domingo, 8 de maio de 2011

Ciência, Preconceito e Lobby



Yasmuheen
Prahlad Jani
Dra. Barbara Moore
Desde pequeno, sempre me interessei pelos fatos que a Ciência não conseguia explicar, os quais os cientistas e intelectuais sisudos disfarçadamente varriam para baixo do tapete e os escondiam. Neste blog, na publicação “Quem escreve. Porque?”,  e na “Acreditar no Invisível” eu falo um pouco disso. Um dos meus heróis da adolescência era Charles Hoy Fort, um americano pequeno e bigodudo, citado no livro 'O Despertar dos Mágicos', colecionador de fatos insólitos e anômalos. Tudo o que queriam esconder , ele jogava para cima. Uma figura rara, na esteira do Realismo Fantástico em voga no século passado. Seu livro 'O Livro dos Danados' é o surrealismo do pensar, uma encantadora revolução...
Aos 16, eu, como ele, colecionava as raras notícias da imprensa local e mundial sobre discos voadores (não havia ainda o nome Ovni ou Ufo – esse era "flying saucer"), e eu já tinha lido o livro 'Os Discos Voadores' (1959) do corajoso comandante  Auriphebo Berrance Simões.  Ele, além de piloto da extinta empresa aérea brasileira Cruzeiro do Sul, era aerologista formado nos EUA e correspondente da Time no Brasil e testemunha de aparições de ovnis em seus vôos. Era um outro Hoy Fort.
Aos 25 li 'Eram os Deuses Astronautas' do suíço Erich Von Daniken, desacreditado por muitos na época, e hoje seguido por um batalhão de escritores, admiradores, programas e canais de TV, bloggers e internautas. Na época, sem internet, era difícil encontrar com quem conversar sobre esses assuntos.
Então, para não perder o costume, vamos ver hoje outros casos que a Ciência oficial sempre teimou em esconder e ridicularizar. Um deles é o caso dos “breatharians”, pessoas que se alimentam de Prana (palavra sânscrita que significa a “energia sutil presente no ar”). 
Nos Himalaias é possível se ver monges budistas seminus em cavernas ou mesmo sentados na neve respirando e metabolizando o Prana como se estivessem tomando sol na praia, sem ao menos ficarem resfriados. Ou também na Índia, muitos hindús se alimentando diretamente de energia da luz do sol, presente nos fótons. 
Ao mesmo tempo em que a maioria dos cientistas negam, (alguns visivelmente incomodados e outros irados) atrás das cenas, outros deles, na NASA e outros centros de pesquisa, estudaram avidamente casos como o de Hira Ratan Manek, engenheiro indiano aposentado, que hoje roda o mundo sem cobrar nada, divulgando o seu conhecimento. Ele comprovou em longos testes monitorados por equipes médicas e imprensa, na Índia e nos EUA, conseguir metabolizar  diretamente a energia da luz como uma fotossíntese.
Foram 3 testes: O primeiro durou 211 dias, em 1995/96 supervisionado pelo Colégio Médico de Kerala, Índia.  O segundo foi de 411 dias em Ahmedabad, Índia em 2000/2001 monitorado por uma equipe internacional de 21 médicos. O terceiro foi de 130 dias na Nasa nos Estados Unidos em junho de 2002.Nos três, ele se alimentou só de água e luz solar, e no final perguntou aos cientistas se iam divulgar os resultados na imprensa. A resposta foi  "Não é posível fazer isso. Há interesses contrários ".
 O objetivo das pesquisas científicas da agència espacial americana não é espiritual, mas sim resolver o problema crucial da alimentação nas longas viagens espaciais e nos campos de batalha das guerras americanas. Imaginem o lobby e o segredo por trás...
Aliás o grande e respeitado buscador e guru indiano Yogananda já comprovava o mesmo fenômeno em seu livro 'Biografia de um Yogue Contemporâneo' no capítulo 'A mulher que nunca se alimenta'..
A história registra um sem número de casos de pessoas comuns, santos, yoguins, e outros.
É só procurar no Google. Vamos falar de um deles.
É o caso de uma médica, cuja estória é uma cortesia do Dr. Juergen Buche , Doutor em Medicina e Física, e conhecido Conselheiro de Saúde Natural.
A fascinante história da doutora Barbara Moore, Doutora em Medicina, inglesa de Londres, uma prânica moderna ("Breatharian" - ou "respiratoriana", em portugês), é um bom exemplo de uma pessoa que se convenceu de que viver diretamente de energia prânica do ar era um fato e não uma ficção.
Podemos perceber hoje dois tipos de alimentos antes insuspeitados, e que já possuem seguidores no mundo inteiro. Prana e luz solar. O que é isso? Um degrau da evolução humana? Não sabemos. Só sabemos que essas pessoas existem e finalmente a chamada “ciência oficial” está a contragosto testando o fato e o conceito, e começando a pesquisar, verificar e aceitar que elas existem de fato no nosso mundo habitual.
Sem mais, aqui está sua história, como é contada pelo escritor, advogado e nutricionista alternativo Viktoras Kulvinskas no livro escrito em 1975 'Survival into the 21st Century'.
"Em uma notícia publicada no London Sunday Chronicle datada de 17 Junho de 1951. lê-se:
Uma mulher de 50 anos que parece ter somente 30, declarou ontem que ela dispensa a comida, e ela espera viver pelo menos 150 anos. Ela garante que isso será possível por que ela abdicou completamente da comida. Vinte anos atrás ela comia as suas normais 3 refeições diárias. Vagarosamente, durante 12 anos ela começou a diminuir cada vez mais a alimentação até que ela chegou a apenas uma pequena refeição por dia, depois um ocasional copo de suco. Ha cinco anos atrás ela restringiu do suco e atualmente ela vive apenas de água com algumas gotas de limão. 
Ela diz, "Existe muito mais na luz do sol e no ar do que pode ser visto a olho nu ou com os instrumentos dos cientistas. O segredo está em encontrar o caminho de absorver esse extra, essa radiação cósmica transformando-a em alimento".
Todos os anos ela vai para Suiça em busca de um ar melhor e escala as montanhas sem alimentação, levando apelas um pouco de água.
"Você vê", ela explica, "as células de meu corpo e meu organismo já mudaram consideravelmente de composição. Estou liberta da sensação da fome e da dependência alimentar." E continua ela:
"Inverno ou verão, mesmo na Suiça, eu visto apenas uma calça joking e uma camisa. Nos dias frios as pessoas ficam admiradas comigo. O que mais os impressiona é que minha temperatura continua quente. Sou mais forte que os homens e necessito de apenas 3 horas de repouso para um relaxamento mental. Como meu corpo está livre das toxinas, eu nunca fico doente.Eu tive que avançar aos poucos, primeiro sendo vegetariana, então frutas e depois apenas o liquido. Agora estou trabalhando para ter apenas o alimento Cósmico (ar). Já passei pelo estágio da comida até não poder mais me alimentar por ter mudado completamente meu sistema alimentar. Meu organismo agora é tão pequeno que não consegue mais sustentar nenhuma fibra. Ao invés de ficar pensando como todo mundo que minha vida pode acabar em 10 anos, eu busco o rejuvenescimento. 

Qualquer um pode realizar isso se quiser. A tragédia é que a comida é um dos grandes prazeres da vida. Mas parar de comer é experimentar um desconforto somente enquanto seu corpo se ajusta para um novo rumo. Eu agora já acho o cheiro da comida desagradável."
Em 1961, Dr. Morris Krok de Durban, África do Sul, publicou 'A cura das doenças,' onde ele reproduz uma palestra da Dra. Barbara Moore, que foi escrita em: 'Vida Natural', India. Nov. 1960". Essa é uma parte:
"Após experimentar em mim mesma, eu descobri que a verdadeira energia que aquece o nosso corpo, não vem da comida. Isso é fato, paradoxalmente. É verdade, que eu passei 3 meses nas montanhas da Suiça e Itália comendo nada, mas bebendo apenas água da neve. Eu subia as montanhas todos os dias.  Estava jejuando, mas não pense que apenas estava lendo meus livros e subindo ao céu. Não, eu corria do meu hotel para as montanhas por 15 milhas subindo 4 kms., e  então descia e voltava outras 15 milhas andando de volta para o hotel. Durante meu jejum,escalei as montanhas diariamente, e eu não pude contar o número de vezes que peguei um mau tempo. Isso está comprovado para mim. Anos após anos eu tenho feito a mesma coisa para ver até onde isso é verdade ou não. Pode ser que funcionasse por um ano, mas depois poderia não funcionar mais... Então, eu fiz ano após ano descobrindo que nenhuma energia que abastece o corpo vem da comida física. Quando eu descobri isso, eu dei um passo além; eu queria ver até quando poderia viver sem comida nenhuma! Não somente por dois ou três meses, mas por períodos mais longos. Eu descobri que isso também era possível, mas não num nível ordinário de vida. Posso fazer isso facilmente nas montanhas, mas é mais difícil quando descemos para o nível do mar. Descobri que o ar é de fato diferente. 

Espero com o tempo poder viver integralmente do ar... Sou uma pessoa muito ocupada e tenho pouco tempo para dormir, por isso não durmo. Nunca estou cansada ou com fome."
Kulvinskas ficou curioso e se perguntou, depois de ler a história dela, o que teria acontecido com esse ser. Até que o Dr. Buche recebeu uma carta de um leitor...
“Prezado Dr. Buche,
De acordo com meu pai (que leu num jornal ha muito tempo atrás), a Dra. Barbara Moore morreu (foi atropelada por um carro) quando andava de costa a costa os Estados Unidos.
Atenciosamente,
Rui Fragassi Souza"

(N.R. – Rui Fragassi é um Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica, Professor da Unicamp no Brasil, e conhecido por suas idéias além do nosso tempo);

A foto no início do artigo, é da Dra. Barbara Moore, caminhadora de longa distância, atravessando a pé a costa americana antes de seu trágico acidente...foi tirada em Penrith, a meio caminho de John O'Groats onde terminaria a “maratona” em 1960. Ela fez essa caminhada em 07/06/1960. Eram 3.207 milhas desde Los Angeles cruzando por Nova York em 86 dias.
Curiosamente nunca se soube quem a atropelou e matou, mas há muitas teorias sobre a quem interessaria a sua morte...
Outros dois casos mais conhecidos, estes de metabolização direta de luz, são os de Ellen Greve uma escritora australiana conhecida por Yasmuheen,  que vive nos EUA e divulga a técnica em seus livros. Foi entrevistado uma vez pelo ex-humorista e apresentador brasileiro Jô Soares que a banalizou grande parte do tempo no programa. 

O outro é de Prahlad Jani, indiano de 80 e poucos anos que desde os 13 se alimenta de luz do sol e foi observado e filmado 24 horas por dia durante um longo período sem comer nem beber nada. Extremamente lúcido, dorme muito pouco e com seu olhar agudo e atento, não perde um detalhe à sua volta. O jornal A Folha de São Paulo (Brasil) fez recentemente uma reportagem sobre ele.
O fato desperta reações iradas em alguns jornalistas, médicos, blogueiros e pessoas comuns, que nunca praticaram nenhuma das duas técnicas mas tem fortes e sólidas opiniões formadas sobre os dois assuntos, provavelmente baseados na ciência oficial, no “ouvir falar”, ou nas "notícias contra" achadas no Google Search. Exatamente como a Inquisição fazia na Idade Média (o importante é o dogma, não a realidade). Só há uma forma de sabermos se é verdade ou farsa. Estudar com isenção, coletar experiências e orientação nas tradições que praticam, aprender,  praticar direitinho em si mesmo, conforme os protocolos das tradições e só então concluir. Assim faz quem está na busca interior, e essa é a verdadeira ciência, que aceita o contraditório para chegar à conclusão final.O resto é conversa mole. Eu estou fazendo isso há dois anos e meio, sem pressa, e já estou vendo os benefícios. Se não comprovarmos por nós mesmos, vamos continuar a dizer sempre que a terra é plana, sem sequer ter saído de casa...


Eu, sem me preocupar com a crítica, pergunto: será que esses são os 2 novos alimentos da humanidade em sua evolução?

(N.R. - Há no Brasil, há uma comunidade chamada Aham Prema/Mato Dentro, no sul de Minas Gerais, onde convivem pessoas que se dedicam a ensinar essa prática de se alimentar de Prana  e vivem dessa forma. Seu aparente organizador é Oberon, Professor de Yoga e palestrante do Portal Parvati.

11 comentários:

  1. Também estou nessa.. ainda muito muito início.
    Obrigada Arnaldo, pelo preciosas divulgações que publica.
    carLa

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  2. Conheci o pessoal do Mato Dentro...e realmente vivem de prana. So que como disse Jasmuheen..para chegar nesse ponto, é necessario um longo preparo...muita meditação, diminuir aos poucos, eliminando carne, ate chegar na comida crua, e finalmente..apenas os chazinhos, ou mesmo nada.
    diz que leva uns 5 anos.Acredito que nossa relação com a comida é realmente muito equivocada, e explorar esta via, se não 100%, pelo menos se alimentar com mais consciencia certamente fara de nos seres mais saudaveis e conscientes. bj Patricia

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  3. A maioria de nós somos brutos e a comida é a forma de energia solar armazenada que necessitamos. Porém posso imaginar que tremenda etapa evolutiva se pode experimentar vivendo sem alimentos. Suponho que a comida nos prenda mais na vida orgânica e acredito que a vida orgânica do corpo, ficaria satisfeita com um desafio desses. Trata-se de um refinamento do espírito. Quando fiz o processo para viver de luz (21 dias) que a Jasmuheen apresenta em seu livro, eu sofri muito, só pensava em comida. Imagine que despreparo e dependência alimentar. Bom, não descarto de ainda buscar essa realização novamente.
    Abraço. Luara

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  4. Oi Patricia
    Foi você que me falou deles a primeira vez. E fui atrás
    Abraço

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  5. Oi Luara
    Como disse a Dra.Barbara Moore, é um grande prazer, por isso é difícil. Quando eu era macrobiótico de carteirinha fiz um jejum de 21 dias, orientado pelo Zanata. Foi dureza. Mas entrei várias vezes (nem sei se acordado ou sonhando, é dificil precisar) num outro lugar, outra dimensão diferente deste mundo "real", e, como os índios fazem, eu ví um lugar nesses sonhos, e no outro dia fui conferir. Estava lá... Grande barato.
    Abração

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  6. O Tolle é sempre maravilhoso.
    E o tema “ Como largar o hábito de pensar de mais”
    É a jóia maior, porque o poder do agora é a única saída.
    O rapaz do vídeo diz que quanto entra na pratica os pensamentos aumentam e ele não sabe bem o que fazer... Eckhart diz que ele está só praticando e não quer entender mais ou trazer análises intelectuais à sua prática, mas que há muitas maneiras de praticar o estado de não pensar, que ele deve saber. Ou seja, quando já sabemos que o que temos que fazer é dominar os pensamentos e entrar no silencio, então cada um usa suas estratégias para ir diminuir o fluxo. Eckhart explica muito bem, nossa que gostoso ouvir ele falar. Era bem o que eu precisava hoje para dar mais clareza ao meu trabalho diário sobre o despertar e manter-me desperta.
    Luara

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  7. Esse vídeo é beleza pura
    Abraço

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  8. Já que você citou:

    Nos Himalaias é possível se ver monges budistas seminus em cavernas ou mesmo sentados na neve respirando e metabolizando o Prana como se estivessem tomando sol na praia, sem ao menos ficarem resfriados.

    http://www.youtube.com/watch?v=xozLLImnRbk

    Abraço.

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  9. Tive contato com essa pratica em 2000; em 15/07/2001 fui em uma palestra da Evelyn em São Paulo e conheci várias pessoas que já praticavam a não alimentação. No final de 2001 iniciei o processo descrito pela Yasmuheen, cujo livro comprei de uma participante da palestra da Evelyn.
    Atesto que muito do que falam sobre ficar meditando durante o período de 21 dias, sobre a necessidade de diminuição gradual da alimentação, ter de estar em ambiente calmo e sem interferências, ter de ser vegetariano como pré requisito para poder cumprir essa travessia, são um romance!. Pode ser necessário para algumas pessoas.
    Fiz o processo de 21 dias, trabalhando, sofrendo pressões com troca de gerência na empresa, sob a possibilidade de perda do emprego, praticando capoeira, fazendo mergulho e iniciei o processo um dia após um rodízio em uma boa churrascaria.
    O que tive foi muita determinação.
    Fiquei 45 dias sem alimentação, após isso voltei a comer, Fiquei outros períodos menores, de 30, 35 dias, algumas vezes de 15 dias, mas a pressão social e familiar é enorme.
    Recomecei nesses dias a não alimentação mas agora o objetivo é manter por muito mais tempo.

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    1. Oi Cumpadre, precisamos conversar. Fiz 21 dias de jejum em 1968 quando fazia Macrobiótica. Falei disso nas páginas fixas do início do blog.Sei exatamente de que você está falando... Meu email é larnaldo05@yahoo.com.br
      Fique em contato
      Abraço

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