homem no planeta. Esses tabletes, comparativamente no caso das civilizações da Mesopotâmia, correspondem ao que foi a contribuição da Pedra de Roseta para a compreensão da civilização egípcia.
Schitin foi e é criticado pelo stablishment científico da mesma forma que fizeram com Schwaller de Lubicz, egiptólogo famoso citado em nossa postagem O Templo Dentro do Homem, pela mesma razão: era um livre atirador, não tinha o "canudo" acadêmico, não era um "insider" do grupo e não seguia os seus cânones. Acontece o mesmo com Eric von Daniken até hoje, e vai ser sempre assim.
Seu livro O 12º Planeta, entre outros, lança uma teoria inesperada mas bem fundamentada em estudos arqueológicos, culturais e linguísticos, que vale a pena conhecer mesmo que discordemos. O texto detalhado, rico e profundo dos infindáveis aspectos intrincados dessa região mostra que para discordar vai ser preciso muito trabalho pelo leitor interessado. Não foi por acaso que a Mesopotâmia produziu a maravilha literária que é "As Mil Noites, e Uma Noite" (que aliás, poucos sabem, é o verdadeiro nome original da obra - leiam de novo) admirada pelos grandes nomes da cultura do planeta.

Segue então uma entrevista do Jornal Infinito com Zecharia Sitchin antes de 2010:

 Infinito -Você pertence a um pequeno numero de estudiosos que conseguem ler as tábulas de argila encontradas na Mesopotâmia. O que despertou seu interesse nelas? 

Sitchin - Isso vem desde os meus dias de escola. Estávamos estudando a Bíblia (Antigo Testamento) em seu idioma original, o hebraico; chegamos ao capítulo 6 do Gênesis, a história do Dilúvio. O capitulo começa com vários versos enigmáticos, dizendo-nos que no tempo pouco antes do Dilúvio, "havia gigantes sobre a Terra", e eles se casaram com as Filhas do Homem e tiveram filhos delas. E eu levantei a mão e perguntei à professora: por que a senhora diz "gigantes" quando a palavra na Bíblia é Nefilim, que significa "aqueles que desceram", e não "gigantes"? Em vez de me elogiar por meu conhecimento de hebraico, ela me repreendeu. Não se questiona a Bíblia! E isso me magoou muito e me deixou pensando quem eram os Nefilim, e por que eles eram assim chamados. Com o tempo, eu descobri que aqueles versículos (assim como a história toda do Grande Dilúvio) se originava de um povo chamado sumério, que milhares de anos antes de a Bíblia ser composta, escreveu em tábulas de argila a história e a pré-história da Humanidade. Assim, esta foi a origem de meu interesse nas antigas tábulas da Mesopotâmia. 

Infinito - E o que as tábulas diziam? 

Sitchin - As tábulas diziam que de fato houve um Dilúvio que engolfou a terra habitada e que milhares de anos antes de ele acontecer os Anunnaki, que em sumério significa "aqueles que vieram do céu para a terra", vieram à Terra de seu planeta Nibiru, e foram os Elohim ("deuses") que disseram uns para os outros: Vamos criar Adão à nossa imagem evoluída na Terra ao nível do Homem.

Infinito - Outros concordam que era isto o que as tabulas diziam?

Sitchin -Sim, é claro que outros estudiosos concordam que é isto o que as tábulas dizem, porque depois que elas foram encontradas por arqueólogos nos últimos 150 anos e decifradas e traduzidas (começando com George Smith, "The Chaldean Account of Genesis", em 1876, e L. W. King, "The Seven Tablets of Creation", em 1902), não havia como negar isso. Mas pelo fato de as histórias envolverem os chamados deuses dos povos antigos, eles foram considerados mitos -"mitologia'. Além disso, a idéia de seres com forma humana vindos para a Terra de outro planeta - astronautas antigos - era, é claro, impensável naquela época; assim, tinha de ser mitologia e não registros factuais. Mas quando eu comecei a pensar seriamente que não, aqueles eram registros de eventos que realmente aconteceram, estávamos no começo da Era Espacial, assim para mim fazia sentido; e quando li os textos antigos deste ponto de vista, tudo começou a ficar claro.

Infinito - Mas agora que sabemos que as viagens espaciais são possíveis, por que os outros ainda acham que esses eventos são mitologia? 

Sitchin - Por causa de Nibiru, planeta deles, e a aceitação da idéia de que não estamos sós.

Infinito - O senhor pode explicar? 

Sitchin - Sim, eu posso tentar explicar. Mesmo aqueles que aceitam a probabilidade de vida inteligente em outros lugares do universo, dizem que o sistema estelar mais próximo com possibilidade de ter planetas com vida está tão distante que ninguém daqui conseguiria ir lá e certamente não poderia ir e vir, para lá e para cá, como faziam os Anunnaki. Mas concluí que o planeta deles pertence a nosso sistema solar, com um período orbital de cerca de 3.600 anos, portanto, essa viagem espacial de lá para a Terra é muito exeqüível durante tais órbitas. Isso justifica chamar os Anunnaki pelo nome tabu de "extraterrestres", que é usado por pessoas que acreditam em OVNI, etc., mas é tabu para os acadêmicos do establishment.

Infinito - Algum planeta, hoje pertencente a nosso sistema solar, foi descoberto? 

Sitchin - Durante muitas décadas, muitos astrônomos estavam convencidos de que há mais um planeta além de Plutão. Eles o chamam de "Planeta X", significando desconhecido bem como "décimo planeta" (Eu me refiro a Nibiru como o décimo segundo planeta, porque os sumérios contavam o sol e a lua e 10 planetas para um sistema solar de 12 elementos). Uma pessoa que procurou o planeta foi o Dr. Robert Harrington do Observatório Naval dos Estados Unidos (que faz parte do Departamento de defesa americano), que concordou com minha teoria sobre os sumérios. (o desenho que ele me mandou está em meu livro Gênesis Revisitado). Perturbações nas órbitas de Netuno e Plutão indicam a existência de força gravitacional de outro planeta. A nave espacial Pioneer 10 mostra indicações semelhantes desde o planeta grande e distante também nas fronteiras do sistema solar. Em 1983, a nave espacial IRAS descobriu que tal corpo celeste estava de fato se movendo em direção a nossa parte do sistema solar - como Nibiru faria. Mas todas essas descobertas, mesmo quando relatadas, são logo negadas e tratadas como algo que seria melhor ignorar. 

Infinito - Por quê? 

Sitchin - Porque reconhecer a existência de mais um planeta é confirmar o conhecimento que os sumérios tinham de Nibiru; e uma vez que tal conhecimento (sem telescópios e veículos espaciais) só poderia vir dos Anunnaki, isso significa confirmar a palavra tabu "extraterrestres". 

Infinito - Então, o problema é de aceitação científica?

Sitchin - A comunidade científica começa a perceber que muitas das últimas descobertas - no espaço, na astronomia, na biologia/genética, na geologia - corroboram minha abordagem quanto aos textos sumérios. Eu dediquei um livro à comparação do conhecimento dos antigos com as descobertas modernas (Genesis Revisited), e estou atualizando este aspecto em meu site de internet SITCHIN.COM Mas existem, é claro, outras razões para a não-aceitação, por exemplo, fundamentalistas que insistem que o Céu e a Terra foram criados em apenas seis dias. 

Infinito - Estas atitudes estão mudando? 

Sitchin - Sim, estão. Um de meus maiores fãs é um padre católico na Califórnia que disse que a compreensão de que os deuses antigos eram apenas emissários de Deus, com D maiúsculo, reforçou a crença dele em um Criador Universal. No ano passado, em uma conferência na Itália, tive um diálogo em público com um teólogo do Vaticano, Monsenhor Balducci, que admirava minha pesquisa e concordou comigo de que (a) pode haver seres inteligentes em outro planeta e (b) que visitas de extraterrestres à Terra são possíveis. Eu relato o diálogo em meu site de Internet. 

Infinito - Isso tudo é só sobre o passado? O senhor disse que os Anunnaki estavam indo e vindo. Eles estão ainda hoje indo e vindo? 

Sitchin -Meus escritos, como você apontou, são baseados em fontes da Antigüidade, desde os sumérios e depois outras fontes. Mesmo o Novo Testamento nos deixa a alguns 2000 anos atrás. Assim, discutir o que aconteceu depois disso requer uma mudança de enfoque, lidar com novas evidências - talvez menos com escritos claros e mais com a interpretação das evidências físicas, o que pode ser controvertido. 

Infinito -O senhor pode explicar o que quer dizer com "mudança de enfoque"? 

Sitchin - Com relação a registros escritos do Oriente Próximo antigo eu sinto uma grande certeza, uma vez que posso ler as tábulas eu mesmo e consigo ler o Antigo Testamento em hebraico. Sei o que dizem e aceito o que dizem como informação factual. Depois que deixamos essa região e aquela época, mesmo começando com o Egito antigo, temos de confiar na compreensão e em evidências datadas de natureza física, tais como as pirâmides no Egito, pinturas em cavernas como no Brasil, estruturas enigmáticas como em Tiwanaku (Peru) ou nas Linhas de Nazca, e ter a ajuda de reminiscências orais, que são chamadas de "lendas", em vez de escritas.

Infinito - O senhor trata disso em seu livro Os Reinos Perdidos, então acredita que esses lugares e suas lendas dão continuidade à mesma história? 

Sitchin - Sim. Eu mostro que a principal divindade da Meso-América, Qetzalcoatl (A Serpente Alada) era o deus egípcio Thoth, que era o deus sumério Ningishzidda, e eu então explico não apenas a semelhança das pirâmides, mas também a aparição dos Olmecs - um povo de descendência africana que inexplicavelmente veio para o México em cerca de 3100 AC e trouxeram a Mãe Civilização aos nativos. O mesmo ocorre com outras divindades da Antigüidade. Quando se estudam as "mitologias" de toda parte, parece haver panteões diferentes com muitos deuses diferentes. Mas quando se constata que os nomes diferentes têm o mesmo significado nas diferentes línguas, percebe-se que todos estão falando sobre os Anunnaki dos sumérios. Assim, o pai de Qetzacoalt /Thoth/Ningishzidda era Enki, a quem os egípcios chamavam Ptah. Ele era também o pai do deus egípcio Ra, conhecido por outros como Marduk.

Infinito - Uma mudança na arena do drama de deuses e homens? 

Sitchin - Uma mudança de enfoque, uma mudança nas evidencias. Um novo capítulo, mas no mesmo livro. Ao tratar o que aconteceu no Novo Mundo como parte da história que começou no Velho Mundo, é possível entender melhor as evidências físicas e levar mais a sério as "lendas". 

Infinito - O senhor está convencido de que "eles" estiveram aqui... Eles ainda estão aqui?

Sitchin - Isso nos afasta do que eu considero fato - sim, eles estiveram aqui - e vai para a especulação, que também significa profecia. Porque a questão é, antes que alguém pergunte se eles ainda estão aqui: eles foram embora? E se foram embora, vão voltar? Não quero especular se eles estão aqui, porque isso leva a conversas sobre conspirações e influências satânicas, etc. - com que eu não tenho absolutamente nenhuma ligação. Prefiro não especular. 

Infinito - Mas o senhor disse em suas palestras e vídeos que "o passado é o futuro", então o senhor deve acreditar em algo?

Sitchin - É verdade, porque se alguém considera as fontes bíblicas como os legado de tempos mais remotos, então devemos trocar a palavra "especulação" por "profecia". É a propria bíblia - que eu considero um documento histórico em vez de teológico - que no final do primeiro milênio AC mudou de (a) história da criação, (b) as ações dos Anunnaki no período que antecedeu o Dilúvio, (c) as civilizações humanas pós-Dilúvio, os tempos históricos; para (d) previsões de coisas por acontecer, que são chamadas "profecias". E ela diz repetidamente: "os últimos serão os primeiros", ou no Livro da revelação: "Eu sou o Alfa e o Omega, eu sou o primeiro e o último." 

Infinito - Então, o que aconteceu vai acontecer novamente? Um ciclo de eventos como os calendários maias?

Sitchin - Sim, como os calendários maias que estão atrelados às crenças mesopotâmicas de que o Grande Deus Qetzalcoatl, "a Serpente Alada", que se foi, mas prometeu retornar. Assim o calendário está atrelado ao Retorno esperado. A conclusão inevitável é que, com base em profecias bíblicas, atém mesmo em crenças mesopotâmicas, um Retorno - o que os judeus chama de tempos messiânicos, e os cristãos chamam de a Segunda Vinda - vai acontecer. 

Infinito - Seria esta data o ano de 2012, que alguns atribuem ao calendário maia? 

Sitchin - Esta data (ou um pouco depois dela, dependendo de como se conta) surgiu de uma suposição de que o grande ciclo dos maias seria concluído com 13 grandes ciclos, mas por que não 14 ou 15? Estou mais inclinado a basear minha pesquisa no calendário introduzido pelos próprios Anunnaki - o calendário zodiacal. 

Infinito - E o que o senhor vê no calendário zodiacal? 

Sitchin - Os dados apontam para a Era de Peixes como a época do aparecimento da espaçonave deles entre Marte e a Terra, e nós ainda temos de esperar o século XXI, este século, para chegar em Peixes...

Infinito - Isso é bastante especifico para alguém que não gosta de especular...

Sitchin - Então, que tal deixarmos as coisas assim? 

Infinito - Ok. Uma última pergunta: O senhor escreveu oito livros; há mais a caminho?

Sitchin - - É claro... Ainda há muito mais a contar. De fato, o novo livro, que sai em alguns meses, vai reapresentar as Memórias e Profecias de Enki.

Infinito - Enki, aquele que chegou aqui como o primeiro líder, o Forjador da Humanidade? 

Sitchin - Sim..

Os livros de Zecharia Sitchin são: 

  • O 12º Planeta
  • A Escada para o Céu
  • O Livro Perdido de Enki
  • Guerra de Deuses e Homens
  • Os Reinos Perdidos
  • Gênesis Revisitado
  • O Começo do Tempo
  • Encontros Divinos
  • O Código Cósmico
  • O Fim dos Dias
  • Havia Gigantes na Terra
Se gostou do assunto, veja o vídeo sobre o tema: O 12º Planeta