quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Grande Invocação

A Grande Invocação é o mantra da Era de Aquário, cada vez mais conhecida e orada pelas pessoas que desejam lucidez, sintonia com os novos tempos, e que gradativamente passam a ter seus corações e sentimentos tocados pela sua mensagem benfazeja. Ela é o que a oração do Pai Nosso tem sido para a Era de Peixes. É uma oração mundial bem no espírito dessa era que estamos iniciando que, a exemplo das outras eras, tenta harmonizar os opostos que formam o seu eixo: Leão e Aquário.
Esse eixo contrapõe o conceito da individualidade de cada um versus o da humanidade como um todo: O contribuinte e o Estado, o consumidor e a ecologia, o indivíduo e o grande grupo.
Essa dualidade vai estressar a relação entre o direito de privacidade individual e os controles nacionais e supranacionais de dados e informação pelos países. Vai colocar o indivíduo contra a tentativa em bloco de governança mundial que está se avizinhando. Não é mais pobres versus ricos, ou capitalismo versus comunismo. É o indivíduo versus todos os grandes grupos. Como sempre, tem stress nessa fita.
A boa nova porém, como não podia deixar de ser, é que a oração sutilmente se afasta da antítese, da oposição que é apresentada pela realidade exterior do mundo, e generosamente se encaminha para a síntese amorosa que vinda do Alto alimenta toda a humanidade como faz o aguadeiro da primavera com seu cântaro, que é o símbolo do signo de aquário.
Quem criou a oração? Mistério...
 Ela é diferente das nossas orações corriqueiras e egoístas, que se resumem todas em pedir ao Mais Alto (ou Consciência Cósmica, ou Deus, Alah, Jeová, Brahma) o seguinte:
 - Por favor, fazei as coisas serem melhores do que mereço, como o meu ego deseja.
Ela diz simplesmente: - Que flua Amor aos corações dos homens. Indistintamente, como faz o sol, que ilumina o bom e o mau, o santo e o criminoso, o rico e o pobre.
Ela pede que dos três centros da divindade (mente, coração e vontade) da qual somos feitos à imagem e semelhança, desçam luz, amor e poder, e restaurem o plano da Terra, beneficiando toda a humanidade. Não somente a mim.
Por que?
Porque se beneficiar o outro, beneficia a mim, a humanidade sou eu mesmo...

A GRANDE INVOCAÇÃO

DO PONTO DE LUZ NA MENTE DE DEUS,
QUE FLUA LUZ ÀS MENTES DOS HOMENS;
QUE A LUZ DESÇA À TERRA.


DO PONTO DE AMOR NO CORAÇÃO DE DEUS,
QUE FLUA AMOR AOS CORAÇÕES DOS HOMENS;
QUE CRISTO VOLTE À TERRA.


DO CENTRO ONDE A VONTADE DE DEUS É CONHECIDA,
QUE O PROPÓSITO GUIE  AS PEQUENAS VONTADES DOS HOMENS;
O PROPÓSITO QUE OS MESTRES CONHECEM E  SERVEM.


DO CENTRO A QUE CHAMAMOS A RAÇA DOS HOMENS,
QUE SE CUMPRA O PLANO DE AMOR E LUZ
E QUE ELE VEDE A PORTA ONDE MORA O MAL.


QUE A LUZ, O AMOR E O PODER
RESTABELEÇAM O PLANO NA TERRA.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi... (10, de 10)

* (Atenção: Esta é a última de 10 postagens sequenciais de um tema só, dividido em 10 capítulos. Desça e comece do primeiro e venha depois subindo até este que é o último.)*


Ecologia e meio-ambiente
“A devastação das florestas tropicais vai diminuir, e em cinqüenta anos haverá mais árvores no planeta, como há muito tempo não vemos. Se você gosta de ecologia, você é aquela parte do sistema que está se tornando consciente. Vá com tudo, mas sem ficar deprimido. Tudo isso é uma parte de um todo maior.
A Terra está num processo de domesticação de si mesma. E não mais será o lugar tão selvagem como já foi no passado. Haverá lugares selvagens lindos, reservas onde a natureza será vicejante. Jardins e reservas serão coisas do futuro. O aumento da população aproximar-se-á de ótimo índice, o suficiente para causar mudança na consciência. E esta mudança de consciência virá alterar a política, dinheiro, energia.
O que acontece quando sonhamos? Somos seres multidimensionais. E podemos acessar essas outras dimensões através de sonhos lúcidos. Na verdade, o Universo é um sonho de Deus. E uma das coisas que eu vi foi que o ser humano é como um grão no planeta, que é um grão na galáxia, que por sua vez é como um grão. Estes são sistemas gigantes, e nos encontramos em um tipo de sistema mediano.
Os seres humanos, porém já são legendários em todo o cosmos da consciência. O pequenino ser humano da Terra/Gaîa é legendário, e um dos motivos de o ser, é o fato de sonharmos. Somos todos seres sonhadores legendários. Efetivamente, todo o cosmo tem buscado o significado da vida, o significado de tudo. E foi o pequeno sonhador que veio com a melhor resposta de todas. Nós sonhamos e criamos tudo isso. Sonhos são importantes.
Depois de morrer e voltar, eu realmente respeito a vida e a morte. Nas experiências com o DNA, devemos ter aberto a porta de um grande segredo. Em breve será possível viver o quanto quisermos viver neste corpo. Mas após viver uns 150 anos mais ou menos, existirá uma sensação intuitiva da alma que fará você querer mudar de canal. Viver para sempre num corpo não é tão criativo quanto à reencarnação, que transfere energia para o fantástico vórtice de energia em que estamos. Na verdade iremos ver a sabedoria da vida e da morte, e aproveitá-la.
Assim como estamos vivos agora, já vivemos desde sempre. O corpo que você agora usa, vive desde sempre. Ele vem de um infindável Rio da Vida, e vai de volta ao ‘Big Bang’, e além. Este corpo dá vida à próxima vida, na energia densa e na sutil. Este corpo já vive desde sempre.
“Vamos nos unir, dar as mãos e sair juntos do inferno”. (Mellen-Thomas Benedict).
Os capítulos foram resumos de: ‘The Near-Death Experience’ (a experiência de quase morte) e ‘Beyond the Light’ (além da luz) – autores citados na Introdução

ATENÇÃO!: Você leu o último capítulo 10 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi...". Espero que tenha gostado. Agora voltaremos às postagens normais

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi... (9, de 10)

O Que é o Céu?
Uma das perguntas que fiz à Luz foi: “O que é o Céu?” E ganhei de presente um tour por todos os céus que foram criados: os nirvanas, os campos da fartura… passei por todos eles. Todos são criações feitas através de nossas próprias formas pensamento. Nós não vamos realmente para o céu, e sim, somos reprocessados. Mas seja o que for que criemos, nós deixamos parte de nós lá. É real, mas não é a alma toda.
Vi também o céu cristão. Espera-se que seja um lugar lindo: você fica na frente do trono, venerando eternamente. Eu tentei; é chato! Isso é tudo que vamos fazer? É infantil demais. Não quero ofender ninguém. Alguns céus são mais interessantes e outros muito chatos. Achei os céus dos povos ancestrais bem mais interessantes, como aquele dos índios norte americanos, com seus campos da fartura; os egípcios têm céus fantásticos. E existem tantos… Em cada um deles tem um fractal que é a interpretação particular de cada um, a não ser que você faça parte de um grupo de almas que acredita apenas no Deus daquela sua religião particular. Mas estamos todos juntos, como num mesmo estádio. Mesmo assim para cada um é diferente. E tem uma parte sua que você deixa ali. Morte é vida - não é céu”

Qual religião está certa?
“Perguntei para a Luz: ‘Qual é a melhor religião do planeta? Qual está certa?’ – E a mente de Deus amorosamente, disse: ‘Não importa’. Isto foi uma graça incrível. Significa que embora nos importemos, o poderoso Deus de todas as estrelas, diz: ‘Não importa em qual religião você está’. Elas vêm e vão, e mudam. O budismo não esteve aqui sempre, nem o catolicismo, e todos eles estão prestes a ficar mais iluminados.
E agora mais Luz está vindo para todos os sistemas. Haverá reforma na espiritualidade e será tão dramática quanto à Reforma protestante. Vai haver também um monte de gente brigando por causa disso, uma religião contra a outra, acreditando que só ela está certa.
Todo mundo pensa que é dono de Deus, as religiões e as filosofias, especialmente as religiões, que formam grandes organizações convictas de sua doutrina. Quando Deus disse: “Não importa”, entendi que é para a gente se importar, porque somos os ‘cuidadores’. É importante para nós, e é o que importa. O que temos então é uma equação de energia na espiritualidade. Em última instância, para Deus não importa se você é protestante, budista, ou o que for. Isso é apenas uma faceta do todo.
Adoraria que todas as religiões entendessem isso, e deixassem os outros serem. Não é o fim das religiões; estamos falando do mesmo Deus. Viva e deixe viver. Cada um tem um ponto de vista diferente; todos adicionam algo ao grande quadro; e todos são importantes.
Fui para o outro lado com um monte de medos sobre lixo tóxico, mísseis nucleares, explosão demográfica, florestas tropicais. E voltei amando cada problema. Amo a radioatividade e a nuvem em forma de cogumelo; esta é a mandala mais sagrada que manifestamos até agora, como arquétipo. Esta nuvem, mais do que qualquer religião ou filosofia, de repente nos levou a todos para outro nível de consciência. O fato de sabermos que podemos explodir o planeta 50 ou 500 vezes, finalmente nos fez perceber estarmos todos unidos neste momento. Durante certo período, eles têm que explodir mais bombas para que o entendamos. Até que comecemos a dizer: “Nós não precisamos mais disso”.
Neste momento estamos no mundo mais seguro que já existiu, e ele vai ficar ainda mais seguro. Voltei então amando a radioatividade, porque ela nos uniu. São coisas muito grandiosas. Como Peter Russel diria, estes problemas são agora "do tamanho da alma”. Você tem respostas do tamanho da alma? – SIM!
ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 9 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início da série - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 10 - "Ecologia e meio Ambiente" (o último da série)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi... (8, de 10)

Ida e volta ao Inferno
“Fiz também uma descida ao que vocês chamariam de o inferno, e foi muito surpreendente: não encontrei satã ou o mal. Minha descida ao inferno foi uma descida à miséria humana, à ignorância e escuridão do não saber (a falta de conhecimento) dentro de cada um. Parecia uma eternidade de miséria. No entanto, cada uma dos milhões de almas a minha volta possuía uma pequena estrela de luz sempre disponível; mas ninguém parecia prestar atenção nela. Eles estavam consumidos pela sua própria dor, trauma e miséria…
E após o que parecia uma eternidade, comecei a buscar aquela Luz, como a criança pedindo a ajuda dos pais. Então a Luz se abriu formando um túnel que veio direto para mim e isolou-me daquele medo e dor. Isso é o que o inferno realmente é. Então o que precisamos aprender a fazer é dar-nos as mãos e nos unir. As portas de saída do inferno estão abertas agora. Vamos nos unir, dar as mãos e sair juntos desse inferno.
A Luz veio para mim e se transformou num enorme anjo dourado. Eu disse: ‘Você é o anjo da morte? ’’ – Ele expressou para mim que ele era a minha alma superior, minha matriz do Eu Superior, parte super antiga (arquétipo) de nossos seres. Fui então levado para a Luz.
Em breve a ciência irá quantificar o espírito. Não será maravilhoso? Estão surgindo aparelhos sensíveis à energia sutil ou espiritual. E os físicos têm utilizado aceleradores de partículas para esmagar átomos e ver do que são feitos. Chegaram aos quarks e charms, e tudo mais. Bem, um dia chegarão àquilo que mantém tudo isso junto, coeso, e serão obrigados a chamar isso de… Deus!
Com os aceleradores de partículas, eles não apenas vêem o que está aqui, mas estão criando partículas. A maioria delas, graças a Deus, tem vida curta de ‘milisegundos e nanosegundos’. Estamos, porém começando a entender que também vamos criando, à medida que caminhamos. Como vi a eternidade, vim para uma realidade na qual existe um ponto em que ultrapassamos todo o conhecimento e começamos a criar o próximo fractal. Temos o poder de criar à medida que exploramos e vamos descobrindo. E isso é Deus expandindo seu Ser através de nós.
Desde o meu retorno venho experimentando espontaneamente a Luz, e aprendi a ir para aquele Espaço quase que em qualquer hora na minha meditação; cada um de vocês pode fazer isso. Está no seu equipamento; você já vem capacitado. O corpo é a luz mais maravilhosa que existe; um universo de uma luz incrível.
O Espírito não está nos forçando a dissolver o corpo. Não é o que está acontecendo. Pare de tentar se tornar Deus; Deus está se tornando você. Aqui. A mente é feita uma criança correndo pelo cosmos, exigindo e pensando que criou o mundo. Mas pergunto para a mente: “O que sua mãe tinha a ver com isso?” Ah, minha mãe! E este é o próximo nível de consciência espiritual. De repente você desiste do ego, ao descobrir que você não é a única alma do Universo”…

ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 8 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início da série - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 9 - "O que é o céu" e "Que religião está certa?"

sábado, 25 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi... (7, de 10)

O Mistério da Vida
“O mistério da vida tem pouco ou nada a ver com a nossa inteligência. O Universo certamente não é mesmo um processo intelectual. O nosso intelecto ajuda, é brilhante; mas é somente com ele que hoje a gente processa, invés de com nossos corações – a parte mais sábia de nós.
O centro da Terra é um grande transmutador de energia, como se vê em filmes sobre o campo magnético da Terra. Ele é nosso ciclo, atraindo almas de volta à reencarnação para completar novo ciclo. O sinal de que você está atingindo o nível humano, é quando começa a desenvolver a consciência individual. Os animais têm uma alma grupal, e reencarnam em grupos de almas. Mas ao se tornar um ser humano (não importa se um humano deformado ou um gênio), mostra que você está no caminho do desenvolvimento de uma consciência individual. E isto faz parte da consciência de grupo ao qual chamamos de humanidade.
Vi que as raças são conglomerados de personalidades. Nações como França, Alemanha e a China têm cada uma sua personalidade. Cidades têm personalidades e grupos de almas que atraem certas pessoas. Famílias têm grupo de almas; e a personalidade individual ali se desenvolve como ramificações de um fractal: a alma grupal se explora e se autodescobre em nossa individualidade. E as diferentes questões que cada um tem, são muito, muito importantes. É uma forma pela qual a Mente de Deus pode explorar e descobrir a si mesma – através de você. Faça então as suas perguntas, realize as suas pesquisas. E encontrará o seu Eu e Deus neste Eu, porque só existe um Eu (divino)“.

Almas-Gêmeas

“Mais do que isso, comecei a ver em cada um de nós, humanos, que somos almas-gêmeas. Somos parte da mesma alma que se fraciona em diversas e criativas direções, mas ainda assim é a mesma alma. Agora quando olho para qualquer ser humano vejo uma alma gêmea, minha alma gêmea, àquela que sempre procurei. A maior alma gêmea que você irá encontrar é você mesmo.
Somos todos masculinos e femininos. Vivemos isso no útero materno e nos estágios de reencarnação. Se você procura por uma alma-gêmea definitiva fora de você, pode ser que jamais a encontre, pois ela não está lá. Assim como Deus não está “lá”. Deus está aqui. Não procure Deus fora. Busque Deus aqui. Olhe para o seu Eu. Procure pelo maior caso de amor que você jamais teve… com você mesmo. A partir daí você passará a amar tudo”.
ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 7 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início da série - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 8 - "Ida e Volta ao Inferno"

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi... (6, de 10)

A Dança Cósmica da Vida (*)
 “Enquanto eu retornava para o ciclo da vida, não passou pela minha mente, e ninguém me disse que eu retornaria para o mesmo corpo; também não importava; aprendera a ter confiança na Luz e no processo da vida. E quando o Rio se fundiu com a grande Luz, pedi para jamais esquecer as revelações e as sensações de tudo aquilo que eu havia aprendido no outro lado. Ouvi um ‘Sim’. Foi como beijo na minha alma”.
 
(*) NB: A dança de Shiva Nataraja, contém impressionte simbologia: “Em seus cabelos há um crânio e a lua nova, morte e renascimento… o momento do vir a ser. Na mão esquerda tem um pequeno tambor; o tambor do tempo que exclui o conhecimento da eternidade. Estamos fechados no tempo. Mas, na outra mão, uma chama queima o véu do tempo e abre nossas mentes para a eternidade”. (‘O Poder do Mito’ - Joseph Campbell). O gesto da mão direita erguida e espalmada, afirma: ‘NÃO TEMAS’ – aconteça o que acontecer”; a mão esquerda aponta a perna erguida, indicando que o auxílio divino está sempre presente na ‘longuíssima via’, para os que caminham na senda espiritual. Tem o mesmo significado da sentença cristã: ‘O Amor de Deus, jamais nos abandona’.

Retornando à Realidade Física
“Fui então conduzido de volta pela Luz a esta realidade vibratória. O processo todo se reverteu, com mais informação sendo passada para mim. Voltei para casa, e estava tendo lições sobre os mecanismos da reencarnação, obtendo mais respostas para todas as pequenas perguntas que ainda tinha: “Como isto funciona? Como aquilo funciona?” – Sabia que reencarnaria; a Terra é um grande processador de energia e a consciência individual aqui se desenvolve a partir do interior de cada um.
Pensei em mim como ser humano pela primeira vez, e feliz por sê-lo. Depois de tudo o que eu vira, ficaria feliz em ser apenas um átomo no Universo; um átomo! Imagine ser a parte humana de Deus… Essa é a bênção mais fantástica, muito além da expectativa de qualquer outra bênção. Ser a parte humana dessa experiência é algo grandioso, magnífico. Cada um de nós, independente de onde e como estivermos, com ou sem problemas, cada um é uma benção para o planeta, onde quer que estejamos.
Passei então pelo processo de reencarnação, esperando ser um bebê em algum lugar. Mas continuava recebendo ensinos sobre a identidade individual e como a consciência se desenvolve. Reencarnei de volta ao mesmo corpo; e quando abri os olhos fiquei muito surpreso, não sei por que, pois já entendera isso. Surpreendi-me, por estar de volta ao meu quarto,no mesmo corpo, e com alguém se debulhando em lágrimas acima de mim. Era minha enfermeira; ela havia desistido hora e meia após me encontrar morto. Teve certeza disto porque todos os sinais da morte lá estavam – o corpo até já estava ficando enrijecido…
Não sabemos há quanto tempo já estava morto; mas sabemos que se passou hora e meia desde que ela me encontrara morto; e respeitara meu desejo de deixar o corpo recém falecido a sós por algumas horas, o máximo que pudesse. Tínhamos um estetoscópio amplificado e outras maneiras de checar as funções vitais e acompanhar o que acontecia, e verificou que estava mesmo morto. Mas não foi uma experiência comum de quase morte, pois experienciei a morte no mínimo por hora e meia.
Mais tarde, acordei e vi luz do lado de fora. Tentei levantar para ir até lá, mas caí da cama; a enfermeira ouviu barulho no quarto, correu e me viu no chão. Quando me recuperei, fiquei muito surpreso e atônito sobre o que havia acontecido comigo. No começo a lembrança da viagem que fizera não estava lá; eu continuava escorregando para fora deste mundo, e ficava me perguntando: “Será que estou vivo?” Este mundo me parecia mais um sonho do que o de lá.
Em três dias comecei a me sentir normal, com mais clareza e como jamais me sentira antes. A lembrança da viagem voltou pouco depois. Mas não conseguia ver mais nada de errado com os seres humanos, como eu via anteriormente. Antes disso tudo, costumava julgar muito; achava as pessoas muito problemáticas; na verdade, todos eram problemáticos, menos eu. Mas me curei também de tudo isso.
Passado cerca de três meses, um amigo me falou que deveria fazer exames, e assim o fiz. Estava me sentindo muito bem, mas receava ter más notícias. Na Clínica, lembro do médico olhando os exames de antes e de depois, dizendo: “Bem, você não tem nada”. Eu disse: “Verdade? Isso é um milagre?” E ele: “Não, estas coisas acontecem; são chamadas de remissões espontâneas”. Ele não se impressionara. Mas para mim foi um milagre, e eu me impressionei, mesmo que ninguém mais o fizesse”.

ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 6 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início da série - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 7 - "O Mistério da Vida" e 'Almas Gêmeas"

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quase Morri. Voltei. Entendi...(5, de 10)

Nossa Galáxia
“Em sua configuração energética total, a galáxia parecia uma fantástica cidade de luzes. Toda energia deste lado do ‘Big Bang’ é luz; cada sub-átomo, átomo, estrela, planeta, e a própria consciência é feita de luz, tem uma freqüência e/ou partícula. Luz é coisa viva: tudo é feito de luz, até as pedras; tudo está vivo. Tudo é feito da Luz de Deus, e tudo é muito inteligente. Enquanto seguia pelo Rio, avistava eventualmente uma enorme Luz vindo. Sabia que era a primeira Luz; a matriz do Eu Superior de nosso sistema solar. E então todo o sistema solar apareceu na Luz, acompanhado de um daqueles suaves estrondos.
Vi que o sistema solar no qual vivemos é o nosso maior corpo; nosso corpo local e somos muito maiores do que imaginamos. Sou uma parte dele, e a Terra é um grande Ser criado que somos nós; somos uma parte dela que sabe que é assim. Somos apenas uma parte dela; não somos tudo, mas tão somente a parte dela que sabe que é assim.
Pude vislumbrar toda a energia que o sistema solar gera, e é um show de luzes inacreditável! E escutar a Música das Esferas! Nosso sistema solar, como todos os corpos celestes, gera uma matriz única de luz, som e energias vibracionais. E as civilizações avançadas de outros sistemas estelares podem localizar vida no Universo, na forma que a conhecemos, pela vibração ou padrão matricial; como brincadeira de crianças. E as crianças da Terra (nós humanos) produzem um abundante som neste momento, como crianças brincando no quintal do Universo”.

O Rio da Vida
“Fui pelo Rio Cósmico até o centro da Luz. Senti-me como que abraçado, enquanto ela me levava novamente para dentro de sua respiração, seguido por mais um suave estrondo; eu estava na grande Luz de Amor, o rio da vida fluindo através de mim. E tenho que repetir: a Luz é a mais amorosa e sem julgamentos que existe. É o pai-mãe ideal para a sua criança.
“E agora?” Eu me perguntei. A Luz me explicou que não existe morte; somos seres imortais. Já estamos vivos desde sempre. Compreendi que fazemos parte de um sistema vivo que se recicla eternamente. E ninguém me disse que teria de voltar; simplesmente soube que voltaria. Era natural, a partir do que eu tinha visto.
Não sei quanto tempo em medidas humanas fiquei com a Luz. Mas, chegou o momento em que percebi que todas as minhas perguntas haviam sido respondidas do outro lado, todas, de verdade… Cada ser humano tem uma vida diferente, perguntas diferentes, e algumas são universais. Cada um de nós, porém explora e descobre o que chamamos vida, de uma forma própria, particular; e assim é com todas as formas de vida, desde as montanhas até cada folha em cada árvore.
E isso é muito importante para o resto de nós neste Universo, porque tudo contribui para a Grande Figura, a totalidade da vida. Somos literalmente Deus  explorando e descobrindo a Si Mesmo na dança infinita da vida. A peculiaridade de cada um contribui para com toda a existência”
 
ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 5 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início da série - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 6 - "A dança Cósmica da Vida" e "Retornando à Realidade Física"

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi. ..(4, de 10)

Toda a criação tem o poder de criar.
“Precisei de anos, após o meu regresso, para assimilar a experiência do vazio. O que posso dizer é que o vazio é ao mesmo tempo menos do que nada e mais do que tudo que existe. O vazio é o zero absoluto; o caos formando todas as possibilidades. A Consciência absoluta – é nada mais do que a Inteligência Universal.
Onde está o vazio? Eu sei. Está dentro e fora de tudo. Neste momento, enquanto você vive, está simultaneamente dentro e fora do vazio. Você não precisa ir a lugar nenhum, nem morrer para chegar lá. O vazio é o vácuo, o nada entre todas as manifestações físicas; o Espaço entre os átomos e seus componentes. A ciência moderna começa a estudar esse espaço entre tudo (chamam isso de Ponto Zero).
Sempre que tentaram mensurar esse espaço, porém chegavam a conclusão de que eles não têm instrumentos em escalas compatíveis, que seriam infinitas, por assim dizer. Existe muito mais ‘Ponto Zero’ nos seus próprios corpos e no Universo do que qualquer outra coisa! E o que os místicos chamam de vazio não é vazio; é cheio de energia, a energia diferente que criou tudo o que somos. Tudo, desde o ‘Big Bang’ é vibração, desde a primeira palavra, que é a primeira vibração.
O ‘Eu Sou’ bíblico tem realmente um ponto de interrogação depois: ‘Eu Sou? O que Sou Eu?A criação então é Deus explorando a Si mesmo,
e descobrindo a Si Mesmo através de tudo o que se possa imaginar, numa contínua e infinita descoberta por meio de tudo e de cada um de nós; através de cada fio de cabelo de cada cabeça, cada folha em cada árvore, através de cada átomo, Deus está descobrindo a Si Mesmo o grande ‘Eu Sou’. Desde então, comecei a enxergar que tudo o que é, literalmente é o Eu (o Self, o Si mesmo); o seu Eu e o meu Eu, tudo é o grande Eu. Por isso, até quando uma folha cai, Deus sabe; onde quer que se esteja, este é o centro do Universo; em qualquer lugar que um átomo esteja, ali é o centro do Universo, porque Deus ali está – Deus está no vazio.
Enquanto explorava o vazio e todos os yugas ou criações, eu estava totalmente fora de nossas concepções de tempo e espaço. Nesse estado expandido, descobri que a criação é puramente consciência absoluta, ou Deus, vindo para a experiência da vida que conhecemos. O vazio em si é destituído de experiência; é a pré-vida, antes da primeira vibração. A Mente de Deus é mais do que vida e morte. Existem, pois, muito mais coisas além da vida e da morte para se experienciar no Universo!
Eu estava no vazio, consciente de tudo o que já foi criado. Era como enxergar com os olhos de Deus. E, de repente, não era mais eu; e a única coisa que posso dizer é que eu estava vendo com os olhos de Deus. De súbito, pude enxergar tudo e soube o porquê de cada átomo.
O mais interessante foi ir para o vazio e voltar com o entendimento de que Deus não está lá; Deus está aqui. Então a busca constante da raça humana de ir para fora buscar Deus… Ele nos deu tudo, tudo está aqui, é aqui que Deus está; e o que estamos vivendo agora é Deus explorando, descobrindo a Si mesmo através de nós. As pessoas, porém estão muito ocupadas tentando se tornar Deus, quando deveriam entender que nós já somos Deus, e Deus está se tornando nós. É exatamente isso.
Quando entendi isso, já estava satisfeito com o vazio e quis retornar a esta criação ou yuga. Parecia a coisa natural a ser feita. De repente, voltei pela segunda Luz ou ‘Big Bang’, ouvindo mais alguns suaves estrondos; vim pelo Rio da Consciência de volta por toda a criação. Que passeio! O superconglomerado de galáxias passou por mim, dando-me mais ‘insights’. E passei pelo centro da nossa galáxia, que é um buraco negro. ‘Buracos Negros’ são os grandes processadores ou recicladores do Universo. Você sabe o que tem do outro lado de um buraco negro? Somos nós; a nossa galáxia, que foi reprocessada de um outro Universo!”



ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 4 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 5 - "Nossa Galáxia" e "O Rio da Vida"

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi. ..(3, de 10)


Viagem pelo Cosmo
“No Rio da Vida, de repente me pareceu estar sendo lançado para fora do planeta. Vi a Terra ficar para longe e o sistema solar, com todo seu esplendor, passou por mim a toda velocidade e desapareceu. Mais rápido que a velocidade da luz, eu voei através do centro da galáxia, absorvendo cada vez mais conhecimento. Aprendi que a galáxia e o Universo todo estão abarrotados das mais variadas espécies de vida. E vi muitos mundos. A boa notícia é que não estamos sós neste Universo!
À medida que viajava através do centro da galáxia, por esse fluxo de consciência, o fluxo se expandia em magnificentes ondas fractais de energia. Conglomerados de galáxias, com toda sua sabedoria ancestral, passaram por mim; foi inimaginável maravilha! Eu estava como uma criança maravilhada; um bebê no mundo da fantasia! Parecia-me que todas as criações do Universo passavam voando por mim e desapareciam num ponto de Luz. Quase imediatamente surgiu uma segunda Luz; vinha de todos os lados e era bem diferente; uma Luz composta de mais do que todas as freqüências no Universo. Novamente senti e ouvi um monte de suaves estrondos sonoros. Meu ser e minha consciência estavam se expandindo para todo o Universo holográfico, e até para além dele.
Enquanto passava pela segunda Luz, dei-me conta de que eu havia transcendido a Verdade; são as melhores palavras que posso encontrar, mas vou tentar explicar melhor. Enquanto passava pela segunda Luz eu me expandi além da primeira Luz. E me encontrei num profundo estado de quietude, além de todo e qualquer silêncio. Pude perceber o Eterno, além do infinito. Eu era o vazio; e estava na pré-criação, antes do ‘Big Bang’. Ultrapassei o começo do tempo – a primeira palavra, primeira vibração. Eu estava no centro da Criação.
Senti como se estivesse tocando a face de Deus. Não como sentimento religioso, mas simplesmente sentia estar em harmonia com a vida absoluta e com a consciência. Quando disse que pude ver ou perceber o Eterno, quis dizer que pude vivenciar a criação se gerando, sem começo nem fim. Este pensamento desafia a mente, não? Os cientistas vêem o ‘Big Bang’ como sendo o único episódio que criou o Universo. Mas vi que o ‘Big Bang’ é só um entre infinitos ‘Big Bangs’ que criam universos, simultaneamente. Em termos humanos, a imagem mais próxima disso seriam àquelas criadas pelos supercomputadores que usam equações geométricas fractais.
Os povos ancestrais sabiam disso; diziam que a Mente de Deus cria novos universos periodicamente através de Sua expiração e descriava outros através da inspiração. Esses grandes períodos ou épocas são denominados “yugas” no sânscrito; a ciência moderna os chama de ‘Big Bang’. Eu estava na consciência pura e absoluta; podia ver ou perceber todos os ‘Big Bangs’ ou Yugas’, criando e descriando a si próprios… E entrei simultaneamente em todos eles. Vi que toda e qualquer criação tem o poder de criar. É difícil tentar explicar isso; eu ainda não tenho palavras”.


ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 3 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Recomendamos ler desde o início - Introdução -  para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 4 - "Toda a criação tem o poder de criar"

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quase Morri. Voltei. Entendi...(2, de 10)


Conversando com a Luz (*)
 “Enquanto a Luz se revelava para mim, percebi que estava vendo era a matriz do Eu Superior; o que posso dizer é que aquilo se transformou em uma matriz, uma mandala de almas humanas. Na verdade, o que chamamos de Eu Superior é uma matriz em cada um de nós, um canal condutor para a Fonte. Cada um de nós vem diretamente de lá, com a experiência direta da Fonte. Todos têm um Eu Superior, nossa parte além alma. Ela se revelou para mim na sua forma mais verdadeira. A única forma para descrever isso é que o Eu Superior é como um canal, embora não pareça um canal, mas uma conexão direta que temos com a Fonte. E estamos todos nós conectados diretamente com essa Fonte.
A Luz mostrava a matriz do Eu Superior: ficou claro que os Eus Superiores de todos os seres humanos estão conectados como um só Ser. Somos na verdade um único ser, em diferentes aspectos desse mesmo ser, independente das religiões; foi o que retornou para mim. E vi a mandala dos seres humanos, a coisa mais linda que já vi; fui até ela e foi simplesmente magnífico, avassalador. Era como se todo o Amor que você sempre quis estivesse ali: aquele tipo de Amor que cura, cicatriza e regenera.
Enquanto pedia à Luz que continuasse me explicando, entendi o que é a matriz do Eu Superior. Temos uma rede [eletromagnética] em volta do planeta onde todos os Eus Superiores estão conectados, como numa grande companhia, e num nível de energia sutil que está bem próximo; um nível espiritual pode-se dizer. Após certo tempo, pedi mais esclarecimento. Queria saber mais sobre o Universo, e estava pronto para isso naquele momento: – “Estou pronto, pode me levar”.
A Luz então se transformou na coisa mais linda que já vi: a mandala de almas humanas do planeta. E eu com a minha visão negativa sobre o planeta… Enquanto pedia para a Luz continuar me esclarecendo, vi na mandala como somos lindos em nossa essência, em nosso núcleo. Somos as mais lindas criações. A alma humana, a matriz humana da qual fazemos parte é absolutamente fantástica, requintada, exótica, tudo. Não tenho palavras para expressar como isso mudou minha visão do ser humano. E exclamei: – “Oh, Deus, não sabia o quanto somos belos”. Em qualquer nível, alto ou baixo, em qualquer forma que esteja, você é a criação mais linda. Fiquei atônito ao perceber que não existe nada de mau em nenhuma alma. E disse: – “Mas, como pode ser isso?”
E a resposta foi que: ‘Nenhuma alma é ruim por natureza. As coisas terríveis que acontecem podem levar as pessoas a fazer coisas ruins; suas almas, porém não são más. O que todas elas buscam e o que as sustentam é o Amor. E o que distorce as pessoas é a falta de Amor’.
As revelações vindas da Luz pareciam não ter fim. Então perguntei: – “Isto quer dizer que a raça humana ainda poderá ser salva?” – E a grande Luz falou ao som de um tipo de toque de trombetas e chuva de luzes espiraladas: ‘Lembre-se, e jamais esqueça: Você salva, redime e cura a si mesmo. Sempre pode fazer isso; e sempre poderá. Você foi criado com este poder, antes do começo do mundo’.
Naquele momento fui mais longe. E entendi que já somos salvos, porque fomos feitos para a autocorreção, assim como o restante do Universo. Este é o porquê da Segunda Vinda. Agradeci à Luz com todo o meu coração e a melhor coisa que pude dizer foram estas palavras simples de pleno agradecimento: “Oh Deus amado, Universo querido, amado Ser Superior, eu amo a minha vida”.
A Luz parecia respirar mais profundamente em mim. Era como se a Luz estivesse me absorvendo… O Amor que é luz – é algo indescritível. E penetrei em outra Realidade, mais profunda que a anterior, e percebi algo muito, muito maior. Era um fluxo de Luz, vasto e repleto, no meio do coração da vida. Perguntei o que era aquilo.
E a Luz respondeu: ‘Este é o Rio da Vida. Beba deste manancial de água para satisfazer o seu coração’. Assim fiz. Tomei um grande gole e mais outro. Beber da própria Vida! Fiquei em êxtase. E a Luz me disse: ‘Você deseja algo?’. A Luz sabia tudo sobre mim, todo passado, presente e futuro. – “Sim!” – respondi. E pedi para ver o resto do Universo para além do sistema solar, para além de toda ilusão humana. A Luz me disse que poderia ir com o Rio. Fui então como que carregado pela Luz para o fim do túnel…


(*) Nota: A Luz nos espelha os conteúdos do inconsciente (imagens, figuras, etc.), alimentados por nossa crença ou modo de ver. Lembra a ‘projeção psicológica’: “Assim como tendemos a admitir que o mundo é do modo como o vemos admite-se também, ingenuamente, que as pessoas sejam do modo como às imaginamos. Infelizmente não existe ainda, para este último caso, uma física que comprove a discrepância entre percepção e realidade”. (C. G. Jung)


ATENÇÃO!: Você leu o capítulo 2 do ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..." Recomendamos ler sempre desde o início (1 -  Introdução) para fazer sentido. Boa leitura! 
AMANHÃ: Capítulo 3 - "Viagem pelo Cosmo"

sábado, 18 de dezembro de 2010

Quase morri. Voltei. Entendi... (1, de 10)

Introdução
No filme espanhol “A língua das Mariposas” o menino-personagem, Gorrión (pardal) pergunta, da forma mais singela ao velho professor, a dúvida de muitos de nós: “Quando alguém morre, ele morre ou... não morre?”. Em espanhol fica delicioso ouvir o menino curioso: “Cuando uno se muere, él se muere o...no se muere”.
Mas temos muito mais perguntas neste mundo feito de mistérios: Existe reencarnação? Estamos sozinhos no universo? O Big Bang aconteceu?  Temos o poder de curar a nós mesmos? Há provas de que há um Deus? O mundo é “real”? O que é a morte? É possível “quase morrer” e voltar? Essas e outras perguntas estão respondidas de forma tocante nos relatos a seguir...
Uma das características destes tempos instigantes que estamos vivendo é o fervilhamento da informação, não somente na ciência e tecnologia, mas paralelamente na busca interior das verdades. A internet é o grande catalisador. O resultado final, porém, é que há tanta tranqueira sendo publicada atualmente que o verdadeiro conhecimento, apesar de exposto como nunca foi antes, continua bem escondido nesse mundaréu de coisa escrita, falada e filmada...paciência. Relaxe.Não há nada a se fazer.
Os documentos e lendas antigas diziam que no final dos tempos tudo seria revelado, e a Antropologia, a Psicologia, a Arqueologia e outras ciências modernas tem ajudado nesse desvelar os mistérios antigos. Fato é que surgiram os documentos apócrifos cristãos, as lendas dos índios hopi norte americanos, e muitas outras evidências, como as previsões egípcias e maias sobre os eventos com que a humanidade se defrontaria no final deste ano cósmico e reinício de um novo ano sideral. E a cada dia mais coisas são reveladas, misturadas infelizmente com best-sellers pseudo esotéricos e mercenários. Eles reescrevem de forma falseada as passagens de escrituras autênticas de todas as tradições, biografias de profetas, mestres e avatares. É preciso cuidado. Escritor falsário dá mais que erva daninha em pasto. É o sinal dos tempos. É puro Kali Yuga.
Quem pesquisa interiormente esses mistérios da vida hoje, buscando uma visão de mundo além dos limites estabelecidos pela ciência e a religião, encontra muito material externo para repensar e ampliar seu conhecimento. Por isso resolvemos publicar algo sobre esse mistério desvelado, que é a experiência de “quase morte” que milhares de pessoas já vivenciaram e alguns contaram. Curiosamente os relatos são todos muito parecidos em todo o planeta em todas as épocas. Essa semelhança pode até não atestar veracidade das experiências, mas é um bom indício, já que a ciência exige a repetição das mesmas circunstâncias do fenômeno para a abrigá-lo como autêntico. Já lemos muito sobre isso, mas o que vem agora é fascinante.
 Mellen-Thomas Benedict é um pesquisador sério, palestrante e inventor, com patentes nos EUA, e o seu relato é considerado um dos mais intrigantes no campo de pesquisas sérias sobre experiências de “quase-morte”. Foi extraído da obra ‘The Near-Death Experience’ do Dr. Lee Worth Bailey e Jenny Yates, publicada em 1996. Parte dessa narrativa é citada também noutro livro: ‘Beyond the Light’ de P. M. H. Atwater.
Vamos lá. 
Nota: Como o texto é muito grande para uma publicação de blog “metabólicamente correta”, vamos publicá-lo em 10 capítulos diários, algo como uma novela “Quase Morri. Voltei. Entendi..”. Fica mais leve para se ler.
 
O Relato de Mellen-Thomas Benedict
“Morri de câncer terminal em 1982. A doença era inoperável e todos os tipos de quimioterapia me faziam vegetar cada vez mais. Os médicos me deram de seis a oito meses de vida. Nos anos 70, eu era obstinado por informações e tornei-me mais e mais desanimado com a crise nuclear, a crise ecológica, etc. E, por não ter uma base espiritual, passei a acreditar que a natureza havia cometido grave erro em relação ao homem; éramos provavelmente um organismo canceroso no planeta.
E decidi que isto ficaria entre eu e Deus. Na verdade, até ali não havia encarado Deus nem lidado com Ele. Não tinha o menor interesse pela vida espiritual, mas a partir daí comecei a jornada para aprender curas alternativas e espiritualismo. Li tudo o que pude sobre o assunto, porque não queria ter nenhuma surpresa quando chegasse ao outro lado. Li sobre religiões e filosofias. Achei tudo muito interessante e me deu a esperança de que havia algo mais naquele outro lado…
Eu era um artista liberal que fazia vitrais, mas não possuía assistência médica. E do dia para noite as minhas economias se foram nos exames médicos. Enfrentei os médicos sem nenhum tipo de seguro. Não queria que a minha família se afundasse financeiramente e decidi lidar com tudo isso sozinho. Não tinha dores constantes; apagava, porém de vez em quando. Fiquei de tal jeito que nem atrevia a dirigir; mas eventualmente ia parar no hospital. Contratei minha própria enfermeira e fui abençoado por esse anjo, que ficou ao meu lado até a fase terminal.
Durei cerca de 18 meses. Não quis tomar muitos remédios para permanecer o mais consciente possível; mas passei a ter tanta dor que era a única coisa na consciência, felizmente poucos dias de cada vez. Certo dia acordei às 04h30 da manhã, sabendo que estava tudo terminado: era o dia em que iria morrer. Despertei a enfermeira e disse a ela. Fizéramos um acordo particular de que deveria deixar meu corpo a sós por umas seis horas, porque eu havia lido coisas muito interessantes sobre o que acontece logo após a morte. E voltei a dormir…
O que me lembro depois foi o início de uma típica experiência de quase-morte: de súbito eu estava de pé, totalmente consciente, mas meu corpo estava na cama e havia escuridão à minha volta. Essa experiência de estar fora do corpo foi muito mais vívida do que as experiências habituais; era tão vívido que podia ver cada cômodo da casa, o topo da casa, em volta da casa, e até ver embaixo da casa.
Vi então uma Luz brilhante e me voltei para ela; era similar àquela que muitas pessoas já descreveram em suas experiências de quase-morte. A Luz é magnífica, tangível, pode-se senti-la, e atrativa: você se sente atraído para ela da mesma forma que para os braços de sua mãe ou pai, ideais. Quando comecei a me mover em direção à Luz, senti intuitivamente que se fosse até lá estaria morto. Então, eu disse para a Luz: – “Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Quero refletir sobre isto. Gostaria de conversar com você antes de ir”.
Para minha surpresa toda a experiência parou ali naquele ponto. Você está sim no controle da experiência de quase-morte; não é como passeio na montanha-russa. Meu pedido foi honrado e pude ter uma conversa com a Luz. E ela se transformava em figuras como Jesus, Buda, Krishna, ora como mandalas, imagens arquetípicas e simbólicas. Confuso, perguntei então: – “O que está acontecendo? Por favor, Luz, esclareça-me. Quero saber realmente a verdade sobre esta situação”.
Não tenho palavras para explicar, porque foi como telepatia. E a Luz respondeu. A informação transferida foi que as crenças de cada um dão a forma ao tipo de retorno que você obtém diante da Luz. Se for católico, budista ou fundamentalista, você terá um retorno relacionado com o que acredita. E você ainda tem a chance de examinar as coisas, mas a maioria das pessoas não o faz”.



ATENÇÃO!: Hoje, com esta, começou o ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri. Voltei. Entendi..."! Coisa finíssima. Não dá pra perder. Recomendamos ler sempre desde esta Introdução, para fazer sentido. Boa leitura!
AMANHÃ: Capítulo 2 - "Conversando com a Luz"

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Meditar? Orar? Para que?

A juntada é proposital. Meditar e orar são a mesma coisa: conexão, não só no Budismo como em quase todas as tradições de busca interior. Ouvi isso de um lama, brasileiro, gaúcho torcedor do Grêmio, físico, amável e bem humorado: Lama Samten, fundador do CEBB – Centro de estudos Budistas Bodisatwa. Grande mestre.
A primeira vez que ouvi isso não ficou muito claro. Meditar, para mim, era algo muito sério, formal e sizudo, algo do tipo “contato com a divindade”, de preferência de roupa domingueira, terno e gravata (rsrs). Orar, por outro lado, era um “pedir algo”, de preferência sem muita pretensão e arrogância, submisso, para agradar a quem ia conceder o pedido. A ficha foi caindo devagarzinho pela vida. Faltava a palavra conexão: meditar é orar.
E ele dizia mais: quando a gente medita e amplia a consciência, não é só a consciência individual que está sendo ampliada, é também a Grande Consciência Universal, que os toltecas aliás chamavam O Mar Escuro da Consciência (ou A Águia), e os cristãos chamam de Deus. Já pensou na responsabilidade? Mas você que medita, não precisa ficar cheio de vaidade não, esse esforço todo de meditação-oração feito na Terra, é só uma foto 3X4 de um grãozinho de pó no Universo. Uma coisica. Por outro lado pode ficar cheio de vaidade, sim: você está contribuindo para A Grande Obra. Pouquinho, mas tá.
Posto isto, vamos agregar uma novidade ao raciocínio, essa já é  do conhecimento tolteca e hindu, entre outros: o Universo é o resultado constante da luta eterna de 2 forças simultâneas, criação e destruição, e por isso a função dos seres vivos com suas experiências de vida, sejam quais forem,  é alimentar esse processo contínuo e crescente de formação da  Consciência, senão babau, não tem Consciência nem Universo. Isso responde à pergunta do Caetano na música Cajuina: ♫ “Existir, a que será que se destina?” ♫... Destina-se a isso: gerar consciência para o Grande Reservatório Cósmico. Isso é feito por tudo que possui vida, desde um vírus até a forma mais sofisticada de vida, passando pelos seres inorgânicos, e outros que nem supomos que existam.
Dizem os toltecas que uma das suas descobertas como videntes foi que essas experiências que a gente adquire pelo fato de viver e “passar por” no mundo, é que na hora da morte temos que entregar isso tudo de volta ao Mar Escuro da Consciência (À Águia), como pagamento pelo fato de termos recebido a dádiva da vida. Uma troca justa. Mas o grande segredo é que eles descobriram que não é necessário entregar a vida na hora da morte junto com as experiências vividas, já que elas são ligadas. Basta separar as duas e entregar só uma cópia das lembranças conscientes adquiridas, e ficar com a vida. Isso significa ficar com a vida após a morte, ou seja uma forma alternativa de morrer. Você não deve estar acreditando, né?...mas não importa, pois o processo para conseguir a cópia não tem muita moleza, não. Vou dar uma dica. Chama-se Recapitulação. É pau puro. Já falamos disso há uns tempos atrás.
Agora para fechar o raciocínio, que você deve estar achando no mínimo bizarro, vem uma frase de um escritor americano, Dannion Brinkley que, atingido por um raio quando falava ao telefone, passou por uma experiência de “quase morte” e ouviu de um Ser do lado de lá:
"Vocês humanos são heróis. Aqueles que vão para a Terra são heróis e heroínas, porque estão fazendo algo que nenhum outro ser espiritual tem coragem de fazer. Vocês foram à Terra criar junto com Deus.....Nós aqui consideramos todos os que vão à Terra como grandes aventureiros. Vocês tem a coragem de ir, expandir sua vida e assumir seu lugar na grande aventura que Deus criou,conhecida como mundo".
Agora entendi a expressão cristã “sentar-se à direita de Deus Todo Poderoso”...
Ler isso me fez estufar o peito: - Sou um deles. Você também. Somos heróis e não sabemos. Estamos ajudando a construção da Divina Obra... Compreendo agora várias coisas: o por que da afirmação budista de que  “a vida é sofrimento”; a fala do Dalai Lama para não levar a vida  a sério porque ela é só um palco, uma viagem e não a nossa casa; o porque até aqui, na descida do raio de criação, viemos no “piloto automático" e agora começa a difícil subida consciente na nossa evolução; o porque, segundo os hindus,  é um privilégio nascer com a forma humana. 

E vamos nessa pessoal...

ATENÇÃO! ATENÇÃO!: Vai começar um ciclo de 10 postagens (diárias) sobre a experiência de "Quase Morri e Voltei"! Coisa finíssima. Não dá pra perder. Recomendamos ler desde o início, para fazer sentido. Boa leitura!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A doença é seu aliado, não inimigo

Este é um artigo publicado no "La Vanguardia em 27/11/2002", são trechos de uma entrevista antiga, mas de grande interesse. A Entrevistada é Ghislaine M. Victor Lactot Amela, uma ex-médica e autora do livro "A Máfia da Medicina", que desafia o atual sistema de saúde.
"Tenho 61 anos e nasci em Montreal (Canadá). Fui médica e hoje sou Ghislaine Lactot, médica da alma. Minha política? Soberania individual! Acredite em si mesmo: você é um ser divino e se esqueceu.
A medicina moderna promove a doença, não a saúde: a denúncia sobre isso está em meu livro "A Máfia da Medicina". (The Medical Mafia, não publicado no Brasil).
Se você está gripado, não tome nada pois vai encobrir os sintomas. Cuide de seus sintomas, ouça-se! E seu interior, sua alma vai lhe dar a receita. Fique na cama ou não, mas faça o que sente que lhe convém mais. Acredite em si mesmo!
Não culpe ninguém nem se faça de vítima, diga "Eu me dei uma gripe de presente. Eu sou o responsável! Devo me cuidar um pouco". E eu iria para a cama, repousaria, relaxaria, meditaria um pouco sobre como eu tenho me maltratado ultimamente... É isso. Sua doença vem de você, e não de fora. A doença é um presente que você faz para se encontrar consigo mesmo. Ela reflete uma desarmonia interna em sua alma. Sua doença é o seu aliado, sinaliza que olhe para sua alma e veja o que acontece com você. Agradeça, pois ela lhe dá a oportunidade de fazer as pazes com você mesmo!
Fazer a guerra contra a doença? Isso é o que sugere a medicina de hoje, e as guerra só matam, sempre trazem a morte. Um terço das pessoas hospitalizadas hoje, o são pelo efeito dos medicamentos! Nos Estados Unidos, 700.000 pessoas morrem anualmente por causa dos efeitos colaterais dos medicamentos e dos tratamentos hospitalares.
A medicina moderna se esqueceu da saúde, é uma medicina da doença e da morte. Não é uma medicina da saúde e da vida.
Você sabia que na China antiga, um acupunturista era demitido se o seu paciente ficasse doente. Ou seja, o médico cuidava de sua saúde. Entende? Toda nossa medicina é, portanto, um fracasso total.
Prefira remédios alternativos. Eles respeitam mais o corpo que a medicina industrial. A homeopatia (que provavelmente será a medicina do século XXI) acupuntura, fitoterapia, reflexoterapia, massoterapia, a prática da yoga, a  meditação, são  mais baratos, e  bem menos perigosos.
A medicina convencional estatisticamente não o salvaria de um câncer. O que fará com certeza é lhe envenenar com coquetéis químicos, lhe queimar com radiação, lhe mutilar com extirpações... E, ainda por cima, a cada dia há mais câncer! Por quê? Porque as pessoas vivem esquecendo sua alma (que é divina): a paz de sua alma será a sua saúde, porque seu corpo é o reflexo material e concreto da sua alma. Se você se reencontrar com sua alma, se estiver em paz com ela... não haverá câncer.
Se meu filho tivesse câncer eu o alimentaria com sua fé em si mesmo: isso fortalece o sistema imunológico, e afasta o câncer. O medo é o pior inimigo. O medo compromete a sua autodefesa. Nada de medo, nada de se render ao câncer. Tranqüilidade, convicção, delicadeza, terapias suaves. A medicina convencional só deve ser o último recurso, o extremo mesmo. E se sua alma estiver em paz, você nunca irá precisar dela.
As vacinas são produzidas com células de ovário de hamster cancerizadas para multiplicá-las e cultivá-las em um soro de bezerro estabilizado com alumínio (Este da hepatite B, com seu vírus): Você injetaria seus filhos com isso? Eu já fiz isso várias vezes. Eu era médica, mas ainda não sabia o que sei agora. Hoje meus filhos já não vacinam a seus filhos.
A medicina atual mata moscas com um martelo: nem sempre morre a mosca, mas sempre se quebra a mesa de cristal. Há tantos efeitos colaterais...
Por que abominei a medicina? Tornei-me uma médica para ajudar. Eu me concentrei em Flebologia, as veias varicosas. Cheguei a ter várias clínicas. Mas fui percebendo o poder mafioso na indústria da medicina, que prejudica nossa saúde, que vive à custa de que estejamos doentes. Denunciei isso... e fui expulsa da Medicina.
Os medicamentos são fabricados pensando na lógica industrial do máximo benefício econômico das empresas e não pensando em nossa saúde. Pelo contrário: se estamos doentes, é que a máfia da medicina continua fazendo dinheiro!
A quem interessa a "máfia da medicina"?
À Organização Mundial de Saúde (OMS), às multinacionais farmacêuticas que a financiam,
aos governos obedientes, aos hospitais e muitos médicos (a maioria por ignorância). O que está por trás disso? O dinheiro. Eu não escolhi nenhum inimigo pequeno, mas eu sei, porém, se eu tivesse me calado, teria ficado doente e hoje estaria morta.
Se a doença for visitá-lo (a), acolha-a, abrace-a! Faça as pazes com ela! Não saia correndo como louco para encontrar um um salvador Seu salvador vive dentro de você. Seu salvador é você!"

Ao ler essa entrevista contundente me ocorreram dois pensamentos extremos vindos do fato de a medicina ter se deixado penetrar pelo formato empresarial capitalista corriqueiro, isto é: são empresas, portanto querem cada vez mais produtos, receita,  lucro e crescimento, menos despesas, emitem ações nas bolsas, etc, etc...  (esse é o ponto crucial da questão). O primeiro pensamento: se eu sou sócio, ou tenho ações de uma empresa ligada à medicina cujo lucro e valor das ações cresce a partir de existirem mais pessoas doentes, o que eu faria se alguém descobrisse uma cura simples e/ou gratuita da doença? O segundo, que é consequência do primeiro: se um curador instantâneo,  por exemplo Cristo, nascesse atualmente e começasse a curar as massas doentes só com sua presença ou intenção, o que a Indústria da Medicina faria?...

sábado, 11 de dezembro de 2010

2012 e Sai Baba

Tenho recebido pedidos para falar de assuntos atuais como 2012, Wiki Leaks, Irã, drogas, violência, vistos sob o prisma da busca interior, então lá vai uma entrevista do grande mestre Bhagwan Sri Sathya Sai Baba sobre esse assunto fervilhante, ambíguo e exaustivamente explorado pela mídia mundial que é 2012.
Há muitos anos atrás ouvi falar de Sai Baba, esse ser humano raro, indiano mundialmente conhecido. Ao ver uma foto dele pela primeira vez, confesso envergonhado que sofri um processo instantâneo de preconceito estético, produto do meu inventário de valores socialmente aprendido. Ele, atuais 62 anos muito bem escondidos pelos cabelos negros como é comum na Índia, parece qualquer coisa menos um mestre. Lembra um pouco o Agnaldo Timóteo com uma enorme cabeleira black power. Deletei-o na ocasião como meu potencial mestre. Pura arrogância do ego que tem "modelitos de guru" muito mais convincentes...
Demorei para ler algo a respeito dele novamente, mas acabei voltando, mais por insistência de amigos buscadores sérios que o respeitam e admiram, e então por sorte  tive uma rápida, justa e saudável mudança a respeito dele, algo que me entusiasmou e ao mesmo tempo mostrou a minha ridícula intolerância gratuita inicial. Um aprendizado duplo.
Quem quiser informação sobre ele é só entrar no Google com seu nome: Sai Baba.
Bhagwan Sri Sathya Sai Baba tem proporcionado alívio físico, mental e espiritual e consolo para literalmente milhões de pessoas. Ele tem sido um guia constante, um pilar de esperança quando tudo parece perdido. Tem supervisionado projetos de que nunca se ouviu falar, ou nunca antes foram vistos no mundo inteiro. A lista de seus trabalhos e projetos feitos com o único propósito de aliviar o sofrimento da humanidade é incrível e continua a crescer mais e mais a cada dia que passa.
Não há nenhuma área, nenhum canto do mundo, nenhuma caminho na vida que Sai Baba não tocou com o seu cuidado e preocupação. Ele tem proporcionando conforto para o estado de incêndio do nosso planeta e as formas cada vez mais ladeira abaixo da nossa existência humana.
Mas o assunto é sobre 2012.  Sai Baba diz:
“2012 não virá daqui a alguns anos.  Já está acontecendo. As pessoas já estão sentindo o calor da fogueira, o arrepio dos tremores de terra, a agudez dos ventos,  a água perfurante dos furacões. A expectativa das pessoas sobre 2012 deve ser a consciência sobre a nossa realidade espiritual.
Sai Baba já deixou claro que há pouco tempo restante até o fim do Kali Yuga, a terrível Era de Ferro,  e o início da próxima Era de Ouro que está  à nossa porta. A Era de Ouro é um tempo onde as pessoas se voltam para o interior, para a sua busca. É quando todas as investigações se dirigem para "quem somos?" . A Era de Ouro assegura  que os valores morais da sociedade serão novamente elevados qualitativamente sobre uma plataforma de crescimento.
As pessoas vão começar a seguir o caminho que os levará ao seu verdadeiro eu.

Pergunta : O senhor ouviu falar de 2012 como um ano em que “algo” ocorrerá?
Resposta: Os mais negativos pensam que nesse ano o mundo termina, mas isto não é real, neste ano começa a Era de Aquário (...). Na verdade este planeta está sempre mudando a sua vibração, e estas mudanças intensificaram-se desde 1898, levando a um período de 20 anos de alterações dos pólos magnéticos que não ocorriam há milhares de anos. Quando ocorre uma mudança do magnetismo da terra, surge também uma mudança de consciência, assim como uma adaptação física à nova vibração. Estas alterações não acontecem apenas no nosso planeta, mas em todo o universo, como a ciência atual tem comprovado (...).Esta alteração magnética se manifesta como um aumento da luz, um aumento da vibração planetária.Para entender mais facilmente esta questão, é preciso saber que a vibração planetária é afetada e intensificada pela consciência de todos os seres humanos. Cada pensamento, cada emoção, cada ser que desperta para a consciência de Deus, eleva a vibração do planeta.Isto pode parecer um paradoxo, uma vez que vemos muito ódio e miséria ao nosso redor, mas é assim mesmo.Venho dizendo em mensagens anteriores que cada um escolhe onde colocar a sua atenção. Só vê a escuridão aqueles que estão focados no drama, na dor, e na injustiça. Aquele que não consegue ver o avanço espiritual da humanidade, não tem colocado a sua atenção nesse aspecto. Porém se liberar sua mente do negativo, abrirá um espaço onde sua essência divina pode manifestar-se, e isto certamente trará o foco para o que ocorre de fato neste momento com o planeta e a humanidade.“Estamos elevando a nossa consciência como jamais o fizemos”.

P: Mas como? O senhor não percebe a escuridão?
R: Sim a vejo, mas não me identifico com ela, não a temo. Como posso temer a escuridão se vejo a luz tão claramente? Claro que entendo aqueles que a temem, porque também fiquei parado nesse lugar onde apenas via o mal. E por esta razão sinto amor por tudo.A escuridão não é uma força que obriga a viver com mais ruindade ou com mais ódio. Não é uma força que se opõe à luz. É ausência da luz Não é possível invadir a luz com a escuridão, porque não é assim que o principio da luz funciona. O medo, o drama, a injustiça, o ódio, a infelicidade, só existem em estados de penumbra, porque não podemos ver o contexto total da nossa vida. A única forma de ver a partir da luz é por meio da fé. Assim que aumentamos a nossa freqüência vibracional (estado de consciência), podemos olhar para a escuridão e entender plenamente o que vivemos.

P: Mas como pode afirmar tudo isso, se no mundo existe cada vez mais maldade?
R: Não há mais maldade, o que há é mais luz, e é sobre isso que falo agora. Imagine que você tem um quarto, ou uma despensa, onde guarda suas coisas, iluminado por uma lâmpada de 40W. Se trocar para uma lâmpada de 100W, verá desordem e um tipo de sujeira que você nem imaginava que havia no local. A sociedade está mais iluminada. Isto é o que está acontecendo. E isto faz com que muitas pessoas que lêem estas afirmações as considerem loucura. Percebeu que hoje em dia as mentiras e ilusões são percebidas cada vez mais rapidamente? Bom, também está mais rápido alcançar o entendimento de Deus e compreender a forma como a vida se organiza. A nova vibração do planeta tem tornado as pessoas nervosas, depressivas e doentes. Isto porque, para poder receber mais luz, as pessoas precisam mudar física e mentalmente. Devem organizar seus quartos de despejo, porque sua consciência cada dia receberá mais luz.E por mais que desejem evitar, precisarão arregaçar as mangas e começar a limpeza, ou terão que viver no meio da sujeira. Esta mudança provoca dores físicas nos ossos, que os médicos não conseguem resolver, já que não vêem uma doença que possa ser diagnosticada. Dirão que é causado pelo stress. Porém isto não é real. São apenas emoções negativas acumuladas, medos e angústias, todo o pó e sujeira de anos que agora está sendo visto para ser limpo. Algumas noites as pessoas acordarão e não conseguirão dormir por algum tempo. Não se preocupem. Leiam um livro, meditem, assistam TV. Não imaginem que algo errado ocorre. Você apenas está assimilando a nova vibração planetária. No dia seguinte seu sono ficará normal, e não sentirá falta de dormir. Se não entender este processo, pode ser que as dores se tornem mais intensas e você acabe com um diagnóstico de fibromialgia, um nome que a medicina deu para o tipo de dores que não tem causa visível. Para isto não existe tratamento específico – apenas antidepressivos, que farão com que você perca a oportunidade de mudar sua vida. Uma vez mais, cada um de nós precisa escolher que tipo de realidade deseja experimentar, porém sabendo que desta vez os dramas serão sentidos com mais intensidade; assim como o amor. Quando aumentamos a intensidade da luz, também aumentamos a intensidade da escuridão, o que explica o aumento de violência irracional nos últimos anos. Estamos vivendo a melhor época da humanidade desde todos os tempos(o grifo é meu). Seremos testemunhas e agentes da maior transformação de consciência jamais imaginada. Informe-se, desperte sua vontade de conhecer estas questões. A ciência sabe que algo está acontecendo, você sabe que algo está acontecendo. Seja um participante ativo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Espreita

As habilidades da Espreita e do Sonhar (o sonho lúcido, não o comum) são dois dos pilares do caminho de evolução dos toltecas do Antigo México. Como o assunto é complexo vamos tentar um vôo rasante e compacto, senão ninguém lê. Quem se interessar avise, que a gente dá o caminho com mais vagar.
A Espreita é a habilidade de eu me relacionar no mundo, com o outro, meu semelhante, conseguindo habilmente os objetivos interiores e exteriores com o mínimo de energia e exposição, fluindo sem a interferência do ego. Por que com o mínimo de energia? Porque eu preciso dela para a minha evolução. Não posso ficar despediçando como eu faço o tempo todo. Espreitar não é fingir algo na relação com o outro, mas é usar a necessidade da convivência como uma alavanca de aprendizado interior e evolução, não como um fardo. É um assunto eternamente atual porque o outro é o nosso espelho, ou mais ainda, eu sou o outro. Quem dirige a atividade não deve ser o ego, mas o Intento, outro nome do Espírito.
Espreitar se relaciona fortemente, além do sonhar, com muitas outras unidades de significado desse conhecimento ancestral, como: o tonal, o nagual, o ponto de aglutinação, o pequeno tirano, a impecabilidade, a importância pessoal, os hábitos e rotinas, a loucura controlada, a energia sexual, a consciência intensificada, a recapitulação, e por aí afora...vamos ainda falar disso tudo. São os elementos da sintaxe tolteca.
A arte da espreita, já que lida com pessoas e comportamento é aparentemente exterior, mas por outro lado tem raízes profundas num lado oculto do ser humano, incompreensível à razão habitual, que é o corpo energético.
A Arte da Espreita está ligada ao coração, assim como a Mestria da Consciência está ligada á mente, e a Mestria do Intento ao espírito.
O propósito da atividade de espreitar é deslocar gradual, firme e seguramente o ponto de aglutinação, que é a sede da percepção no ser humano, e fixá-lo além do chamado inventário humano, que é tudo o que nos foi inculcado desde o nosso nascimento pela socialização.
Não deixe passar despercebido o fato de que o desenvolvimento da percepção humana, e portanto da consciência, está atrelado à relação com o seu semelhante. Nada de trabalhar isolado, sair do convívio, ir para uma caverna, ou outro lugar...a gente tem que aceitar o convívio com o outro. O Quarto Caminho também insiste em que o melhor lugar e condição de trabalho interior é onde eu estou agora. Mesmo porque não adianta deixar tudo e ir para Paris, ou Katmandu só porque lá eu acredito que as condições são melhores. Sabe por que? Porque eu levo o meu ego junto...
Com o deslocamento do ponto de aglutinação, a percepção toma contato com um outro estado de consciência muito mais amplo e abarca mundos insuspeitados no Invisível. Só consegue quem tem disciplina e, principalmente acredita no Invisível. Como disse Shakespeare em Hamlet – Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que pode sonhar a tua vã filosofia.
A espreita pode ser aplicada a tudo, mas espreitar a si mesmo é a sua expressão mais fina e valiosa. Eu fico de olho em mim mesmo. Só espreitando... Lembra o personagem do livro O Lobo da Estepe do grande Herman Hesse.
Se fôssemos resumir e condensar os pontos importantes das considerações sobre a espreita, diríamos:
-    É a habilidade de fixar o ponto de aglutinação numa nova posição.
-    É uma batalha silenciosa para conseguir os objetivos da melhor forma em cada situação.
-    É um controle sistemático do comportamento.
-    É uma forma de se relacionar com as pessoas, mas sua atuação tem o objetivo de afinar a percepção do próprio praticante.
-    É colocar-se em "situações limite" (perigo, medo, saturação sensorial, agressão) e se observar para se conhecer a fundo.
-    A espreita é focada no tonal, corpo direito, primeira atenção. O sonho é o oposto (nagual, corpo esquerdo, segunda atenção).
-    Ela move devagar e mantém o ponto de aglutinação na nova posição conseguida (coesão). O sonho é o oposto. Move rápido e não o mantém. Daí a dificuldade habitual de se lembrar dos sonhos.
-    As mulheres são naturalmente mais afeitas à espreita que os homens.
-    Ela é regida por 7 princípios (falaremos mais tarde disso)
-    Tem 4 passos de aprendizado: implacabilidade, esperteza, paciência e doçura.
-    Seus resultados práticos são: rir de si mesmo, não se levar a sério, e uma capacidade infinita de improvisação.
-    Sua estratégia mais eficaz tem 6 pontos: controle, disciplina, paciência, oportunidade, vontade e o pequeno tirano.
-    Espreita-se tudo, até as próprias fraquezas, mas o estado da arte é espreitar a si mesmo.
-    A espreita é o enigma do coração; a consciência é o da mente; o intento é o do espírito.
-   É um comportamento secreto, furtivo e enganoso para produzir um choque (em si mesmo).
-    Para espreitar é preciso ter um propósito, ser impecável, sair da auto-importância, banir hábitos e rotinas e praticar a loucura controlada (que é fingir-se imerso na ação, mas sem se identificar, nem ser notado).
-    A recapitulação é o ponto forte dos espreitadores. É uma forma especializada de espreitar as rotinas internas. É passar a vida a limpo revivendo-a.
-    Curiosamente, apesar de ser uma atividade de relação, a espreita é melhor aprendida em consciência intensificada do que na consciência comum, sem o inconveniente da tralha do inventário humano.
-    Ela se liga à energia sexual de forma individual. O sonhador usa a energia sexual para sonhar. O espreitador não.
Como dissemos, é só um voo rasante. Agora a sequência é com você, caso se interesse pelo assunto.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Big Bang e a Sintaxe



SINTAXE
Olhando fixamente as suas equações,
um homem disse que o universo teve um começo.
Houve uma explosão, ele disse.
Uma cadeia de estrondos, e o universo nasceu.
E está se expandindo, ele disse.
Até calculou a extensão de sua vida:
dez bilhões de voltas da Terra em torno do Sol.
E todo o planeta aplaudiu;
Concluíram que os seus cálculos eram ciência.
Ninguém se deu conta de que ao colocar um começo no universo, o homem apenas refletiu a sintaxe de sua língua materna; uma sintaxe que para validar qualquer fato
exige começo, como o nascimento,
continuação, como a maturidade,
e fim, como a morte.
O universo começou,
e está envelhecendo, garantiu o homem,
e morrerá, como tudo morre.
Como ele mesmo morreu, depois de confirmar matematicamente a sintaxe de sua língua materna.

A OUTRA SINTAXE

Terá o universo um começo?
Será o big-bang uma explicação?
Essas não são perguntas, embora pareçam ser.
Começo, meio e fim como condição para validar qualquer fato é a única sintaxe possível?
Eis a verdadeira pergunta.
Outras sintaxes existem.
Há uma, entre outras, que permite tomar como fatos as variações de intensidade.
Nessa sintaxe, nada começa e nada tem fim;
assim, nascimento não é um fato claro e bem definido,
mas um tipo específico de intensidade,
assim como a maturidade e assim como a morte.
O homem dessa sintaxe, ao olhar suas equações,
percebe ter calculado variações de intensidade suficientes para afirmar com autoridade
que o universo nunca começou
e nunca terá um fim,
mas que passou, passa e passará
por intermináveis flutuações de intensidade.
Este homem pode bem concluir
que o próprio universo é o veículo de intensidade,
no qual se pode embarcar
numa viagem de mudanças sem fim.
Concluirá tudo isso e muito mais,
Quem sabe sem nunca perceber
Que estará simplesmente confirmando
A sintaxe da sua língua materna

Introdução do livro O Lado Ativo do Infinito – Carlos Castaneda (sic)