domingo, 7 de abril de 2013

A Esfinge, Enigma e Preconceito


A esfinge já é um enigma em si, graças entre outras coisas, à   frase que  desde o início a tem acompanhado: "decifra-me ou  eu te devoro". Não bastasse isso, os arqueólogos que alimentam a história egípcia complicaram mais ainda o enigma, deixando que a religião interferisse nas afirmações que formulam o conhecimento da ciência.
Vamos considerar o que provavelmente constitui uma das mais importantes descobertas feitas a respeito desse monumento. A discussão está acontecendo hoje, mas teve início há cerca de 60 anos com um homem chamado René Adolphe Schwaller De Lubicz, citado na nossa publicação anterior O Templo Dentro do Homem. Trata-se de um famoso arqueólogo autodidata especializado em cultura egípcia, autor de vários livros. Ele e sua filha Lucy De Lubicz demonstraram uma profunda compreensão da Geometria Sagrada.
Enquanto observava a Esfinge, Schwaller De Lubicz ficou especialmente interessado no tremendo desgaste de sua superfície. Em direção à parte de trás da Esfinge, existem padrões de desgaste formando cortes de cerca de quatro metros de profundidade em sua superfície, sendo esse tipo de padrão de desgaste totalmente diferente do que aparece em outras construções do Egito. Os padrões de desgaste de outras construções supostamente erguidas ao mesmo tempo são provocados pela areia e pelo vento, o que faz sentido‚ se acreditarmos que as construções contam por volta de quatro mil anos. Mas os padrões de desgaste da Esfinge parecem ter sido feitos pela água. Quando esta discrepância foi apresentada a arqueólogos egípcios, eles se recusaram a escutar. Essa situação continuou por cerca de 40 anos. Outras pessoas notaram essa circunstância, mas os egípcios simplesmente não admitiam o óbvio.Segundo o pensamento corrente, a Esfinge, a Grande Pirâmide e demais construções associadas foram erguidas aproximadamente 4.500 anos atrás, na quarta dinastia, no reinado de Quéops. Então um homem chamado John Anthony West ficou interessado. Escreveu vários livros sobre o Egito, inclusive The Serpent in the Sky (A Serpente no Céu) e um excelente guia de viagem sobre o país. Quando ouviu falar da controvérsia sobre a Esfinge, foi até lá verificar por si mesmo. Observou que o desgaste era inacreditavelmente grande, e que de fato parecia que a água causara o desgaste. Também descobriu, como Schwaller De Lubicz, que não conseguia fazer os arqueólogos credenciados escutarem suas convicções sobre a Esfinge.Existe uma razão para esta negação. Entendam, existem ao redor de cinco mil arqueólogos egípcios no mundo, e todos eles concordam bastante entre si na maioria das vezes. Essa concordância se tornou uma tradição. Eles fazem poucas alterações, mas não muitas, e também não depressa demais. E a maioria concorda sobre a idade das pirâmides. Todos esses arqueólogos, com a exceção de alguns‚ são muçulmanos, e seu livro sagrado é o Alcorão. E o Alcorão, com suas tradicionais reticências, diz que a criação teve início aproximadamente seis mil anos atrás.Desse modo, se um muçulmano dissesse que uma construção tem oito mil anos de idade, estaria contestando o livro sagrado da religião muçulmana. Não podem fazer isso. Simplesmente não podem. Portanto, eles nem mesmo falam sobre o assunto, nem mesmo o discutem. Se alguém disser que uma coisa qualquer tem mais de seis mil anos de idade, eles simplesmente dizem: "Não tem, não." E farão qualquer coisa para proteger essa convicção, para garantir que ninguém tenha conhecimento de algo que poderia ter mais de seis mil anos de idade.
Por exemplo, eles cercaram as pirâmides mais antigas e construíram complexos militares ao redor e dentro dos muros, assim ninguém pode chegar a elas, isoladas por oficiais militares.

Então John Anthony West saiu do mundo egípcio da arqueologia e trouxe um geólogo americano chamado Robert Shock que realizou uma análise científica confiável, usando computadores e a partir de um ponto de vista totalmente diferente. E vejam só, sem dúvida alguma, a Esfinge apresenta padrões de desgaste feitos pela água, num deserto de pelo menos sete mil anos - o que mostra que a Esfinge tem mais de seis mil anos de idade.
Como se não bastasse isso, os computadores calcularam que seriam necessários no mínimo mil anos de chuvas contínuas e torrenciais descarregadas sobre a Esfinge - ininterruptas durante 24 horas por dia, durante mil anos - para que aquele desgaste aparecesse lá. Isso significa que a Esfinge deve ter pelo menos oito mil anos. Mas é improvável que tenha recebido chuva ininterruptamente durante mil anos...então calcularam que deve ter pelo menos de 10 a 15 mil anos de idade, talvez muito mais.Quando essas evidências forem divulgadas ao mundo, será uma das revelações mais contundentes feitas neste planeta desde muito tempo. Terá um efeito maior sobre a visão do mundo acerca de si mesmo, do que provavelmente qualquer outra descoberta. Embora essas informações não sejam ensinadas nas escolas públicas, nem sejam consideradas uma verdade universal, mais de 30 milhões de pessoas viram essas idéias serem apresentadas no especial da rede de televisão norte-americana NBC, The Mysteries of the Sphinx (Os Mistérios da Esfinge). Outros canais norte-americanos importantes estão transmitindo esse programa, uma versão ampliada do programa com ainda mais informações está sendo distribuída em locadoras de vídeos, então o impacto dessa descoberta sobre nossa visão da história da Terra cresce dia a dia, apenas em decorrência desse único programa.Essa visão ainda não é aceita como conhecimento geral, embora, na comunidade científica, essas evidências tenham chegado aos quatro cantos do planeta, sendo analisadas, verificadas, consideradas e discutidas. No final, a maioria dos cientistas concordou que não se pode duvidar dessas evidências.
Portanto, a idade da Esfinge remonta agora a pelo menos dez mil, talvez 15 mil anos, talvez muito mais que isso, e já está mudando todo o ponto de vista mundial acerca da mais importante descoberta da arqueologia. Vocês sabem, a julgar por tudo o que atualmente pensamos saber, o povo civilizado mais antigo eram os sumérios, que remontam a aproximadamente 3.800 a.C. Antes disso, segundo o conhecimento convencional, nada havia a não ser bárbaros cabeludos - nenhuma civilização que existisse em parte alguma em todo o planeta. E agora temos algo com 10.000/15.000 anos de idade. Isso muda tudo. No passado, quando se descobria algo novo desse tipo, que tinha grande influência sobre o ponto de vista do mundo, levava cerca de cem anos para chegar ao povo, para a pessoa comum dizer: "Oh sim, isto é verdade!" Mas desta vez, acontecerá muito mais rápido em conseqüência da televisão, computadores, Internet, e do modo como as coisas são hoje. Os círculos científicos de hoje, pela primeira vez, estão realmente considerando com outros olhos as palavras de Platão sobre outra cultura, outro continente, num passado nebuloso, chamado Atlântida. 
A Esfinge é a maior escultura do planeta. Não foi feita por bárbaros cabeludos. Foi feita por uma cultura muito sofisticada. E não foi feita por um povo por nós conhecido aqui da Terra. De um ponto de vista científico, essa é a primeira evidência concreta a ser aceita sobre a verdadeira idade de civilização. Houve muitas outras evidências, mas eles apenas ficavam escondendo-as. Essas informações sobre a Esfinge provocaram uma fissura em nossa compreensão de nossa visão do mundo. Isso aconteceu por volta de 1990, e a fissura está aumentando agora. Temos agora a evidência aceita de que definitivamente já devia haver na Terra alguém altamente civilizado há mais de dez mil anos. 
Vocês podem observar como isso vai alterar por completo nossa visão de quem pensamos que somos.
Por que? Porque essa visão se coaduna com outra revelação importante e mais contundente. A de que a evolução não é como sempre acreditamos que fosse, ou seja, não é uma curva sempre crescente da qual nós, seres humanos modernos arrogantes, achamos que somos o topo. É sim uma linha cíclica cheia de altos e baixos, e já exibiu uma humanidade muito mais evoluída que hoje, ajudada ou não por seres de outros ciclos, sejam de outros ciclos de espaço ou ciclos de tempo, o que for...
A esfinge é um monumento com a figura de um leão cujo símbolo caracterizou uma Era de Leão na humanidade, da mesma forma que o símbolo do peixe permeia a religião da Era Cristã há 2 mil anos, o símbolo do carneiro permeia a de Aries, a Era Judaica há 4 mil,  o do touro a Egípcia há 6 mil, e assim por diante. 
O conhecimento exposto por Max Heindel no Livro Mensagem das Estrelas, pelo qual cada Era da humanidade, a partir do movimento de precessão dos equinócios, tem em média 2150 anos, coloca o signo de leão há aproximadamente 13 mil anos atrás. Nessa época deve ter sido construída a Esfinge com essa forma simbólica de leão. Faz sentido, não?

Um comentário:

  1. Sugiro assistirem este doc:

    http://ascensaodoserhumano.blogspot.com.br/2013/04/piramides-do-egipto-segredos-revelados.html

    Abraços.

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