domingo, 19 de maio de 2013

Magnetismo e Mudança

Há muitos indicadores científicos quantificáveis que mostram que a Terra e o Sistema Solar estão passando por mudanças que nunca haviam se produzido no registro da história humana. Muitos médiuns e canalizadores dizem que nós entramos no início de uma mudança dimensional que já está provocando profundos efeitos nas vidas de todos. Além disso, alguns preveem que na próxima década entraremos em um processo de Ascensão para consumar as profecias de Jesus. 
Gregg Braden é, provavelmente, a pessoa mais reconhecida das que estão avaliando e revelando os fenômenos científicos que indicam a mudança.
Ele ficou intrigado com tudo isso quando trabalhava para a Phillips Petroleum no final de 1970 e percebeu que o magnetismo da Terra estava em seu ponto mais baixo em 2000 anos e continuava diminuindo a ritmo acelerado. Com o tempo Braden escreveu um livro – Awakening to Zero Point (Despertando para o Ponto Zero) – em que documenta este e outros indicadores da rápida mudança de nosso planeta. Ele é entrevistado pelo escritor Wynn Free:

Wynn: É verdade que os pólos magnéticos da Terra estão agora mesmo em pleno processo de mudança?
Gregg: Na verdade desde maio-junho-julho de 2002 as publicações científicas são amplamente conhecidas e aceitas pela primeira vez que estamos em um processo de inversão polar.
Nos anos 60 os geólogos estavam certos de que a Terra passava por uma inversão assim periodicamente. Eles sabiam, por amostras subterrâneas, de gelo e fósseis, bem como pelas partículas magnetizadas que ficavam bloqueadas em certas posições no interior das rochas terrestres.
Os geólogos estavam tão seguros desse fenômeno que de fato haviam mapeado os últimos 4,5 milhões de anos, e os registros resultantes sugeriram que a Terra havia passado por 14 destas inversões dos pólos. Naquela época, 1961 e 1962, os cientistas pensavam que a última inversão polar havia ocorrido na última glaciação, há 10-12 mil anos. E estavam confiantes que ia voltar a ocorrer, mas não antes de vários milênios, portanto, não havia com que se preocupar.
Mas nos anos 90, os geólogos começaram a desenvolver este tipo de informação. Se eles haviam dito que levaria milhares de anos para ocorrer novamente, começaram a dizer que: “Bem, pode acontecer, mas dentro de alguns milênios”. Mas agora há evidencias recentes que vem das amostras de gelo antártico e da Groelândia, que mostra que isso poderia voltar a acontecer logo, em uma década.
Agora sabemos que atualmente os pólos estão se movendo, e agora mesmo. Não sabemos exatamente o significado disso porque, mesmo que tenha acontecido 14 vezes nos últimos 4,5 milhões de anos, nunca havia acontecido com mais de 6 bilhões de pessoas vivendo na Terra. (Nota do site Sementes de Sírius: Em várias canalizações de Aïvanhov publicadas em nosso outro blog, o Minha Mestria, foi citado um ciclo de 320.000 anos. Se dividirmos 4,5 milhões por 14, o resultado aproximado é de 321.000 anos.)

Wynn: Voce está dizendo que é de conhecimento geral?
Gregg: É de conhecimento comum entre as pessoas que devem saber destas coisas. Por exemplo, os regulamentos da U. S. Força Aérea dizem que, quando os pólos se movem entre 5 e 8 graus, as pistas dos aeroportos devem ser renumeradas para fazer com que os números correspondam com os rumos magnéticos para a visão dos pilotos.
O primeiro aeroporto dos EUA a cumprir esta norma foi Minneapolis/St. Paul, que investiu na ordem de 85 mil dólares para renumerar e adequar as cabeceiras das pistas. Mas o que aconteceu no contexto temporal de maio-junho-julho de 2002 é que revistas como a Nature, Science, Scientific American y New Scientist publicaram artigos que afirmaram que definitivamente estamos em um processo de inversão magnética e as notas da agência Associated Press os recolheram.
Os cientistas não têm ideia sobre qual será o impacto disto sobre as grades de força eletrônicas e eletromagnéticas. E mais, não sabem o que isso significa para o sistema imunológico humano. Algumas modalidades de curas alternativas têm demonstrado a ligação entre o sistema imunológico e o magnetismo, e também que nossos sistemas imunológicos poderiam muito bem estar sintonizados com os campos magnéticos da Terra. Sabemos que os pássaros e os animais migram seguindo as linhas desses campos magnéticos.
Por isso especula-se que as mudanças que estão ocorrendo nestes campos magnéticos, sejam os responsáveis pela mudança dos padrões migratórios dos pássaros que se registraram na Ásia e na América do Norte. A mudança nos campos também poderia explicar porque as baleias estão encalhando. As linhas de navegação que sempre guiaram as baleias mudaram e agora elas são conduzidas para a praia.
Quando devolvidas ao mar e liberadas, elas voltam a se alinhar com as mesmas linhas magnéticas e ao segui-las, tornam a encalhar novamente. Portanto, sim, é do conhecimento geral. As revistas científicas mais respeitadas dizem que já estamos na mudança. E embora não saibamos o que isso significa, é importante que algo assim esteja sendo reconhecido por essa classe de literatura comprovada e não só por revistas especulativas ou pseudo-científicas.

Wynn: Quando foi reconhecida pela primeira vez esta mudança magnética?
Gregg: Deve ter sido em junho ou julho de 2002. As pessoas me enviaram emails falando do que tinham visto e dando referências. Também eu mesmo encontrei referências nas revistas.

Wynn: Será que iremos sobreviver a uma inversão polar completa?
Gregg: Qualquer resposta a essa pergunta necessariamente pertence ao domínio da especulação, porque isso nunca aconteceu na história dos registros humanos tradicionais. Por outro lado, existem tradições nativas e antigas tradições bíblicas hebraicas que sugerem ter acontecido uma mudança magnética antes da última era glacial. Isso foi a 10-12 mil anos, mas estas tradições sugerem que a última mudança pode ter ocorrido bem recentemente quanto 3.600 anos.
As lendas nativas falam de um dia, há 3.600 anos, quando o sol se levantou no oeste como sempre foi, permaneceu no céu mais que um dia inteiro para ser pôr no leste, mas no dia seguinte ele nasceu no leste e foi para o oeste, como faz hoje. As tradições hebraicas também relatam este evento, acrescentando que ocorreu durante uma batalha.
Os antigos hebreus tomaram isso como um sinal de que um dos lados recebeu ajuda porque estava na luz celestial o suficiente para terminar a batalha com vitória. Não podemos verificar isso pelas rochas ou pelos registros fósseis, porque 3.600 anos é um período de tempo muito curto para que tal evento se reflita neles. Tudo o que temos são as tradições, as lendas e os mitos preservados em documentos escritos e orais.
No entanto, o que a tradição nos diz é que se algo assim vier a acontecer, o povo da Terra sobreviveria. Seria um dia realmente estranho, mas se as antigas lendas são verdade, aconteceu e as pessoas aparentemente sobreviveram. Mas não sabemos como isso afetou suas vidas.

Wynn: Você tem alguma ideia de como esta mudança magnética poderia alterar a consciência?
Gregg: Especula-se que há uma correlação entre o magnetismo e a consciência. A fim de entender como essa conexão pode funcionar, é útil compará-la com a memória de um computador. Os campos magnéticos da memória se mantêm em seu lugar graças a uma carga elétrica – uma corrente elétrica – que está dentro do próprio computador.
Quando as baterias do computador chegam ao fim, a carga se esgota e a memória se perde. E nós temos que reinstalar o sistema operativo. Da mesma forma, ambos pesquisadores e descendentes de povos indígenas, acreditam que quando a Terra passa pelo que a ciência considera uma inversão magnética, passa também por uma enorme mudança e limpeza de sua consciência.
Nada poderá sustentar todos esses padrões magnéticos que foram instalados. Portanto, quando formos despertados por esta mudança seremos conscientes de nossa verdadeira natureza, nossa verdadeira essência. E a memória de todos os males, todas as coisas ruins que aconteceram, todo o ressentimento e o ego e o que tivemos uns contra os outros como indivíduos e como nações deixará de fazer parte dessa nova consciência, dessa nova grade.
A partir dessa perspectiva, muitas tradições preveem, sentem ou especulam que estamos nos aproximando do tempo que eles chamam de a Grande Limpeza e que esta limpeza está se produzindo ao nível da memória central consciente.

Wynn: Então é possível supor que nossa memória está, de algum modo, ligada a este campo magnético.
Gregg: Eu acho que sim. E acredito devido aos estranhos relatos dos astronautas que saíram da Terra e viajaram para o espaço durante o Programa Apolo. Ao deixar a atmosfera da Terra e orbitar o planeta a muitas milhas de sua superfície, os efeitos do magnetismo terrestre sobre eles eram significantes. E os astronautas começaram a ter experiências para as quais não estavam preparados nem haviam sido treinados, experiências completamente inesperadas.
Quando eles estavam no espaço e contemplavam a Terra, começaram a ter sentimentos e percepções, sensações que nunca tiveram quando estavam nela. ( Nota de Semente de Sírius: Conforme falamos em nosso texto, eles estavam fora da magnetosfera, ou seja, a grade de confinamento do planeta. E, uma vez fora dela, eles recebem a energia diretamente da Fonte). Isto significou algo diferente para cada um deles. Assim também aconteceu com amigos meus que estiveram no Vietnã, e voltaram completamente mudados. Aquilo mudou todos. Para uns a mudança foi tão dolorosa que nunca mais puderam sequer falar sobre isso, mas para outros esta mudança foi um catalisador e falam incessantemente disso.
Eu creio que agora já existe um programa especial do Serviço de Radiodifusão Pública que documenta estes fenômenos com os astronautas, que nunca voltaram a ser os mesmos depois. Quando eles regressaram, alguns não sabiam o que fazer com a experiência que tiveram no espaço sideral. Alguns caíram no álcool e nas drogas. Outros canalizaram a mudança que ocorreu neles, em projetos muito positivos que reforçaram suas vidas. Um deste último grupo foi o Dr. Edgar Mitchell, que fundou a Noetic Sciences Organization (Organização das Ciências Noéticas) em um esforço para corroborar o fenômeno da consciência humana. Outro astronauta empreendeu a busca pela Arca de Noé e acabou encontrando-a presa no gelo do Monte Ararat, exatamente onde a Bíblia disse que estaria.

Wynn: Então isso implica que estes astronautas, devido a terem deixado o campo magnético da Terra, tiveram algum tipo de despertar espiritual.
Gregg: É claro que eles passaram por uma catarse quando saíram da influência do campo magnético da Terra. Vemos que algo similar também acontece quando observamos os campos magnéticos da Terra. Sua presença sobre a superfície da Terra não é constante, e os mapas de curvas disponíveis do Serviço Geológico dos EUA, mostram intensas variações dos campos magnéticos sobre a superfície da Terra, onde são de uma intensidade muito alta e onde são de intensidade muito baixa.
Estes campos foram mudando com o tempo, o que pode realmente explicar porque a população humana migrava para lugares, como de fato fizeram. Foi por seguir estas curvas de nível magnético. O que acontece é que nos lugares de magnetismo muito baixo, onde os campos são quase imperceptíveis, parecem produzir inovações e mudanças tremendas.
Onde o magnetismo é tradicionalmente alto, são lugares de estagnação, onde as mudanças, apesar de ocorrere, demoram muito tempo ou ocorrem muito lentamente. Se eu chegasse aqui vindo de outro mundo e não soubesse nada sobre as pessoas da Terra e estivesse buscando um lugar onde a oportunidade de mudança fosse máxima, eu buscaria as curvas de valor zero. E se você observar um mapa atual do magnetismo da Terra, você vai encontrar uma curva de nível zero que ocorre ao longo da Costa Oeste da América do Norte, subindo da costa da Califórnia até o Alasca.
Em outras palavras, o magnetismo ao longo da costa oeste é quase nulo! Quando pensamos na costa oeste, pensamos na aloucada Califórnia. Bem, a verdade é que a Califórnia é uma semente, uma das várias, e tradicionalmente tem sido muito inovadora em tecnologia, ciência, moda, finanças e arte, porque ali há uma oportunidade de mudança tremenda. Dentro da América do Norte a outra face disto seria a zona de máximo magnetismo, onde os campos magnéticos são mais intensos.
E são encontrados dentro de alguns estados do sul, os mesmos estados que são considerados tradicionalmente conservadores. Isso não significa que ali não possa haver nenhuma mudança. Em vez disso, a mudança leva muito tempo e as pessoas precisam de uma boa razão para sair do que sempre estiveram fazendo.

Wynn: Então onde o campo magnético é menos denso, as pessoas estão mais abertas para o que surge no momento?
Gregg: Está aberta à mudança, ponto. Isso não significa que a mudança seja boa ou ruim, nem certa ou errada. Isso é importante ficar claro. A consciência das pessoas é que vai determinar como irá se realizar esta mudança. Vou dar um exemplo irônico. Existe uma curva de nível zero que corre justamente na metade do Oriente Médio.
Na verdade corre quase diretamente sobra a zona do Canal do Suez, passando justo sobre Israel, ao longo de toda a costa do Mar Vermelho. Exato. Justo nessa zona existe uma curva de nível zero. Isto supõe que a zona é favorável à mudança. Mas novamente, o caminho para chegar à mudança (seja pacífico e construtivo, ou destrutivo e colérico) – é determinado pela consciência das pessoas que vivem ali.

Wynn: Portanto, não é nem boa nem má?
Gregg: Exato. É simplesmente uma oportunidade para a mudança. Ao mesmo tempo, as curvas de maior nível de magnetismo de todo o planeta, estão tradicionalmente sobre partes da antiga União Soviética, Rússia e Sibéria. Sabemos que nessa parte do mundo está localizado um sistema estacionário e que quando vem alguma mudança, esta tem sido lenta e dolorosa, de longo prazo e que tem produzido muito sofrimento. Mas que quando aconteceu, produziu um efeito cascata, quase da noite para o dia.
Então as correlações entre a consciência humana, as oportunidades para a inovação, para a mudança, para fazer as coisas de uma maneira nova, e o magnetismo de nosso mundo, são muito interessantes. A Terra tem muitas regiões de alto e baixo potencial de mudança.

Wynn: Nossos leitores vão querer saber qual a melhor maneira de lidar com as mudanças que estão ocorrendo em nosso mundo, em seu conjunto.
Gregg: Eu vou ser o mais conciso possível. Creio que a resposta para isso talvez esteja melhor criptografada nas palavras de nossos antecessores, os antigos Essênios, em um texto que tem mais de 2.500 anos. Ele nos lembra da nossa relação com o mundo que nos rodeia e diz simplesmente que nosso mundo é nada mais nada menos que um espelho daquilo em que nos tornamos nós mesmos.
Então quando olhamos dessa perspectiva, um mundo que parece cruel, estúpido e colérico, que trás sofrimento a nossos irmãos e irmãs de todo o planeta, esse mundo é um espelho daquilo que nos tornamos como indivíduos, famílias, sociedades e nações. Não é bom nem mal, nem certo nem errado. É apenas um reflexo do que somos. A condição do planeta é um mecanismo de “feedback” (retroalimentação).
Então se queremos ver a mudança em nosso mundo, devemos nos tornar esta mudança, em nosso cotidiano. Se queremos paz, tolerância, compreensão, compaixão e perdão, a nível global, devemos nos tornar isso. Na mesa de jantar. Com nossas famílias. Devemos nos tornar isso em nossas escolas. Devemos pedir que nos eduquem através da paz, da compaixão e da compreensão. Isso não tem que ser enfadonho ou chato. Isso pode ser excitante, mas não brutal, estúpido, cruel ou insensível.
Em nossas vidas diárias, cada momento de cada dia fazemos a escolha que nega ou afirma a vida em nossos corpos. Porque estamos ligados a essa rede. Todas as nossas escolhas individuais ficam depositadas nessa resposta coletiva de nosso futuro. Se queremos ver uma mudança coletiva, devemos nos tornar nessa mudança individualmente.

Wynn: Temos esta data de 2012 em que muita gente está dizendo que é o momento da mudança global ou Ascensão. O que você acha que vai acontecer?
Gregg: A data de 2012 é interessante porque aparece nas tradições Mayas e egípcias, em algumas tradições cristãs e, inclusive, no código bíblico, que é, em si mesmo, algo muito controverso. Tenho a sensação de que esta data poderia ser qualquer data. Se nos concentrarmos em uma data e vivermos nossas vidas nos preparando para a mudança nessa data, nós vamos perder a vida.
Do meu ponto de vista, basta que nos limitemos simplesmente a viver o máximo cada dia, que conciliemos as experiências que nos cruzam cada dia com nosso caminho, que aproveitemos as oportunidades de honrar a vida, de honrar nossas mútuas relações. Sendo honestos, confiáveis, carinhosos e compassivos, vivendo isto cada dia, e já estamos nos preparando para qualquer coisa que poderia vir em 2012 ou em qualquer outro dia do ano ou em qualquer outro momento em nosso futuro.
Conheço pessoas que estão vivendo suas vidas, guardando recipientes cheios de água e comida, preparando-se para o dia em que nosso mundo vai mudar. Eu entendo e acho que está bem ser auto-suficiente. Eu entendo o que estão expressando. Mas vejo também que dedicam muito de suas vidas a se preparar para esse dia e perdem a beleza e o mistério da vida que desabrocha a cada dia. Perceber essa beleza e esse mistério é o que nos prepara para os maiores desafios!

Wynn: Então basicamente, se quisermos aproveitar esta mudança com o melhor resultado possível para nós, a chave está em que vivamos cada dia dando de nós o máximo de amor e compaixão?
Gregg: Sim, e por isso, devemos viver cada dia de maneira consciente. Estar consciente das oportunidades. Reconhecer as oportunidades que vem a seu modo. Cada dia nos oferece a oportunidade de sermos tolerantes com outros sistemas de crenças, de perdoar alguém que nos tenha magoado ou irritado, de alterar nossos julgamentos sobre o que deveria acontecer ou não em nosso mundo.
Se podemos conciliar todas essas coisas que passam por nós e em seguida saber que, ao mudar a forma como nos sentimos, podemos mudar a química de nossos corpos, então estaremos preparados para qualquer transição que a Terra vai passar. Eu não sei se isso faz sentido.

Wynn: Sim, para mim faz. Há algo verdadeiramente importante a dizer aos nossos leitores que podemos ter esquecido?
Gregg: Pela primeira vez em nossa história, o destino de nossa espécie, de toda a nossa espécie, repousa sobre as escolhas de uma só geração. E o que acabamos de fazer é falar do que consiste algumas dessas escolhas.

Texto principal extraído de:
http://www.nuevagaia.com.ar/notas/index.php?id=317

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